Capítulo 8 - Bia

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Aquilo foi sensacional!É até engraçado pensar, mas parece que eu fico repetindo a mesma frase sempre desde que esse namoro começou

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Aquilo foi sensacional!
É até engraçado pensar, mas parece que eu fico repetindo a mesma frase sempre desde que esse namoro começou. Mas é a verdade, cada nova sensação que eu vivo é completamente diferente de tudo que já vivi e isso é maravilhoso!
O Edu me desperta sensações novas a cada momento. E aquilo que aconteceu na escola foi inexplicavelmente íntimo, sexy e prazeroso, como ele mesmo disse.
Se uma masturbação por cima da roupa foi daquele jeito imagino o sexo, com os dois totalmente nus.
Ah! Mau posso esperar!
Mas eu estava esperando...
Sério, parece que o Edu estava fugindo de mim, depois daquele dia quase não conseguimos ficar a sós, e quando estamos ele sempre está com pressa para fazer alguma coisa muito urgente que não pode esperar.
Eu estou ficando frustrada! Eu estava tão decidida...
Naquele mesmo dia da escola na saída eu pedi para darmos um perdido na Manu e irmos para algum lugar, só nós dois.
Eu sei que ele entendeu o sentido das minhas palavras pois o olhar que ele me deu foi completamente atordoante. Mas sabe o que ele fez? Disse que tinha compromisso com o pai dele!
Okay, eu estava surtando.
Bianca Beraldini Rieff não precisa apressar as coisas, isso vai acontecer quando tiver que acontecer e você está preparada desde já para não dar mais nenhuma vacilada na hora H.
Acho que eu estava ficando obsecada. Eu só conseguia pensar no Edu, no seu beijo, nos seus toques, na sua linda barriga e em tudo mais que diz respeito à ele.
A culpa disso era da Isa que resolveu sumir e me deixar à mercê dos encantos do meu namorado. Ah Isabela Iezzi eu ainda faço picadinho de você!
No sábado como sempre eu estava entediada e acreditem eu já havia o convidado para vir à minha casa, já tinha me convidado para ir à casa dele e, inclusive já tinha o chamado para ir ao cinema, praia ou qualquer outra coisa, eu até ofereci pagar! Eu deveria estar mesmo desesperada para tal ato. Mas ele disse novamente que sairia com o pai, eu só quero saber que diabos ele tanto faz com esse pai dele.
Sem mais alternativas eu fui até a casa da Manu, afinal, se tem alguém que precisar viver e sair de casa mais do que eu, é ela.
Apertei a campainha e logo a dona Sônia, avó da Manu atende dando um sorriso acolhedor.
_A Manu está? - pergunto retribuindo o sorriso afetuoso.
_Claro querida, vem entre. - ela disse me dando espaço. - Pode subir, ela está lá em cima, trancada no quarto. - dona Sônia da um sorriso sem jeito e eu entendo o por quê. Samantha estava em casa e quando aquela bruaca estava em casa, Manu fazia o possivel e o impossível para se esconder dela. Aquela garota que, infelizmente, é irmã da minha amiga era o demônio em forma de gente. Vive para maltratar e humilhar a Manu e a pobre coitada acredita em cada palavra maldosa que aquela vadia fala. Resultado, Manu é uma das pessoas mais infelizes que eu conheço, ela tem a autoestima super baixa e nada que nós falemos muda isso. Ela sempre se inferioriza diante de qualquer situação e age como um bichinho acuado. É triste ver uma garota tão boa e pura como a Manu ser desta forma. Ela merece ser feliz. Mas acho que o único jeito disso acontecer é ela saindo desta casa.
Subo as escadas em direção ao quarto da minha amiga e dou de cara com Samantha no topo dela, descendo.
Ela me olha como se eu fosse um pedaço de lixo ou coisa pior, mas como eu a conheço e minha autoestima é ótima, obrigada. Devolvo o olhar na mesma medida. Urgh! Ser repugnante.
_Oi vadia. - cumprimento e saio andando sem dar tempo que ela se quer abra a boca para dizer algo. Meu subcosciente festeja e me dou um beijo no ombro. Aqui é Bianca Beraldini não é Manuela Lopes não, comigo o buraco é mais embaixo.
Bato na porta da Manu mas ela não atende, bato pela segunda vez e nada. Será que ela está dormindo?
E então vem uma coisa em minha mente. Tento novamente, batendo na porta.
_Manu? É a Bia. Você está aí? - em segundos a porta se abre. É claro que ela não iria abrir a porta, ela achava que era a aprendiz de satanás.
_Bia? - minha amiga sorri. - O quê faz aqui?
_Vim te tirar daqui. - digo entrando no seu quarto. Sua cama estava bagunçada e havia um livro aberto em cima da sua cama. Lendo como sempre. - Vai, se arruma. Nós vamos ao shopping.
