Saco de pão

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Hoje eu acordei,
moreno,
com uma vontade danada
de te escrever
poesia
na pele,
te percorrer,
marcar no teu corpo
minhas digitais,
fazer de ti lar
dos meus falhos versos
e linhas irregulares,
mas infelizmente,
triste poetisa sou
por não poder
usar-te como papel,
então,
derramo
em saco de pão
cada um dos meus anseios
em tatuar no teu ser
meu toque
em forma de poema.

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