Mas moço
Do sorriso bonito
Dos olhos negros feito noite
Me perdoa
Se eu lhe tenho tão fácil
Na ponta da caneta
Na fragilidade do papel
Se lhe eternizo errado
Em verso borrado
Papel amassado
É essa ânsia eterna
De lhe ter comigo
Apesar crueldade do tempo
Do desamor dos fatos
Mas eu lhe guardo
Em cada batida
Do meu coração machucado
Então procura, menino
Procura em cada verso meu
Que eu prometo
Que você sempre acha
Um pedacinho teu
Sonda nas entrelinhas
No vai e vem das linhas
Que você se vê inteiro
Dentro de cada erro
Do meu amar incerto.
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De Todos Os Textos Que Não Fui Capaz De Te Enviar
PoetryRabiscos de um amor mal vivido que eu não sabia mais onde colocar. Não sei se é prosa, poesia, crônica. Misturo tudo e coloco na mesma caixinha poís não sei desabar de uma maneira que faça sentido, muito menos me expressar de uma forma lógica.
