Capítulo 19

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Depois de horas tentando me recuperar dessa situação. Coloquei minha cabeça no lugar. Não podia perder Manuella por um beijo qualquer de balada, depois de ter transado localmente com outra pessoa e ela ter me perdoado. Liguei pra ela, com quase 24hs sem falar com ela. Perdi desculpa pelo surto e prometemos viver nosso relacionamento agora. Fazer da certo de novo. Nessa hora pensei, afinal quem menos presta nessa história toda, nascemos pra ficar juntas mesmo. Só queria minha casa, minha esposa e minha filha. E foi isso que fiz. Abraçar Sophia acabava com toda ferida no meu coração. Senti Manuella do meu lado era tudo que eu queria. Essa seria a última semana longe delas, que daqui 7 dias, embarcamos juntas para a turnê, nos três.
Estava no hotel em um domingo chuvoso. Tinha acabado de ver meus bebês na chamada de vídeo. Deitei sobre a cama. E o telefone tocou. Era Samantha. Perguntando se tinha lido o livro. A informei que não. Ela me convenceu em ler. Desliguei e comecei. Pulei as primeiras folhas do prefácio e já fui para o 1° Cap. .

A Outra - Por Samantha Shannon. . (...) Eu não podia negar que meus sentimentos e meu corpo quente nunca quiseram tanto uma mulher como essa. Nossos corpos se entrelaçaram e se envolveram como um quebra cabeça. Eu não queria que ela me tocasse, eu queria tocá-la. Queria sentir seu gosto em minha boca. Queria tocar o gozo dela com os dedos e por na minha língua. Isso seria questão de desejo, questão de prazer, questão de momento, questão de eu e ela fazendo sexo. O que seria inevitável desejar ela outra vez. Mas, tendo que me conter em ser a Outra pra sempre. (...) .

Eu queria parar aquela leitura porque já sabia a merda que podia dá. Mas era mais forte que eu e continuei. 

(...) Foi bem aquele dia que a encontrei toda de branco com uma blusa verde por baixo. Falar ao pé do ouvido dela nunca tinha sido tão prazeroso. Estávamos nós na porta daquele quarto. Não contive meu corpo a peguei pelos cabelos e a coloquei de costa pra mim, encostando a sobre a parede. Minhas mãos passavam pelas suas pernas e subia em sua virilha. Tirei seu blazer e desci sobre a suas costas abrindo seu zíper e a deixando só de calcinha. Subi mordendo a sua bunda, na qual ela me correspondia já gemendo de prazer. Meti um tapa certeiro em sua bunda na qual ela se esquivou pra trás. 'Vadia, hoje você é minha.' disse em seu ouvido enquanto a mordia lentamente. Encostei minha virilha em sua bunda e minha mão já descia em sua buceta que molhava meu dedo já excitada a desgraçada. Colocar meus dedos com ela rebolando a bunda pra mim era extremamente gostoso. Seus movimentos me ajudava a ir mais profundo. E gemendo ela gritava meu nome. A penetrava de forma que a fazia delirar. Descia minha língua em seu corpo até sua bunda, experimentei todas as suas partes de trás, tão boas quanto a frente me virei e chupei sua buceta até gozar. Sair do quarto a deixando só de calcinha. Eu era a outra, tinha que ser rápido antes que alguém entrasse naquele lugar. (...)

Que desgraçada! Gritei alto a ler esse capítulo. O ódio que eu estava sentido. Ela tinha me dito que era um livro diferente. Meu Deus! Como eu estava excitada. Eu não tinha por onde correr. Toda gozada sozinha naquela cama. Eu mesmo toquei minha virilha que estava encharcada e me penetrei, uma das coisas que eu nunca tinha feito na vida. Estava me sentindo horrível, mas eu precisava soltar aquilo. Filha da puta, caralho, que desgraçada! Era o que eu falava por ela me deixar assim.  

MARILIA - Kiss It Better | Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora