A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
Hoje à noite eu saio sem rumo E de tudo esquecerei Até do seu nome esquecerei E que você consiga entender como se trata uma mulher Becky G_ Sola
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Revisado*
Sabe aquele dia em que a única coisa que você quer é ficar deitada na cama sem fazer e pensar em nada? É isso que está acontecendo no meu domingo. Desde que Nikolai foi embora há uma semana atrás, a casa está em um silêncio total. Andrey passa grande parte do dia fora, só chega de noite.
Meus dias estão sendo calmos, como nunca tinha sido antes. Até que eu sentia falta de cortar batatas, não pelo serviço, mas sim pela companhia que eu tinha das pessoas.
Rachel chega hoje de tarde. Ela diz estar com problemas com a mãe. Rachel nunca foi de falar sobre a mãe. Mas esse era um assunto que só diz respeito a ela.
Me reviro na cama entediada. Peter me liga todo dia. Conversamos sobre várias coisas. Ele agora está estudando, todo dia me conta conta como foi na aula. Lauren sempre me manda fotos dele. Meu pequeno fica lindo de uniforme.
Meu celular toca. Na tela o nome de Suzie.
— Oi Suzie!
— Oi Diana, acabei de voltar para Chicago. Quero saber se você quer vir me ver?
— Claro que eu vou. Chego em meia hora.
Tomo banho e me visto. Pego minha bolsa e desço.
Ligo para Andrey.
— Oi. Aconteceu algo? — pergunta.
— Oi, não aconteceu nada. Quero saber se posso pegar um dos seus carros?
— Tem carteira? — pergunta.
— Tenho sim.
— Tome cuidado.
— Sempre tenho. Beijo!
— Outro.
Desligo e vou até a garagem. Pego a chave da BMW prata e entro no carro.
Fiz a carteira quando eu estava com 21. Na época não pensei muito por que eu tinha feito, nem carro eu tinha. Mas eu fiz mesmo assim. Passei na aula prática e na teórica.
Saio do condomínio e dirijo devagar, respeitando o limite de velocidade. A cidade está no pique de sempre, agitada e quente.
Passo em uma loja e compro algumas roupas e sapatos. Recebi meu primeiro pagamento. Uma quantia muito boa.
Chego na casa de Suzie.
Olho minha antiga morada. Um monte de brinquedos estão espalhados pela varanda e na grama. Escuto gritos de crianças. Parece que ali virou uma creche.
Bato na porta e sou recebida com um abraço forte de Suzie. Retribuo com carinho. As vezes um abraço é tão bom.
— Entre. Como você está?
— Estou muito bem. E você? — pergunto.
— Esses dias em Toronto me fizeram bem.
Me agacho e acaricio o gato preguiçoso deitado no chão.
— E aquele carrão lá fora?
— É de Andrey — digo.
— Estão namorando? — pergunta.
— Não exatamente.
Explico tudo que aconteceu no tempo em que ela ficou fora.
Depois fizemos um bolo, comemos e conversamos mais e mais.
Já era sete da noite quando eu resolvi ir embora. Me despedi de Suzie e entrei no carro.
Peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem de Rachel.
Tá afim de sair um pouco?
Hoje não. Estou morta de sono. Pode ser amanhã?
Recebo rapidamente a resposta
Pode sim. Se mudar de ideia me ligue.
Pode deixar.
Guardo meu celular e ligo o carro.
Passo pelo centro para comprar algumas coisas.
Preciso urgentemente de calcinhas e sutiãs novos.
Paro em uma loja de peças intímas. Compro alguns conjuntos. A vendedora me mostrou peças que eu até fiquei envergonhada. Minúsculas, quem usaria algo daquele jeito?
Pago minhas compras e saio da loja.
Uma dor se instala no meu peito. Como eu podia pensar que ele seria fiel. Mas eu sabia que não deveria ser tão simples assim.
Andrey está em um restaurante com Megan. Os dois sorriem como um casal feliz. O restaurante fica de frente a loja em que estou.
Ignoro aquela sensação e entro no carro. Ponho as compras no banco e trás e saio dali.
💎
— Mais uma dose de whisky!
— Mais uma para mim também — Rachel diz.
Estamos em um bar. O local está lotado. Uma música que não sei o nome está tocando alto.
Aceitei o convite de Rachel.
Eu estava magoada. Como eu podia pensar que ele iria ficar sem sexo por tanto tempo, não que naquela hora eles estivessem fazendo sexo. Mas eu fiquei triste e com raiva. Um homem como Andrey tinha muitas mulheres ao seus pés. Eu nunca ultrapassei os limites com ele, eu não me sentia pronta. Talvez eu pareça uma puritana, mas não, eu só quero que seja bom.
Eu não sei se ele sabe que sou virgem, não me importa. Talvez ele precisasse de alguém que satisfazesse seus desejos na cama.
Pego o copo e tomo um gole do whisky. Estou no terceiro e já me sinto um pouco alterada. Imagine Rachel que já tomou cinco doses de tequila, um drink colorido que não sei o que era e duas doses de whisky.
Ela está muito alegre. Já dançou com muitos caras. Ela disse que precisva relaxar um pouco e esquecer alguém. Acho que eu sabia quem era esse "alguém".
Me celular vibra e vejo a quinta mensagem de Andrey. Nem faço questão de olhar do que se trata. Ele que fique com aquela magrela.
— Vamos dançar um pouco.
Ela me puxa até onde algumas pessoas estão dançando. Sorry do Justin Bieber começar a tocar. Não sou muito fã das músicas dele, mas eu começo a me mexer.
Rachel está em uma dança maluca.
Depois de alguns minuto Rachel diz que vai até o banheiro.
Um cara se aproxima. Deixo que ele ponha as mãos na minha cintura. Pressiono meu corpo mais perto do dele.
Essa proximidade com um estranho é diferente.
Fecho meus olhos e balanço o corpo. Me viro e vejo Rachel beijando um homem. Olho melhor e vejo que o homem é Yuri.
Um calafrio se espalha pelo meu corpo.
As mãos do homem são tiradas bruscamente da minha cintura.
Olho o homem caido no chão com o nariz sangrando e um Andrey muito puto e bravo me olhando.
