Ciúmes

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Mas menino
Eu sinto ciúmes
Do vento que lhe bagunça os cabelos
Da chuva que lhe corre o corpo
Da brisa morna que lhe toca o rosto
Eu sinto ciúmes
Do próximo sorriso
Em que teu olhar distraído
Vai descansar
Das próximas mãos
Que se entrelaçarão nas tuas
Que sentirão teu ser
Sob as digitais
Porque queria ser eu
A pele que você desnuda
O ponto de paz
Onde deita teus ossos cansados
Teu cais
Ou o doce motivo
Da tua perdição.

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