Capítulo 26

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REVISADO*

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REVISADO*

   Minha cabeça dói quando acordo. Me sentei na cama e olhei ao redor. Meu quarto no apartamento de Rachel.

  A noite passada se passa na minha mente. Kristana!

  Me levanto da cama e pego meu celular na minha bolsa. Ligo para Andrey, já que não tenho o número de Kristana.

   Um toque diferente ecoa no meu quarto. Sigo o som e encontro o celular de Andrey no chão ao lado de um terno preto.

  Desligo meu celular e vou a procura dele, não demora muito e o encontro dormindo no sofá da sala. O sofá é grande o suficiente, então me deito ao lado dele e adormeço de novo.

💎

Acordo sentindo toques leves nos meus braços, um carinho bom que mal tenho vontade de abrir os olhos.

— Como se sente? — Andrey pergunta.

— Bem. Kristana?

— Ela está bem, Ivan ficou cuidando dela.

   Ficamos em silêncio. Criei coragem e olhei para ele. Olheiras acentuadas, a barba mais cheia. E mesmo assim era o homem mais lindo que já conheci.

— Tenho medo — confesso — Sempre me mostrei ser uma mulher determinada, que não tinha medo de nada. Mas quando se trata de você, eu simplesmente mudo. Ao seu lado tenho muitas inseguranças, medos, felicidade.

Ele tenta me interromper, mas não deixo. Subo em sua cintura, ajeitando meu corpo para ficar confortável.

— Quando eu fiz quinze anos eu criei coragem e impedi que Rose me batesse. Depois daquele, dia ela nunca encostou a mão em mim. Na escola eu não deixava ninguém me intimidar, me humilhar. Quando Megan apareceu e me tratou como nada, eu enfrentei ela; quando Natasha me encontrou no banheiro, eu não dei atenção a ela. Mas por trás de todas essas coisas o medo estava alí. Depois que meus pais morreram eu senti medo, sinto medo até hoje. Mas não deixo as pessoas verem isso.

   Andrey me puxa e me abraça.

— A única pessoa que esteve comigo durante todo esse tempo foi Rachel — falo — Quando Rose me batia, era Rachel que me ajudava. Quando Peter nasceu, Rose cuidava dele. Mas quando ela morreu eu tive que cuidar dele. Rachel sempre me ajudava quando o dinheiro não dava. Minha propria irmã, sangue do meu sangue, nunca se importou com o que acontecia em casa. Saía todo dia e deixava Peter comigo. Eu tinha medo de que eu não conseguisse cuidar dele direito. Cheguei a pensar em me matar.

  Ele beija meu cabelo e me abraça mais forte.

— Eu queria morrer. Eu estava farta de tudo. Eu até tinha planejado cortar meus pulsos e deixar as responsabilidades para trás, mas quando Peter entrou no banheiro, eu desisti e comecei a chorar. Eu não podia deixar ele, nem Rachel. Aqueles dois são as duas pessoas que mais amo no mundo.

"Um mês depois Rose teve um AVC, não me importei com aquilo. Nem quando ela morreu eu me importei. Tive que usar dinheiro que não podia para enterrar ela. As coisas só pioraram depois disso. O aluguel atrasou, a contas aumentavam, Lauren saiu para procurar o pai de Peter. Fui despedida de um emprego, comecei a trabalhar na sua boate. Peter foi embora, levei um tiro, fui despejada de casa"

Solto tudo de uma vez, tento não demonstrar minha voz falhando.

— Minha vida mudou depois disso. Fui morar com você, me apaixonei, conheci pessoas maravilhosas, quase morri. Mas eu me apaixonei por você. Por isso estou disposta a deixar meu medo de lado e tentar de novo.

Levanto o rosto e espero a resposta dele.

Sua resposta e me beijar. Devoro seus lábios em um beijo urgente. Rebolo em sua ereção, um gemido baixo de apreciação quando pelo contato quente.

  Chupo o lábio dele e solto.

— Preciso de você.

Digo baixo em seu ouvido, Andrey me segura e nos levanta. Sorrio surpresa. Enrolo minhas pernas em sua cintura, beijando seu pescoço enquanto ele nos leva até o meu quarto e me deita na cama. Tiro minha blusa e logo depois o sutiã. Andrey solta o botão da minha calça e a puxa para baixo junto com a calcinha.

— Agora você.

Cada peça de roupa tirada eu tremo de prazer. Quando ele tira a boxer e seu membro duro salta livre, eu arfo. Ondas de prazer sobem pelo meu corpo.

Ele deita por cima e me beija. Seus dedos tocam minha margarida e eu gemo alto, elevando meu quadril para receber mais.

— Molhadinha e pronta para mim.

— Sem preliminares, preciso de você.

Andrey me penetra em um único movimento, e eu agarro sua bunda, aos poucos acostumando com todo o seu tamanho. Então seus movimentos começam lentos e prazerosos. Abro os olhos e Andrey está me olhando, não desvio o olhar, quero ver cada nuance que se passa por esse rosto lindo.

Ele aumenta o ritmo, meus seios balançando a cada estocada.

— Vem comigo, baby...

Tomo seus lábios em um beijo urgente, eu gozo gemendo contra seus lábios e não demoro a senti-lo gozar.

  Nossas respirações estão descompassadas. Ele se retira de dentro de mim e deita ao meu lado.

— Também me apaixonei por você.

   Sorrio e deito minha cabeça em seu peito. Ouvi-lo dizer isso faz com que inúmeras borboletas dancem na minha barriga.

— E Natasha?

   Seu corpo fica tenso, sinal claro de que algo grande está acontecendo.

— Sumiu. Mas não vou descansar enquanto não achá-la.

   Alguns minutos depois eu noto que seu pau está duro de novo. Sorrio maliciosa, minhas unhas arranhando seu peitoral.

— Pronto para um segundo round? —  pergunto.

— Com você? Sempre.

Andrey beija meu pescoço, a barba roçando minha pele, levando um arrepio gostoso por todo o meu corpo.

— Tem que dar um jeito nessa barba —  digo, sentando em seu pau.

  Ele grunhe e segura minha cintura, a luxúria em seu olhar me faz gemer, a sensação de ser preenchida por completo é tão boa que quase gozo outra vez.

—  Sim senhora.

Assim recomeçamos tudo outra vez.

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Meu Mafioso #1|Série TambovskayaOnde histórias criam vida. Descubra agora