Capítulo 4

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     Revisado*

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     Revisado*

          

   Sou obrigado a matar aqueles que dão a língua para a polícia. Tanto na Tambovskaya, quanto na Bratva, quem nos delata é morto. Sem dó, sem compaixão, foi esse lema que aprendi desde o meu entendimento sobre o crime.

Fui treinado desde pequeno para ser o chefe da Tambovskaya. Armas, mortes, dinheiro, drogas, prostituição fazem parte da minha vida. Ser forte é a certeza de que inimigos não irão aparecer, e caso aconteça, mato todos.

– Sabe o que acontece não é, Vladimir? – pergunto cortando mais um dedo do homem.

Vladimir não grita, mesmo sem oito dedos. Torturar antes de matar, esse é o meu lema. A dor deles é a minha alegria.

– Você e sua boca grande quase fizeram um grande estrago.

– Tambovskaya não é a mesma desde que seu pai morreu. – diz cuspindo sangue.

– Você está errado, ela está melhor do que antes.

Corto os dois últimos dedos dele.

– Acaba logo com isso Andrey. – Yuri diz.

Meu braço direito tem razão. Ainda tenho muito assunto para resolver. Pego uma faca de caça, umas das melhores. Apunhalo Vladimir no coração e giro várias vezes. Ele grita, engasgando com o próprio sangue.

Deixo a faca cair no chão e saio para fora do galpão.

– Arrume alguma vadia na boate para hoje á noite. Levarei alguns sócios. – falo para Yuri.

– Pode deixar.

Entro no carro e vou direto para casa. Outra maldita vez o rosto daquela loira passa na minha mente. Não é algo só carnal, aquela mulher despertou sentimentos adormecidos, algo que temia acontecer em algum momento. Mesmo não a conhecendo muito, soube que ela era uma mulher forte.

Chego em casa e subo direto para o meu quarto. Tiro o terno e resto das minhas outras roupas e entro de baixo do chuveiro. A água quente aquece meu corpo e uma parte em especial, uma que anseia estar dentro de uma certa loira.

Minutos depois de banho tomado e vestido desço para me encontrar com Helena. Como sempre ela está na cozinha. Sem fazer barulho chego perto dela. Dou um tapa em sua bunda e em troca recebo outro no braço.

– Seu moleque sem vergonha! – finge estar brava.

Mas na verdade está sorrindo. Helena é como uma mãe para mim. Está trabalhando comigo há 15 anos.

– Sabe que te amo. – digo abraçando ela.

– Sei sim. Está com fome?

– Estou sim, mas deixo para depois. Tenho alguns assuntos para tratar na boate.

Meu Mafioso #1|Série TambovskayaOnde histórias criam vida. Descubra agora