A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
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REVISADO*
Tudo estava estranho. Minha cabeça girava e minha perna lateja muito. O cheiro de fumaça está me deixando mais tonta ainda. Abri os olhos e vi o teto do carro. Que estranho.
Mas então me lembrei do acidente que causei. Olhei para o lado e vi o corpo de Rachel pendurado pelo cinto.
— Rachel — tentei chamá-la.
Minha voz estava fraca. Minha boca tinha um gosto metálico. Tentei tirar o cinto, mas com muito custo consegui. Cai e me apoiei com as mãos. O som de motor de um carro deixou todo meu corpo em alerta. Minha perna latejou de dor. Olhei para baixo e vi um corte na horizontal não muito profundo. Empurrei a porta do carro com o ombro mas de nada adiantou.
Natasha está desmaiada, com ela eu lidaria depois. Empurrei a porta de novo e ela se abriu. Me arrastei para fora e deitei no chão frio. A estrada estava deserta. O sol sumindo no horizonte. O carro estava mais perto.
Fiz um grande esforço e me levantei. Minha perna machucada quase cedeu pelo esforço. Me aproximei da porta onde o homem estava. Segurei a vontade de vomitar e procurei uma arma no terno dele. Meus pés descalços estavam doendo pelos cacos de vidro. O homem morto e o olho dele causando repulsa em mim.
Assim que achei a arma, peguei-a e me escondi atrás da porta aberta.
A luz dos faróis do carro me deixaram alerta. Suspirei fundo e esperei.
Ouvi três portas sendo abertas e fechadas, balancei meus pulsos e rezei para que Rachel e saíssemos vivas. As vozes deles ficando altas. Esperei que eles se aproximassem.
Engatilhei a arma e me levantei. Com uma precisão incrível disparei contra dois atingindo-os na cabeça. O magrelo se escondeu atrás do carro.
— Sua vadia! — ele grita.
Ele começa a disparar contra o carro. Ajoelhei gemendo pela dor, pelo canto do olho vejo Natasha se mexendo.
Observo o magrelo e espero uma deixa para mim. Ele para, talvez esteja recarregando a arma. Aproveito e me levanto de novo. Caminho até ele sem medo algum. O magrelo se atrapalha com a munição e aproveito e atiro na perna dele. O grito do homem me deixa de um modo estranho, estou feliz pela dor dele.
— Vá para inferno! — ele grita.
— Lá é o meu lugar, mas eu estou feliz aqui na Terra — falo e disparo contra a cabeça dele.
Viro meu corpo, a dor irradiando. Vejo Natasha saindo para fora do carro, mas o mesmo está começando a pegar fogo.
Caminho sentindo a dor na perna aumentar.
Natasha começa a correr. Empunho a arma e atiro na perna dela. As aulas escondidas com Yuri me fizeram bem.
Ando até o lado onde Rachel está e abro a porta. O cinto dela ficou emperrado.
