Questionar o que estava acontecendo era uma ótima perspectiva, pois em todo caso, nem eu sabia o que acorria a ali. Estar abraçando o 867... Aeron, droga, qualquer nome, para aquele homem imenso ao meu redor, era completamente fora da linha e sem falar que eu devia considerar perigoso, e não em apenas um sentindo, mas sim no todo.
Eu não devia estar fazendo aquilo, mas parecia inevitável, ainda mais quando o mesmo parecia tão sincero e triste. Nunca poderia me considerar alguém carinhosa, ou que soubesse como consolar alguém, ainda sim, estava ali com 867... Aeron. Aquele nome até que combinava com o homem.
Ele era grande, forte, mas estava sendo muito delicado, suas mãos grandes seguravam em minha costa com delicadeza. Seu rosto apoiado em meu ombro, a respiração quente, e o som de um ronronar surgiu e me deixou sem fôlego. Deslizei a mão nos ombros fortes deles, sentindo o como parecia quente sua pele. Tentei acalmar minha frequência cardíaca.
- Por que você cheira a morangos e mel?
A pergunta dele me pegou de surpresa.
- Hum... Meu shampoo, talvez.
Sentir os aperto dos seus braços em minha volta se aperta.
- Gosto do seu cheiro.
Engolir em seco. O contato com corpo dele ficou mais evidente. Lembrei de como o homem era nu e tive que controlar o meu pulso. Merda! Mal dia. Eu tinha ido ali para checá-lo, eu tinha recebido relatórios, mas tinha decidido ir vê-lo por mim mesma e saber porque diabos ele ficou oito dias apagados. Mas nunca imaginei encontrar ele de pé e sem roupa.
- Olha, é melhor eu ir agora, pode me soltar?
Tentei me afastar. Ele me segurou e quase ronronou, e foi o som mais sexy que já tinha escutado.
- Ainda não...
- 867...
- Aeron, gostei do nome que você me deu.
Engoli em seco.
- Oh ótimo, mas me solte vai.
Sentir o peito dele se expandir enquanto puxou o ar e a apertou em um abraço...carinhoso.
- Sei que é pequena, delicada, não tenha medo, eu nunca iria a machucar. Você é frágil...
- O que?
Eu não era frágil. O inferno que sempre fui o pior pesadelo de todos na minha infância no orfanato, até a academia militar. Ser tomada como um donzela indefesa me deixou com raiva, bati nos seus braços.
- Calma...
- Não, me solte, agora! Eu não sou a porra de uma boneca de vidro.
Ele se afastou e me encarou com cenho franzido.
- Não, você é a Elle...
- Sim, e não sou frágil.
Ele franziu ainda mais o cenho.
- Mas é pequena.
- Me solte, inferno.
- Eu ofendi você?
A sinceridade naqueles olhos exóticos me pegaram novamente de surpresa. Respirei fundo.
- Não, só me solte.
- Estou te machucando?
- Não.
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Unbroken
RomanceSinopse: QUINTO LIVRO DA SÉRIE DNA O mundo entrou em processo de degradação, graves epidemias e guerras. E para evitar tentar controlar o caos, o governo, adotou políticas quase ditatoriais. Sua mais famosa medida foi a "Lei 569, do código 4" que c...