É quase meia noite
E me sinto vazia
De sentimento real
Por que apesar de tentar
Me embriagar em outros olhares
Ou sorrisos
No fim do dia
É pelo teu ser
Que anseio
É pelo teu toque
Que minha pele implora
Pela mais simples conexão
Pelos teus dedos
Entrelaçados nos meus
Minhas mãos
Nos teus cabelos
O infinito dos teus olhos negros
Fitando os meus
É por isso
Que espero.
Eu sinto muito
Por ser essa bagunça ambulante
Por que pra mim
Amar nunca significou ficar
Mas eu queria
Como queria
Ficar nos teus braços
Por todas as primaveras
Que viessem
Ou durante a falta de cor
De cada frio inverno
Mesmo que agora
Eu me acabe mais
A cada momento
E seja cada vez menos
A pessoa boa
Por quem você se apaixonou
Eu ainda te amo
Me perdoe a casa bagunçada
E pela falta de jeito
Mas ainda sou teu lar
Se você por algum acaso do destino
Ainda quiser voltar.
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De Todos Os Textos Que Não Fui Capaz De Te Enviar
PoesíaRabiscos de um amor mal vivido que eu não sabia mais onde colocar. Não sei se é prosa, poesia, crônica. Misturo tudo e coloco na mesma caixinha poís não sei desabar de uma maneira que faça sentido, muito menos me expressar de uma forma lógica.