MARILIA - Kiss It Better | Vol. 2

Capítulo 7

Alguns dias se passaram, Manuella ainda estava em Paris, que saudades eu estava dos meus amores. Eu falava com elas via chamada de vídeo todos os dias. Minha neném estava tão linda e ver o sorriso dela e me ligando durante o dia pra dizer: - Sophia ama a momy e tá com saudades da momy muitão. - me deixava toda boba.

De folga passeando pelo shopping, recebi uma ligação de um número desconhecido. Era Samantha. Conversamos um pouco e ela insistiu que eu fosse tomar um drinque com ela mais tarde. Que ela viria me buscar. Nem deu tempo de responder e ela já tinha marcado o horário.
Samantha chegou, abriu a porta do carro e eu entrei. Ainda brincando com ela - que legal, vou ser presa, porque nem idade pra dirigir você tem. - falei olhando pra ela e rindo da sua cara de irritada. Fomos em silêncio o caminho todo, e ela parou em frente a uma casa imensa e completamente linda. Perguntei de quem era, ela me disse que era de seus pais. Logo, entendi o porque ela estava em todos os shows e em todas as cidades. Montada na grana. Entramos e não tinha ninguem em casa. Ficamos sentadas na sala. Samantha fez drinques e tomamos quase 6 copos. Conversamos sobre tanta coisas e voltamos ao livro.  

Samantha: Terminou o livro?

Marília: Depois daquele dia não li mais. - falei virando mais um copo.
Samantha: Por que Senhorita? - disse enchendo meu copo novamente.
Marília: Fiquei com medo dos próximos capítulos.
Samantha: Medo? Que isso minha jovem. Termina logo. Já tenho até um segundo.
Marília: ah, claro. Engraçadinha nada. Da onde vem isso tudo?
Samantha: Uê, já disse. De você!
Marília: Eu fico sem graça, não faz isso.
Samantha: Sempre te digo que você faz perguntas demais. E depois não quer ouvi a resposta.
Marília: Não vou fazer mais então. Mas, quero saber uma coisa.
Samantha: Diga, madame!
Marília: Você já teve essas experiências loucas. Você tem alguém?
Samantha: Bem, e baseado em fatos reais. Mas, todos pensando em você.
Marília: Meu Deus! - fiquei sem ar e sem voz, ao ouvi ela falar isso. Em pensar que ela fazia sexo daquele jeito e pensando em mim no ato.
Samantha: Você que perguntou de novo! - falou ela se levantando pra pegar mais bebidas.
Bebemos um pouco mais. Realmente estava com medo daquela noite. E continuamos sentadas no sofá. Samantha colocava as pernas dela sobre as minhas coxas, e ao falar qualquer coisa ela mechia em meu cabelo e os colocava por trás das minhas orelhas. Segurando o copo eu a olhava e com medo e assustada. Samantha chegou perto do meu ouvido. 

Samantha: Você não tem vontade de fazer sexo casual?

Marília: Não! - falei respirando fundo, e fechando os olhos sentindo ela passar as mãos em meus cabelos. - eu amo minha mulher. -
Samantha: Eu sei que ama. Marília não estou falando de sentimentos. Estou falando de sexo, de momento, de corpo, de calor, de desejo, estou falando de experiência, eu e você?
Marília: Como? - falei fingindo de desentendida.
Ela encostou a boca em minha orelha e as mãos desciam no meu busto, tentei tirar, mas já estava envolvida demais, e só coloquei o copo sobre a mesa e fechei os olhos a sentindo.
Samantha: Vem comigo? Deixa eu te fazer mulher. Você não precisa fazer nada. Nem me beijar se não quiser. - ela colocava a mão dentro da minha blusa, tocando meus seios devagar. Eu estava com tesão. Que não conseguia nem responder. - não tem sentimento, não tem amor, e só eu e você, aqui agora, o que me diz? Só faço se você quiser.
Marilia: aaaaaaan estou confusa, estou com medo. - falei com a voz ofegante.

Samantha: Ninguém vai saber. Amanhã nada disso aconteceu, só vai ficar na nossa memória. Não pensa na sua mulher agora. Se entrega pra mim? - ela tocava o bico do meu seios, e eu sentia perfeitamente as pontas do seu dedo me acariciando. A música começou na casa toda, e isso mecheu comigo. Eu a olhei, encarava a sua boca, na minha mente não passava nada, nem Manuella, nem Sophia, só a cena de sexo que ela descrevia em suas linhas daquele livro.