Não lhe culpo

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Talvez seja ridículo
O modo como lhe eternizo
Dentro da confusão das minhas palavras
Ou da complexidade do meu amar
Provavelmente
Você já deve ter se cansado
Do meu sentimentalismo barato
E eu não lhe culpo
Se um dia
Você acordar
E não se lembrar
Dos meus versos mal feitos
Ou do meu toque no teu rosto
Da minha voz sorrindo
Quando digo teu nome
Eu realmente
Não ligo de ter sido
Só mais um caso
Só mais um beijo
Assim meio roubado
Pras tuas histórias tortuosas
Pras tuas lembranças desbotadas
Talvez
Daqui alguns meses
Você nem se lembre
Do meu nome
Mas se me esquecer
Me apagar em cada detalhe
For a condição da existência
Pra tua felicidade
Eu aceito
E lhe desejo
Bons amores.

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