LIVRO II - Trilogia Belas
Alegre, animada, extrovertida e engraçada essas são as principais características de Bianca Beraldini, sempre bem humorada em todos os momentos a Bia era quem mantinha a alegria e a diversão na vida de seus amigos, Isa, Man...
Eu segui o concelho da Isa, eu vou tentar com o Edu. Ele é um cara legal, sei que ele gosta de mim, e isso pode dar certo.
Vou até a casa dele mas ele não está lá. Droga! Eu estava tão determinada.
Olho ao redor e o vejo saindo de uma rua e entrando em outra correndo. Eu tenho que falar com ele e logo, antes que eu perca a coragem, decidida começo a correr atrás dele, e a chamá-lo, mas ele não ouve. Continuo a gritar, e nada. Maravilha!
Depois de me esforçar o máximo que eu podia, consegui tocar nele e fazê-lo parar e nossa! Que físico era aquele? Digno de um pôster bem grande na parede do meu quarto... Como eu nunca percebi isso? Que por detrás do meu melhor amigo existia esse homem com essa linda barriga tanquinho?
Sempre achei o Eduardo um cara bonito, mas do tipo de beleza natural sabe? Ele é branquinho, os olhos são escuros e o cabelo também. Não sabia que além disso, por baixo da camisa cabia aquele corpo. Que foi? Tenho tara por barrigas tanquinho!
Certamente, essa foi uma parte impressionante do meu dia, concorrendo com a notícia de mais cedo, da paixão dele por mim e com o beijo.
Sim, o beijo... Acredite, quando ele perguntou se podia me beijar eu não esperava muito desse beijo, mas a forma como ele me tocou, me acariciou, me beijou...
Eu fui às nuvens em segundos, acho que ainda estou nas nuvens. Ele... É tão bom comigo, fofo, atencioso eu sinto que ele é mais do que eu mereço.
Sinto que algo dentro de mim não parou de palpitar desde que o encontrei hoje a tarde, ainda estou sonhando.
Foi tão bom! Como nunca tinha sido com garoto nenhum. Penso no que a Isa tinha dito mais cedo. "Frio na barriga? Isso é sintoma de amor!" Será? Será que eu já o amo e nunca percebi?
Eu não sei, o que eu sei é que agora, mais do que nunca eu quero tentar e eu tenho quase que certeza absoluta de que eu vou ser feliz com ele, muito, muito, muito feliz!
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Já fazem mais de três horas que nos despedimos e eu continuo com o mesmo frio na barriga. Só de lembrar daqueles lábios, daquele abraço... Será que isso é normal? Acho que eu não estou bem. Pode ser meu psicológico, por achar que alguém gosta de mim eu preciso gostar de volta. A casa está silenciosa. Mamãe e papai estão em mais uma de suas viagens. Cida, nossa empregada e babá do Arthur está de folga, e meu irmão foi dormir na casa de um amigo da escola. Concluindo... Eu estou sozinha. A rotina da minha família é muito conturbada, todos os dias tem uma novidade. Basicamente, nos encontramos nos fins de semana, quando a agenda está menos cheia e não temos escola. Meus pais trabalham com móveis planejados, criaram uma empresa pouco depois que o Arthur nasceu. Eles viajam apresentando seus trabalhos para outras empresas de arquitetura e designer de interiores, e também para buscarem novas tendências precisam comparecer a certas palestras e reuniões. Eu nunca fui fã em estar nesse meio. Só em algumas festas porque geralmente os garçons são muito gatos. Mas justamente por ver que é um ramo muito desgastante eu prefiro focar em uma área mais tranquila, só não sei qual.
