A vida de Diana Evans não estava nada fácil. Tudo estava desmoronando, sem emprego, um sobrinho para cuidar. Fazendo tudo o que menos queria recorreu a sua fiel amiga. Dançar em uma boate não está em seus planos.
Mas quando Andrey Strokous entra...
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REVISADO*
Pequenas mãos no meu rosto me fazem despertar. Todo dia é assim. Peter é o meu despertador humano. Com uma preguiça enorme me forço a abrir os olhos.
Olhinhos curiosos me observam. Peter é a criança mais linda que já vi, não por ser meu sobrinho, e sim pela bondade que ele tem.
– Acordando a titia de novo? – Pergunto fazendo cócegas nele.
– Tem que trabalha tia – diz quando eu o liberto.
Então me lembro que hoje é segunda e tenho que trabalhar. Eu odeio aquele serviço, mas é minha única opção.
– Me espere na sala. Daqui a pouco eu vou.
Peter sai correndo, então me levanto.
Depois de alguns minutos e arrumada vou até a sala. Peter está assistindo Bob Esponja, então aproveito e vou fazer algo para ele comer.
Estou cuidando de Peter há um mês. Lauren, minha irmã, decidiu que iria procurar o pai de Peter, seu grande amor. Eu não esperava que ela fosse atrás dele depois que ele foi embora para Austrália. Eu não o culpo, Lauren não contou que estava grávida quando ele foi embora a trabalho. Mas eu espero que eles se resolvam.
A despensa está quase vazia. Ponho o resto de cereal que tem na caixa em uma tigela com leite.
Volto para a sala e me sento no sofá ao lado de Peter.
– Quando mamãe volta? – Me pergunta com o rostinho triste.
Sempre sinto uma dorzinha quando ele pergunta da mãe. Apesar de ela ligar todo dia, ele sente falta dela.
– Espere mais alguns dias e ela estará de volta.
Essa sempre é a minha resposta. Lauren me disse que as coisas estão melhorando entre ela e Jacob. Realmente espero que seja verdade.
– Agora coma. Tenho que ir trabalhar e logo Suzie vem te pegar.
Suzie é minha vizinha. Ela é um amor de pessoa, cuida dele para mim o dia todo. O bom é que ela não cobra nada, meu único pagamento é levar o gato dela no veterinário duas vezes na semana.
Depois de deixar Peter na casa de Suzie, sigo até o ponto onde encontro Rachel. Ela tem carro, então sempre me deixa onde trabalho.
– Ainda trabalhando naquele lugar? – A ruiva pergunta quando entro no carro – Sabe que pode trabalhar comigo na boate.
– Ainda trabalho lá, e não vou trabalhar na boate.
– Lá você pode ganhar um bom dinheiro.
– Esse assunto já é velho. Agora vamos, senão vou ser demitida.
Rachel não diz mais nada. Ela dança em uma boate na madrugada. Às vezes faz mais coisas além de dançar. Nunca deixei de gostar dela por isso, somos amigas desde o colegial.
