A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Revisado*
Assim que saí da lanchonete meu celular tocou. Peguei o aparelho no bolso de trás da calça e vi que era o número de Lauren.
– Oi Diana. – Lauren diz quando eu atendo.
– Oi. Já chegaram?
– É por isso que estou te ligando. Surgiu um problema na empresa de Jacob, então não poderemos ir.
– Ok, está tudo bem.
– Daqui dois dias estamos saindo. Dá um beijo em Peter por mim.
– Dou sim, até breve.
Desligo o celular e caminho até o prédio onde James mora. Com o dinheiro que ganhei ontem dançando conseguirei pagar dois meses atrasados. Posso dizer que estou feliz, mas é uma pequena parte minha que se sente assim. Já comecei a procurar alguma casa para eu poder morar, até agora não tive muito sucesso.
Pego meu celular e ligo para ele.
– James falando. – diz.
– Sou eu, Diana. Tenho o dinheiro de dois meses.
– Ah sim, pode deixar com o porteiro, ele é de confiança.
– Tudo bem, até mais James.
– Até Diana.
Encerro a chamada; o simpático porteiro me atende com um grande sorriso, entrego o dinheiro a ele. Volto para casa, é uma longa distância. Eu até poderia ligar para Rachel, mas ela não está na cidade. O pequeno alivio que senti há momentos atrás se foi, agora estou respirando cansada. Minutos depois já quero sentar. Minhas pernas doem. Eu penso em chamar um táxi, mas estou sem dinheiro algum, o que eu tinha na bolsa tive que dar para James. Vida de pobre é uma desgraça.
Debaixo de uma pequena árvore tive um pouco de alivio. Meu celular toca e vejo o nome de Suzie. Fico preocupada, Suzie nunca me liga. Com o coração a mil eu atendo.
– Aconteceu algo, Suzie? – pergunto.
– Estou no hospital com Peter.
– Me passa o endereço, já chego aí.
Suzie me diz o nome do hospital. É um pouco longe de onde estou. Começo a caminhar mais rápido. Meu coração dói ao pensar que algo de ruim aconteceu com Peter. Eu amo muito aquele loirinho. Hoje de manhã estranhei ele não ter me acordado. Parecia meio triste, mas eu pensei que era saudade da mãe.
Fui atravessar a rua com a atenção em outro lugar. Um carro parou quase em cima de mim. Com o susto caí no chão. Minha bunda e cabeça doeram com o impacto, meus cotovelos com certeza ficaram esfolados. Coloco um braço sobre os olhos e respirei fundo várias vezes.
Alguém me ajuda a levantar, minha cabeça gira e agarro a camisa da pessoa.
