Capítulo 5: Um Noivado em meio ao caos (bônus)

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Maven.

- Eu quero Lucas Geller tio, você me entendeu? Quero eu mesmo traçar minha espada naquele miserável, então não ousem mata-lo. E mais... quero a segurança mais do que reforçada para meu noivado com Corianne, não desvencilhem os olhos dela, não quero a segurança dela em risco.

- Bom, é isso não é mesmo filho? - perguntou-me meu pai com um certo código em seu tom e em seus olhos, foi ai que entendi que alguém estava a ouvir meus esporros.

Encarei dois pares de olhos castanhos tão brilhantes que pareciam estudar meu comportamento. Confesso que fúria me tomava quando eu pensava em Lucas sozinho com ela, poderia ter se aproveitado dela, machucado ela, quando encarei o braço de Corianne no dia de sua volta, imaginei tudo que podia ter se passado com ela, cada cena pior que outra, quando ela me contou como havia se machucado algo amenizou dentro de mim, mas nunca mais deixarei sua segurança exposta, me sinto um imbecil quando lembro que não percebi Lucas nos seguindo, cai como um idiota em quanto ele levava parte do meu coração com ele, ter ela aqui tão perto de novo me traz alivio, ela tem lutado comigo e Atos para não virarmos monstros, tento não decepciona-la ao mostrar minha arrogância, mas é maior que eu quando imagino alguém machucando as pessoas que amo.
Levantei do trono agradecendo meu pai com um olhar, por não me deixar como um lobo traiçoeiro na frente de Corianne. Encerrei a reunião e me despedi de Atos e Niall que voltaram a seus afazeres, fui até minha preciosidade que ainda me fitava encostada em uma pilastra totalmente sem postura o que me fez sorrir pela primeira vez nesse dia, depositei um beijo em sua testa e sorri de sua postura desajeitada, ela não ligou, e antes que pudesse me afastar senti suas mãos segurarem meu rosto e me deixar um beijo apaixonado.

Suspirei ao ser largado.

- Tenho que mandar esses guardas a forca! - falei forjando raiva.

- Oquê? Como assim o que fizeram?

Seu tom de preocupação era totalmente evidente.

- Por liberarem a entrada de qualquer pessoa na sala do trono, com ousadia o suficiente para beijar o rei.

Sua gargalhada foi o som mais lindo que ouvi.

- Você é um bobão!

- Ah, é mesmo? Acho que mudei de idéia quem vai para forca é você. - falei com um sorriso travesso se formando em meu rosto.

- Que rei mais autoritário. - terminou sua frase depositando beijos em meu pescoço que me arrepiaram completamente. - Tem certeza que quer se livrar de mim? - perguntou esperta passando a mão em minha nuca até seus dedos enlaçarem em meus cabelos.

- Calma ai espertinha, você está me acediando num local perigoso. - falei sorrindo sem me desvencilhar de seus toques que me acendiam totalmente.

- Ah, sim quase esqueci do porque vim até aqui. - ela para abruptamente e me arrasta até o trono e joga meu corpo no assento, não reajo a nenhum movimento apenas encaro seus olhos que faiscam me olhando. - Você fica tão lindo quando esta mandão.

Eu ri daquilo.

- Não vai reclamar de nadinha que ouviu? - perguntei confuso, ela havia me repreendido sobre ódio e me pegou exalando ele ao entrar aqui.

- Não estou preocupada com isso neste momento. - disse mordendo os lábios me fazendo arquear uma sobrancelha.

Meus braços foram involuntariamente a sua cintura puxando seu corpo para mais perto, não demorou muito para seu corpo está bem alinhado ao meu, sentada em meu colo bem de frente para mim Corianne beijava meus lábios com uma lentidão que estava me matando, em quanto uma de suas mãos estava fincada em meu pescoço, a outra segurava os fios de cabelo que ultrapassavam minha nuca, em quanto eu me limitava a segurar firmemente sua cintura, lembrando que ainda não podia passear minhas mãos em todas suas curvas. Em poucas horas Corianne seria oficialmente minha noiva e em pouco mais que vinte dias,  minha mulher. Ao lembrar disso meu pudor se esvaiu e tratei de trazer mais seu corpo de encontro ao meu, já não havia espaço algum e as saias de seu vestido não nos ajudavam muito, só me dei conta do que estavamos fazendo e onde estávamos fazendo quando ouvi um pigarro alto.

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