Com o tempo a gente acostuma,
acostuma com a ausência,
acostuma com a dor.
E quando a gente acostuma,
a gente esquece
e eu não quero esquecer,
então, eu choro,
faço dos meus olhos céu
e desabo em tempestade.
Rasgo meu peito com as unhas,
rasgo meu ser em pedaços,
recaio.
porque eu te amo.
Porque se existe alguém que eu bato no peito e digo que amei,
esse alguém é você,
porque a porra do teu amor
foi a coisa mais bonita que senti
Abstinência.
Estou pouco me fudendo
se nada parece se encaixar.
Diabos, eu não devia te perder assim,
as pessoas não deviam perder quem amam
e passar pelo inferno
que é ver cada lembrança virando pó,
virando nada,
tentar parar no tempo
na esperança de gravar um olhar, um sorriso.
Não. É. Justo.
Não é justo porra.
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De Todos Os Textos Que Não Fui Capaz De Te Enviar
PoetryRabiscos de um amor mal vivido que eu não sabia mais onde colocar. Não sei se é prosa, poesia, crônica. Misturo tudo e coloco na mesma caixinha poís não sei desabar de uma maneira que faça sentido, muito menos me expressar de uma forma lógica.