surpresa!

12 5 2
                                    

   Me jogo sobre graieh que estar desmaiado encima de um colchão, Isabella teve que ir para casa alguma coisa haver com o divórcio de titios e cooper se juntou a mãe dele em algum evento beneficente da faculdade, william luta contra uma frigideira tentando fritar ovos e o apoio do meu irmão seria importante.

   Ele abri os olhos piscando várias vezes pulo de cima dele.

—Você precisa escovar e ir lá fora em dez minutos William não é bom na cozinha e preciso tomar café— ele passa a mão pelo rosto e levanta fazendo um gesto com a cabeça.

   William já quebrou 5 ovos na pia, vou até ele revirando os olhos ,como ele conseguiu se virar em Paris sem a mãe por perto é um mistério, ele larga a frigideira na pia e me olha dando de ombros vou até o lado dele.

—Vamos tomar café em algum lugar que tenha comida de verdade-—falo passando o braço em volta do dele que beija o topo da minha cabeça.

—Tentei !

                      ☆☆☆☆☆☆☆

    Graieh joga mais biscoitos em william que encara a menina na mesa ao lado, se entendi a historia direito os dois ficaram com ela e outras duas amigas na faculdade ,reviro os olhos em cada piadinha de william.

—Homens são sempre assim?—pergunto levantando o olhar do café,graieh dar de ombros.

—Reze para que não— william diz ao olha o decote que a menina deixou mais a mostra levo a mão ao lado da boca dele.

—Está babando—Graieh segura o riso do meu lado.

—Isso e tão bom!—ele diz ainda olhando o decote da garota.

—Falando do bolinhos ou do café ?—Graieh pergunta ao morder um cupcake.

—Não ,do filé!

Reviro os olhos.

—Quem disse que homens de cavernas estavam instintos não podiam estar mais errados —falo.

—Nunca terá problemas com homens, seus irmãos vão garantir isso—Graieh concorda com um gesto de cabeça.

—E lá se vai minha esperança de casar com alguém que me olho como um pedaço de carne—falo—afinal,o que é mais romântico que isso?

William se inclina na minha direção.

—Nada querida—afundo a cabeça nas mãos.

—Ah meu Deus!

Ele coloca a mão na minhas costas.

—Se um homem não olhar para você como se tivesse tendo ataque de asma não vale a pena!

Encosto minha cabeça no peito dele e seguro a mão de graieh.

—De qualquer forma nenhum homem vai amar você mais que nós —cooper puxa a cadeira senta, pegando um bolinho .

   Ser uma pessoa melhor deveria ser minha meta pelas próximas vidas , ainda assim eu não mereceria o que tenho agora.
          
                     ☆☆☆☆☆☆

   A casa de Remod está com todas as luzes desligadas , ele deve está no porão fazendo alguma coisa que não é muito legal, pego o pequeno bolo com as velinhas encima com uma mão e coloco o chapeuzinho com a outra e vou até os degraus batendo de leve na porta .

  Graieh teve que sair com William, e cooper foi para o treino , aproveitei para vim aqui , ele é parte da minha familia é sinto falta dele de poder conversar.

Escuto os passos dele arrastados no piso e quando ele agir a porta está com uma arma na mão levanto o bolo para ficar na visão dele ainda tentando manter o sorriso no rosto, ele guarda a arma passando a mão pelo rosto e sorrindo.

—Surpresa!

—Você lembrou—ele pega o bolo da minha mão acendendo a luz da sala e fazendo sinal para eu entrar.

   A sala está arrumada em uma prova que milagres existem, o chão está limpo e não vejo cigarros jogados pela estante, há apenas algumas cervejas vazias encima da mesa de centro , ele tira elas de lá colocando o bolo encima e saindo para a cozinha para pegar um isqueiro e pratos .

   Acendo as velinhas e cantamos parabéns para ele, antes juntavamos  a nossa família e o bolo era bem melhor, fora que fazíamos no Jardim de mamãe e não em uma casa escura e abafada que me deixa chapada só  com o cheiro de maconha.

—Qual é sei desejo?—pergunto antes que ele assompre a velinhas.

—Se econtar não se realiza—ele as apaga ,bato palmas empolgada ele tira um pedaço do bolo me entregado e tira um para ele—sua mãe veio aqui.

   Fazemos isso todos os anos, não pensei que ela viria nesse, nós esperávamos papai sair e meus irmãos também e aí íamos na confeitaria favorita de Remod e pegava o melhor bolo de chocolate e trazia para ele, mamãe nunca trazia presentes nem eu, Remod diz que é uma tática do capitalismo para nós tirar dinheiro mas no final mamãe sempre acabava o comprando algo para ele uma semana depois e deixando na porta para ele.

—Não tinha certeza se ela viria— falo.

—Nem eu —ele inclina a cabeça para o lado —o que me surpreendeu é você ter aparecido .

—Sempre venho com ela.

—-É, mas dessa vez vocês estão morando em outra cidade.

—Pensou que por isso deixaria você passar o aniversário sozinho? Sabia que eu amo qualquer desculpa que me faça comprar um bolo.

—Ah, sei muito bem disso, por qualquer coisa que acontecia você comprava bolo, isso é uma mania muito estranha marjorie—ele fala rindo.

—Talvez tenha razão—digo rindo também.

—Lembra aquela vez que o gato da senhora simmos morreu? você comprou um bolo— ele diz rindo — e quando você derrubou o bolo de Ravi no oitavo ano você comprou outro bolo para se desculpar.

—Para — peço rindo —você me faz parecer uma maníaca!

—E você não é?

—Claro que não —falo batendo na cabeça dele —só que todo mundo gosta de bolo!

—Não quando seu gato morre!

—É claro que gosta!

—Quando Conde morrer mando um bolo para você!

—Conde não vai morrer!

—Com a dona que tem o que me surpreende é ele está vivo!— levo a mão ao peito.

Meu celular toca,pego olhando quem é e volto a guardar.

—Melhor você atender.

—Hoje só tenho tempo para um irmão.

Seguro a mão dele a apertando de leve, mas do que tudo quero que ele saiba que não faço isso por caridade ou algo assim e sim porque sinto falta dele, tanto que chega a doer.

— Mas ainda estou com raiva, sou uma ótima mãe!

—De um gato?

—Sem dúvida!

Se for?Será?Nada!Onde histórias criam vida. Descubra agora