irmãos

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   Desde que nascemos estamos em constantes mudanças, tanto fisicamente como emocionalmente, tudo muda de uma hora para outra ou de forma lenta, uma vez você acorda amando unicórnios e fantasiando um amigo imaginário e no outro você sonha está no topo da pirâmide de popularidade do ensino médio sendo aceita e amada, a garota que todos os garotos olham e querem  para si, mesmo que seja só por você  ter a melhor bunda ou os seus peitos serem  grandes como de nenhuma outra  garota, em poucas vezes por que sua inteligência é admirável.

    O ano passado foi um ano onde minha vida mudou, e foi  mudanças que até  hoje  preciso rever as escolhas que me levaram até aquele momento, eu já fui a garota que os garotos querem, a invisível, e a que todos consideram vadia, e até agora nunca me encontrei, não sei quem sou nem  pelo que luto, e se me perguntarem qual é meu ideal de vida   ficaria calada.

   Levanto da cama ,consigo escutar o som da TV no quarto de Ravi , ele chegou a meia hora o ouvir subindo as escadas tentando não acordar nossos país.

  Abro a porta devagar entrando, ele está deitado na cama assistindo um reality, faz sinal para o lado vazio na cama o quarto de Ravi é com as cor da nossa antiga escola , azul , com uma estante de troféus, alguns livros e uma armário, fora a TV que ele fez questão de ter no quarto para quando sair deixar ligada fazendo papai achar que ele estar  assistindo.

—Mamãe falou que foi um bom jogo!

—E você não foi.

—Sentir um pouco de rancor na voz—ele muda de canal ficando calado—ei, quase nunca vou nos seus jogos  e você nunca pareceu se importar.

   E nem tinha por quê até os pais dos outros garotos do time gritavam por ele, qualquer uma sabia que ele era bom e  se isso não fosse o bastante tinha a simpatia que ganhava qualquer um.

—É  uma escola nova , não lhe ocorreu  que ia precisar de apoio?

  Apoio meu corpo no cotovelo encarando o rosto dele que não me olha.

—Tem meu apoio, e se precisasse de mim lá eu estaria mas você  é maravilhoso no que faz um dos melhores.

  Ele olha para mim com uma expressão neutra.

—Eu amo você  Marjorie, amo, mas você precisa parar de magoar as pessoas a sua volta— e é ai que percebo, ele não esta falando sobre o jogo, mas também não sei sobre o que está falando, pensei que tivéssemos superado o assunto de eu ter fugido de casa, mas um erro muitas vezes definir quem você e talvez seja o caso desse.

     Tudo bem ter um irmão distante e outro que não consegue perdoar você!Todas famílias tem um drama, e se Ravi prefere guardar a raiva dele para jogar na minha cara pouco a pouco entendo , mereço boa parte dela, se ele vai fazer eu ser a pessoa que não liga para a família  ok , mas não preciso ficar aqui,

   Levanto da cama saindo do quarto.

                                                                                        ☆☆☆☆☆☆

   Durante o café da manhã Ravi não fala comigo, e quando Philip chega para me levar para passar o final de semana com ele Ravi diz tchau sem nem desviar os olhos da televisão, sei que mamãe percebe a tensão entre nós por que a vejo tentando preencher a conversa na mesa onde nós deveríamos está atormentando um ao outro.
   
  Phillip decidiu que eu não iria fazer uma tatuagem em mim, mas tudo bem usar Steven para eu aprender a tatuar, Zara avalia enquanto Philip torce do outro lado da sala para eu cometer um erro e acabar desenhando um pênis como Esther , mas para a sorte de Steve tatuar não é muito diferente de desenhar, resultado fica excelente.
  
  No final subimos para o apartamento de Philip onde me encontro jogada mo sofá comendo brigadeiro, e ele está no quarto, apareceu alguma coisa de ultima hora para ele ir e não pode me levar .

Se for?Será?Nada!Onde histórias criam vida. Descubra agora