Manu me olha com uma cara de desânimo. Diferente da Isa e de mim, Manu não curtia muito ficar andando pelo shopping, entrando nas lojas e comprando roupas. Mas em compensação ela não podia passar em frente à uma livraria que já queria entrar. Cada uma com suas loucuras.
_Por favor, depois podemos ir ao cinema ou na praça de alimentação ou os dois. Por favor vai? Ou você quer continuar em casa com a demônia lá em baixo? - Manu sorri e revira os olhos indo em direção ao seu guarda-roupas. É claro que ela não queria.
Bianca Beraldini a rainha dos argumentos é você. Você consegue tudo.
Meu subcosciente grita e mais uma vez eu me dou um beijo no ombro, só em pensamento dessa vez. Não dá para pagar mico na frente das pessoas. Isso já acontece muito comigo.
_Certo. Eu me troco em um minuto. - ela entra no banheiro e eu fecho a porta de seu quarto antes de deitar na cama. Sim, deitar. Por que eu sou dessas.
Não tenho vergonha de nada, deito na cama, no sofá, abro a geladeira, procuro comida no armário... Queridos, aqui é Bianca Beraldini.
Pouco depois ela saiu, Manu era prática, ela não usava nada além de um gloss claro ou um batom nude. Não que ela precisasse de mais do que isso, Manu era definitivamente uma princesa. Pele parecendo a de uma boneca de porcelana de tão perfeita, cabelos grandes, lisos e lindos. Que estavam sempre perfeitos e alinhados sem que ela fizesse nada. Manu literalmente sempre acordava bela. Ela não precisava de nada, ela é linda. Mas ela não percebe isso.
Descemos às escadas e quando chegávamos na porta Samantha apareceu com seu olhar frio em nossa frente.
_Aonde pensam que vão? - Manu paralisou assim que a irmã chegou à sua frente. Não era exatamente medo o que ela sentia, era algo parecido com... Costume.
Sabe quando nos acostumamos com algo muito ruim e já não temos vontade de fazer nada para mudar por que isso já se tornou normal? Era isso. Manu já tinha se acostumado e se conformado com tudo isso e ela apenas... Evitava se sentir mais mau com isso do que ela já sentia.
Quando Manu abriu a boca para responder a pergunta prepotente da sua irmã eu me pus à sua frente encarando a cobra.
_Nós não pensamos, nós vamos. E definitivamente isso não é da sua conta. - ela me olhou como se fosse me matar e eu a encarei sem medo.
_Quem você pensa que é vadiazinha? Acha que vai continuar falando comigo dessa forma na minha casa? - ela deu um passo para frente e eu cruzei os braços arqueando uma sobrnacelha.
_Não vou continuar por que eu estou saindo e se tiver incomodada põe o nome na lista. Meu brilho incomoda mesmo. Agora deixa de recalque e vai fazer algo útil da vida. - passei por ela, abri a porta e puxei Manu comigo.
_Você não devia fazer isso. - Manu disse. Apenas a olhei.
_Você que não deveria acreditar nas coisas que aquela demônia diz. - minha amiga apenas acente e não fala mais nada. Caminhamos até o ponto de táxi que não ficava muito longe dali e pegamos um.
Quando chegamos eu comecei a entrar em um monte de loja empolgada enquanto a Manu me seguia com uma cara de tédio.
Experimentei uma saia preta godê linda, e em seguida um macaquinho branco com estampas de flores coloridas em estilo ciganinha, e por fim, escolhi um vestido vermelho justo, um pouco a cima das coxas, com um decote em V e alças grossas. Eu sempre precisava de algo mais formal quando tinha os longos jantares dos meus pais.
Enfim, acabei levando os três, isso por quê eu estava bem controlada esse mês.
Saímos daquela loja e enquanto caminhávamos até a praça de alimentação passamos em frente à uma loja de lingerie e eu paralisei.
Mas é claro! Como não pensei nisso antes? Eu precisava urgentemente renovar minha gaveta de calcinhas. Eu estava prestes a ter a minha primeira vez (de muitas) e se isso ocorresse com eu vestindo alguma das minhas calcinhas estilo vovó eu correria o risco de arruinar tudo. Isso com certeza deve ser brochante.
Meu Deus não! Eu não posso deixar que nada impeça a minha tão esperada primeira vez.
Entrei na loja e a Manu me seguiu, comecei a olhar um monte de peças lindas e sexys. Nada parecido com a minha atual gaveta.
_Manu, qual você acha melhor? Essa de renda - mostrei uma preta. - ou essa... Essa aqui.- mostrei uma branca que era apenas um fio. Manu me olhou como se eu fosse louca.
_Você usa isso? - ela apontou para a branca. Dei de ombros.
_Vou passar a usar.
_Por quê? - ela tinha uma expressão de assombro e eu até achei engraçado.
_Por que eu acho que o Edu vai gostar...
