Revisado*
Sou obrigado a matar aqueles que dão a língua para a polícia. Tanto na Tambovskaya, quanto na Bratva, quem nos delata é morto. Sem dó, sem compaixão, foi esse lema que aprendi desde o meu entendimento sobre o crime.
Fui treinado desde pequeno para ser o chefe da Tambovskaya. Armas, mortes, dinheiro, drogas, prostituição fazem parte da minha vida. Ser forte é a certeza de que inimigos não irão aparecer, e caso aconteça, mato todos.
– Sabe o que acontece não é, Vladimir? – pergunto cortando mais um dedo do homem.
Vladimir não grita, mesmo sem oito dedos. Torturar antes de matar, esse é o meu lema. A dor deles é a minha alegria.
– Você e sua boca grande quase fizeram um grande estrago.
– Tambovskaya não é a mesma desde que seu pai morreu. – diz cuspindo sangue.
– Você está errado, ela está melhor do que antes.
Corto os dois últimos dedos dele.
– Acaba logo com isso Andrey. – Yuri diz.
Meu braço direito tem razão. Ainda tenho muito assunto para resolver. Pego uma faca de caça, umas das melhores. Apunhalo Vladimir no coração e giro várias vezes. Ele grita, engasgando com o próprio sangue.
Deixo a faca cair no chão e saio para fora do galpão.
– Arrume alguma vadia na boate para hoje á noite. Levarei alguns sócios. – falo para Yuri.
– Pode deixar.
Entro no carro e vou direto para casa. Outra maldita vez o rosto daquela loira passa na minha mente. Não é algo só carnal, aquela mulher despertou sentimentos adormecidos, algo que temia acontecer em algum momento. Mesmo não a conhecendo muito, soube que ela era uma mulher forte.
Chego em casa e subo direto para o meu quarto. Tiro o terno e resto das minhas outras roupas e entro de baixo do chuveiro. A água quente aquece meu corpo e uma parte em especial, uma que anseia estar dentro de uma certa loira.
Minutos depois de banho tomado e vestido desço para me encontrar com Helena. Como sempre ela está na cozinha. Sem fazer barulho chego perto dela. Dou um tapa em sua bunda e em troca recebo outro no braço.
– Seu moleque sem vergonha! – finge estar brava.
Mas na verdade está sorrindo. Helena é como uma mãe para mim. Está trabalhando comigo há 15 anos.
– Sabe que te amo. – digo abraçando ela.
– Sei sim. Está com fome?
– Estou sim, mas deixo para depois. Tenho alguns assuntos para tratar na boate.
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Meu Mafioso #1|Série Tambovskaya
RomanceA vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos. Mas quando Andrey Strokous entra...