Capítulo 3: Uma lição, sangue acima do ódio! (bônus)

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Corianne.

Senti meu corpo gélido sendo puxado, estava atolada em neve, meu braço bom estava preso ao meu lado e eu não podia fazer nada com o machudo, mas em quanto Olaf abria um buraco perto de meu rosto com suas grande patas, senti Érica tentando resgatar-me, ela reavala-va frases como: "vamos droga" , "Isso Olaf, bom garoto" , "Mas que droga de neve!"

Érica e seu mal humor, se eu não estivesse nesse estado estaria achando graça. Senti meu corpo erguido e os braços de minha irmã pendendo em meu corpo em volta de minha cintura.

- Mas que droga Corianne, oque houve com seu braço? - ela perguntou quando a vi cutucando meu machucado. - Você não sente?

- Não. Torci meu pulso movendo emadeirados e depois um deles caiu sobre o mesmo braço, não o sinto desde então. - Falei com um pouco de esforço.

- Mas que grande droga! Preciso te tirar daqui antes que Lucas descubra que é um monstro com super poderes e resolva testar conosco!

Lhe dei um sorriso fraco.

- Você consegue andar?

- Sim.

- Não precisa fazer esforço mas também não tombe agora!

Fiquei de pé com sua ajuda e foi ai que olhei onde estavamos a avalanche tinha nos encoberto, mas parte da neve que caiu estava mais a nossa frente e uma espécie de tubo se formou onde Erica havia cravado a lança. Com certeza por trás daquela muralha de neve a nossa frente estava Lucas e não podiamos ficar mais tempo paradas.

- Venha Corianne, se apoie logo em mim droga!

- Mas e Olaf?

- A caso não sabe que ele é mais esperto que nós duas juntas? Ele virá em nossa retaguarda, agora venha! Depressa!

Obedeci prontamente, nunca a vi dando ordens a mim, claro! Eu nunca as obedeceria mas agora o caso é diferente.

Subimos a espécie de tubo que daria um ótimo tobogã se a situação fosse diferente, Erica agarrava sua lança com uma mão a cravando a cada avanço, sustentando assim nosso peso, em quanto seu outro braço se ocupava em me dar equilíbrio.

Chegamos ao topo íngreme da colina, e avançamos mais alguns metros até meu corpo exausto tombar no chão, senti Olaf lambendo o meu rosto me ajudando a prosseguir acordada.

- Você não pode desmaiar agora Corianne, não vou conseguir nos tirar daqui sozinha!

- Então vá Erica, eu espero aqui.

- Você está louca? Se eu te deixar largada aqui todos me matam e eu posso ser um péssimo ser humano mas não vou cair a este ponto.

- Sim. Você é um péssimo ser humano!

- Ah, obrigada por concordar com meu auto desacerte.

- Você nem é dramática a este ponto. Nos poupe. Deixe Olaf comigo então.

- Corianne, entenda de uma vez que não vou te deixar aqui, já estamos no topo da colina, daqui já posso ver o castelo, logo a frente tem uma estrada, precisamos ao menos chegar lá, as equipes de buscas por você devem estar voltando a esta hora e passam por ela.

- Buscas por mim?

- Claro sua tonta! Achou que íamos seguir a vida sem você assim simplesmente?

- Você não ia querer isso?

- Ih, garota você não pensa né? Por mais que seu noivo seja um baita de um gostoso eu não seria opção se você saisse de cena!

Eu com certeza dei uma gargalhada interna com isso, mas só até ela prosseguir.

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