_O que o Edu... - minha amiga paralisa no meio da frase me encarando atônita, em seguida vejo vários tons de vermelho tomar seu rosto antes de assumir o mais puro rubro. - Oh meu Deus! - ela leva uma mão a boca ainda surpresa. - Vocês já...
_Ainda não, mas eu pretendo que isso aconteça muito em breve. - dou um sorriso maldoso e minha amiga continua a me encarar. -O que foi? - pergunto quando noto seu olhar receoso.
_Você não acha que está muito cedo para pensar nisso? Quer dizer... Vocês estão juntos há o quê? Umas duas semanas? - reviro os olhos.
_Faz mais do que isso.. -digo tentando me lembrar ao certo quanto tempo fazia e falhando miseravelmente. Mas, eu nunca fui boa com números e datas mesmo.- E também o tempo não importa, eu conheço o Edu há mais de cinco anos, ele é confiável e...
_Confiável? Você quer... - ela escolhe as palavras - Fazer isso... - diz sem jeito, é claro que a Manu não falaria a palavra "transar" ou "sexo", ela é pura demais para uma expressão tão xula, apesar de eu achar que é apenas o nome do que realmente é. - por que o considera confiável? - dou de ombros e ela me olha como se eu fosse uma criancinha inconsequente. - você nem ao menos percebeu que está apaixonada por ele!
A encaro confusa até que por fim reviro os olhos. Ela acha que eu estou apaixonada por ele? Como é que é? Não! Não mesmo. Não ainda... Não é?
_Manu, não complique as coisas. Eu não preciso estar apaixonada para fazer algo que eu me sinto preparada para fazer, é só sexo. Todas nós faremos um dia, seja depois do casamento, ou com alguém que se é completamente apaixanada ou não. Eu me sinto pronta para dar esse passo e acho que com Edu vai ser maravilhoso. - digo com um sorriso nos lábios me lembrando do dia da escola. Urgh! Ele tão...
_Ele sabe disso?
_Sim. Já conversamos à respeito. -digo, mas não foi exatamente uma conversa o que tivemos. Foi algo mais parecido com eu implorando por ele. E ele me dando apenas um aperitivo, um aperitivo muito bom por sinal do que estava por vir.
_Certo. Eu não vou dizer mais nada.
_Vai sim. - digo empolgada. - A branca ou a preta. - Manu revira os olhos.
_A branca nem pensar, a preta é melhor. Me deixe te ajudar com isso. - Ela foi até uma arara com vários modelos de lingeries e pegou alguns conjuntos. Antes de me entregar e me impurrar para o provador. Não tive tempo nem ao menos de prestar atenção no que ela havia pego, quando vi já estava com várias peças na mão e sozinha no provador.
Respirei fundo antes de começar a retirar minha roupa para provar as peças. Haviam de várias cores, mas as peças pretas e as brancas prevaleciam. Havia também um conjunto azul caneta, um rosa claro que achei super meigo, um roxo e um azul claro.
Provei um preto que o sutiã continha renda que cobria minha pele até quase a cintura, a calcinha também preta não era pequena, mas também não era grande, me deixando plenamente confortável com a peça.
As seguintes eram no mesmo estilo, todas peças lindas e eu com certeza iria levar todas. Por último peguei a peça rosa claro, um sutiã de renda sem bojo e uma calcinha estilo shortinho. Coloquei a peça e imediatamente aprovei, virei de costas para ver minha bunda no espelho e nossa! Definitivamente ela ficava linda naquela peça. Sorri empolgada sabendo que o Edu iria amar.
Manu abre de repente parte do provador e eu dou um pulo assustada.
_Que susto! - minha amiga não responde nada, apenas me observa.
_Viu? Entende que dá para ser sensual sem ser vulgar? Aquela calcinha branca é totalmente desnecessária quando se tem peças como essa.
_Sim, eu amei todas Manu! Acho que vou te trazer sempre que precisar comprar lingeries. - Manu fez uma careta antes de colocar a mão dentro do provador mostrando uma peça.
_Tem mais essa. - encarei a peça com desconfiança.
_Isso não é muito...
_Sim! - disse empolgada. - li em um livro que homens amam vermelho, parece que algo na cor os deixam... Loucos. - antes que ela falasse mais algo tomei a peça de sua mão e a empurrei para fora do provador ouvido sua risada alta do lado de fora.
Se os homens gostam o Edu também gosta, e se o Edu gosta definitivamente eu tinha que levar essa peça.
Vesti o sutiã vermelho rendado que tinha um super bojo que deixou meus peitos tentadores. A calcinha era pequena e toda de uma renda vermelha transparente. Com certeza quando Manu escolheu essa peça ela queria algo mais fatal e conseguiu.
Super empolgada com minha nova gaveta de lingeries comprei tudo, saí da loja e fiquei planejando quando eu daria o meu bote.

 Super empolgada com minha nova gaveta de lingeries comprei tudo, saí da loja e fiquei planejando quando eu daria o meu bote

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Bela Amizade - Trilogia Belas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora