Se for?Será?Nada!

Amor próprio

    A tinta na parede do meu quarto estar secando, pretendo passar em uma loja para comprar mais pincéis e tinta, acabei de desenhar um  lua na parede ao lado da minha cama com estrelas em volta dela.

  Levanto limpando meus jeans velho, e calço um tênis, não conheci a vizinhança ainda só sei que todos que moram aqui tem o triplo do nosso dinheiro, se michael não tivesse pagado a casa e os móveis não seríamos capazes de morar em um bairro como esse se não usasse o fundo para a faculdade de todos os meus irmãos.

   Desço as escadas, mamãe estar na cozinha colocando as coisas no lugar, a abraço, ela vira beijando meu rosto.

—Oh ,pensei que tinha saido com ravi—seus olhos estão marejados, ela tenta olha para o outro lado, semicerro os olhos.

—A senhora está bem?—ela vira para mim agora limpando uma lagrima.

—Ah querida, foram 20 anos naquela casa, só estou melancólica —ela dar de ombros.

—pensei que tivesse gostado da casa nova.

Ela faz que sim.

—E gostei, só fico me recordando de tudo que passamos naquela casa, lembranças —seguro as mãos dela.

—Também faremos memórias aqui  ,e será nosso lar.

—É ,será —ela seca o rosto e sorri —pode me ajudar com as xícaras?

Faço que sim e começo a colocar no armário.

—Michael ligou.

  Respiro fundo.

—Ele queria o quê?

—Saber como estão as coisas com você.

—E a senhora?

—Que estava bem, porém estar mal por causa dessa tensão com seus irmãos.

—Não sei mais como pedir desculpas !—digo—e essa história da escola.
  
  Minha nova escola e orlando reeves uma das maiores escolas da cidade, onde a contia que você paga por mês daria para pagar uma casa, tudo por exigência de michael.

—Ele só quer seu bem, que tal fazer um jantar!—olho pasma para ela, em todas as situações mamãe acha que pode resolver com um jantar, se ela briga com papai faz um jantar, se algum de nós não estar conversando fazemos um jantar,  e assim vai—Ele iria amar, e você já fazia as pazes com todos!

—Papai não gostaria de saber que eu estou na cozinha da casa nova—ela rir lembrando do estrago que fiz da última vez que tentei fazer um jantar ,no final acabou que tivemos que comprar pizza e um fogão novo.

—e você pensa que eu não iria ajudar, amei meu fogão novo, não vou deixar acabar com ele mocinha.

—e quando seria esse jantar ?

—domingo.

—ótimo!

—só não vamos falar que é você que vai cozinhar!

—tudo bem, mamãe!

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Se me perguntarem como deixei chegar a aquele ponto não saberei responder, apenas permitir,porque não sabia o que estava fazendo (mesmo se soubesse) não parei ,ou protestei, eu o olhava  bêbado jogado encima  da cama depois de chegar de alguma festa para a qual eu não tinha sido convidada e sentia nojo dele, mas mesmo juntando todass as minhas coisas não conseguia o deixar, no fim voltava para segurar o balde quando ele precisasse vomitar.

    A imagem dos meus irmãos as vezes aparecia para piorar as coisas, eu  sabia que ele ficava com outras garotas, mas tudo bem! elas davam o que ele queria e então eu não precisava fazer nada, mas era para mim que ele voltava ,era fácil ignorar.
 
  Porém é difícil ignorar certas coisas, como quando você estar na casa de um amigo dele ,e precisa comer alguma coisa que não tenha passado pela privada ainda, só que você não sabe o nome da cidade e piorou  as ruas, passei horas procurando algo gorduroso para colocar na boca.

   Porém não se pode tomar café quando já são 13:00 da tarde, parei em um restaurante velho que tinha cheiro  de óleo velho, quando conseguir voltar para casa já era noite ,estava esgotada meus pés doíam  e eu não tinha levado casaco se posso lhe garantir algo era que não pretendia passar o dia fora.

    Meus planos eram entra ,tomar um banho longo e trocar de roupa para poder dormi.

  Quando entrei no quarto ele já estava ocupado, e isso era hilário, pois o casal que o ocupava tinham tido a mesma ideia que eu ,tomar um banho, só que eu não pretendia fazer tanto barulho eu cantaria um pouco mais aquilo estaria fora dos meus planos.

    O casal saiu do banheiro ainda se agarrando ,e dar para acreditar que a primeira vez que vi meu "namorado" nu foi se agarrando com outra menina que também estava da mesma forma.

   Ela parou e fez sinal para mim, pegando um pano e se cobrindo, ele não teve essa preocupação.

—cuidado com um piso molhado vocês poderiam cair—disse.

—já chegou?—ele fez sinal para a menina vestir a roupa e sair.

—é o que parece!—falei começando recolher minhas coisas e jogar na mochila .

—você sabia muito bem que eu ficava com outras garotas, você não e burra!

—veste uma roupa.

Eu tentei me acalmar ,mas eu gostava dele, gostava de como o cabelo dele lhe dava o contorno perfeito do seu sorriso cheio de insinuações e tinha sido com ele que eu experimentei tudo aquilo.

  Levantei e fui até um pequeno espelho ,não me via, pois se a garota de meses antes ainda fosse aquela ,ela já teria ido embora, isso era errado se tantas formas.

    Ele voltou e estava com um sorriso, e eu sei que deveria ter ido embora e o deixado com todo aquele ego ,mas não fiz isso, talvez porque eu o amasse ,mas em questão acho que fiz isso por não me amar.