Bravinha

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                                                                                  Peter 

Quando, meus pais se separaram, e minha mãe disse que, nos mudaríamos pra cá, eu detestei a ideia. Sair de São Paulo, para vir para Minas Gerais, não me pareceu uma boa troca. Mas, eu precisava apoiar minha mãe nesse momento, então concordei em vir com ela para, Ouro Preto.

Ao invés, de ficar com meu pai, em São Paulo. Não que, eu tivesse com a menor vontade de ficar com meu pai, depois do que ele fez á ela.

 Sério,  não entendo, como alguém pode dizer amar um outro alguém, e ainda sim a trair? Isso não pode ser amor! Não que, eu tenha amado antes! Mas, imagino que, quando se ama, esse alguém tem que ser suficiente. Porém, eu só vou saber se, e quando, eu sentir na pele. 



Morar em Minas, não tem sido tão ruim. A cidade até que, é bacana, tem todo um lance histórico, o que, a torna interessante, e é bem bonita. 

Tudo tem seguido seu rumo, já me adaptei ao colégio, achei uma academia de luta massa, e tem uma certa garota, que eu admito, tem sido, o maiordos motivos de eu estar gostando daqui. 

Luna! 

Um nome diferente, para uma garota diferente!

Eu a conheci, por acaso. Um dia em que, minha mãe estava insistindo muito pra que eu saísse, fosse dar uma volta conhecer a cidade. Já tinha se passado uma semana que, tínhamos nos mudado e eu mal tinha saído de casa, o que era, bem incomum para mim, considerando que em SP eu parecia um turista na minha própria casa. 

Então, decidi ir a um shopping perto de casa, pra ver se minha mãe relaxava. Ela estava toda preocupada com, minha "adaptação" a nova vida. Dei uma volta pelo shopping, até que era bem grande, não como o que eu costumava frequentar, mas ainda sim era massa

Resolvi pegar uma sessão no cinema. Quando estava na fila para entrar para a sala, senti alguém trombando em mim com tudo, me virei ,para ver oque tinha acontecido, e vi uma garota, que pelo oque eu consegui entender, trombou em mim, porque veio andando de costas. Como não consegui ver seu rosto, a virei, para que ficasse de frente pra mim.

Quando a vi, não sei dizer bem como, mas ela mexeu comigo. 

Ela é branquinha, seus cabelos são longos e cacheados de uma cor que eu não sei bem descrever, algum tipo de castanho, ela não chega a ser baixa, mas também não a considero alta, é magra, e seu rosto é lindo, com traços delicados e um queixo fino, ela usava um batom vermelho, que fez com que seus lábios ficassem desejáveis.


Enquanto eu a admirava, percebi que, sua camisa estava totalmente encharcada, provavelmente, pelos refrigerantes que ela ainda segurava, envoltos em seus braços, deve ter se molhado, quando trombou em mim. 

A camiseta dela fazia referencia a uma serie, que eu gostava bastante, Game of Thrones. O que, só a tornou mais interessante. Mas, oque me chamou a atenção mesmo, foi o fato de, a camisa ter se colado em seu corpo, marcando suas curvas, à deixando incrivelmente gata! 

Antes que, eu pudesse raciocinar, minha boca já tinha soltado algo idiota. 

Oque, a constrangeu e a irritou, ao mesmo tempo. Porque, ela virou o restante do refrigerante em mim. Isso, foi inesperado e engraçado, ao mesmo tempo. 

Só me lembro de, tê-la segurado, para que se acalmasse. Então, seus amigos apareceram. No começo, pensei que, o cara fosse namorado dela. Não gosto de arrumar confusão, mas também não sou do tipo que foge de briga. Como ele disse que, eram amigos fiquei na minha. 

Uma possível história de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora