Capítulo Dezessete

1.4K 147 337
                                    

"Como a lenda da fênix

Tudo termina com começos"

Daft Punk – Get Lucky


Pensar no Mauricio havia derrubado um pouco meu humor, mas ele soube bem levantá-lo. Sempre sorrindo, me cutucando e falando besteiras, Bruninho conseguiu me puxar para sua atmosfera mais alegre.

Eu me sentia preparado para fazer as coisas com ele, mas não esperava que ele me agarrasse assim que fechasse a porta da sala.

As mãos dele eram grandes, grossas e rudes. Desajeitadamente, elas deslizavam pelo meu corpo. Caralho, era bom senti-lo ali atrás de mim, roçando e me forçando contra ele.

Não deu dois segundos e ele me virou de frente. Sua língua se afundou dentro da minha boca e pude sentir bem sua barba que já não estava tão rente roçando contra minha pele lisa. Era gostoso.

— Pega no meu pau — ele murmurou entre um beijo e outro.

Como eu queria muito, o fiz sem pensar duas vezes.

Por debaixo da calça, o senti o melhor que pude. Grosso e grande como eu sabia que era — apesar de ainda não tê-lo visto propriamente — apertei-o com força e recebi a resposta por meio de um espasmo.

Cambaleando e tropeçando, fomos subindo para o quarto aos poucos.

Só lá em cima que ele foi me soltar.

Mal tinha me desvencilhado e dado alguns passos na direção da cama e, assim que me viro para vê-lo de novo, ele já está apenas de camiseta e cueca, e já fazendo o possível pra se livrar da parte de baixo.

Eu ia me despir, quando ele me pegou pelos braços e me derrubou na cama. Bruscamente, ele arrancou minha roupa em segundos, me deixando completamente pelado. Apoiando os braços ao lado da minha cabeça, ele mergulhou em mais um beijo. Sem descolarmos os lábios, o auxiliei a tirar a camiseta. Porra, eu precisava sentir suas costas. Primeiramente, deslizei minhas mãos com suavidade, como que para verificar a textura da pele e o calor, mas em seguida, as pressionei com força, fazendo-o deitar sobre mim.

Afoito, ele se ergueu, mas sem se afastar, levando seu pau até minha boca sem falar nada.

Uma breve análise e já pude ver que é maior e mais grosso que do André — apesar de não encorajar comparativos com relacionamentos anteriores, sei lá... foi a primeira coisa que me veio a cabeça.

Bruninho estava muito frenético e já veio forçando de uma só vez. Tive de segurar o pau com a mão pra não engasgar logo de cara.

Eu já tinha visto que ele era peludo — não farto demais, mas também, eu não podia dizer que seus pelos eram curtos. — Eram normais, assim por dizer. Ele não era o tipo de homem que se preocuparia com vaidade ao ponto de se depilar por todo o corpo com frequência.

Por cima de mim, ele apoiou as mãos na cabeceira da cama e forçou o pau pra dentro da minha boca.

Quase engasguei.

Fazia um tempo que eu não sabia o que era aquilo. Porra, eu só podia dizer que estava sendo um bom retorno. Um pouco mais a vontade, deslizei minhas mãos pelas coxas dele enquanto ele ia para frente e para trás. Apesar de relativamente grandes, minhas mãos não eram grandes o suficiente para que eu cobrisse grande parte de suas coxas. O que era bom. Sempre gostei de caras com coxas grossas — e quem não gostava, afinal?

Linhas Estreitas (3ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora