LuciQuando chegamos, a escola tinha alugado 2 casas aos redores dos pontos turísticos da cidade sendo uma delas para os meninos e a outra para as meninas. A Luna e eu já subimos o andar correndo para reservamos um quarto para ficarmos juntas, cada quarto tinha 2 beliches o que significa que teremos mais duas acompanhantes.
A monitora nos disse para arrumarmos nossas camas e nos trocarmos porque iriamos almoçar no restaurante antes de começarmos o primeiro passeio. Lu e eu colocamos nossos biquínis, nos lambuzamos de protetor solar, e saímos apressadas, porque quase todas as meninas já estavam lá embaixo.
Quando a Lu puxou a porta do quarto atrás dela, trombou direto comigo, que estava imóvel e incrédula, ao ver uma cabeleira mel saindo do quarto da frente.
_ Á fala sério! Jura? Em uma casa com 12 quartos, a genitália tem que se esconder justo em frente à minha porta! – Raquel é a primeira a falar, e sinto a Lu ficando tensa atrás de mim.
Não é possível que essa garota sumiu nas últimas semanas para surgir justo na nossa viagem.
_ Pois os incomodados que se retirem! Nós fomos as primeiras a entramos na casa e a escolhermos o quarto, se estiver insatisfeita saia você! – digo a encarando enquanto ela olha de mim pra Luna. E não gosto da forma como ela olha para ela. Como se quisesse a fazer desaparecer com o olhar. Mas, a Lu não perece nem um pouco intimidada por ela, parece até que a desafia.
_ Hurg! Tanto faz! Eu não vou sair do meu quarto, porque eu o escolhi pela suíte. É simples, é só vocês nem olharem para mim, que eu não olho, com prazer, para vocês!
_ Vai ser moleza, porque você e nada é a mesma coisa para nós! – digo arrastando a Lu escada abaixo, antes de avançarmos nessa abusada, e sermos mandadas para a casa no primeiro dia de viagem.
_ Estou vendo a indiferença! – ouço ela retrucar com uma risada irônica atrás de nós. Mas, ela não desce, e agradeço a intervenção divina, evitando minha mão na fuça dela!
Depois da chamada na "casa das moças", como a monitora intitulou. Nos encontramos com os meninos, e eles não parecem tão animados, quando deveriam, e ao avistar o Daniel a uns 10 passos atrás deles consigo entender o porquê. Depois de nos cumprimentarmos novamente, João se junta a nós com sua garota da vez, que me recordo muito bem de ter a visto ao lado da Raquel muitas vezes na roda. Mas, quando Raquel passa atrás de nós as duas nem se olham. E antes de meu cérebro concluir o ocorrido a menina, a Sófia, abre sua boca para lançar a primeira bomba do dia.
_ Agora que Raquel está saindo com esse cara, fica pendurada nele o tempo todo, e nem conversa com a gente! – Ela reclama para o João no caso, só que como meus ouvidos, assim como os dos outros, são livres não pude evitar, de não só escutar, mas de acompanhar o olhar da tal Sófia nas costas da Raquel, e de flagrar o momento exato em que ela passa pelo Daniel. Fingindo indiferença, e ele a puxa pela alça da calça, e a segura para não cair para traz, a fazendo dá uma risada totalmente contente e espontânea, que nem parece ser o mesmo ser maligno que me irritou segundos antes.
Quando olho pra Lu, ela não parece surpresa, como eu, mas também não parece contente com o que vê.
_ Eu não sabia que eles estavam juntos, que estranho! – João é o primeiro a comentar.
_ É já faz quase um mês que eles estão tendo um lance, eu não sei dizer exatamente se eles estão juntos, já que a Raquel não fala mais comigo. Mas, eu acho que não é nada oficial, ela não é do tipo que namora em segredo, quando algo é dela, ela gosta que todos saibam! – ela concluiu , ao mesmo tempo em que os monitores nos chamam para entramos no ônibus pra irmos ao restaurante, e todos vamos em silencio, apenas digerindo a informação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma possível história de amor
Genç KurguCompleto! (Em Revisão) Que a adolescência é turbilhão de emoções todo mundo sabe! Mas oque essa turminha não imaginava é que ao invés de narradores a vida os colocaria como personagem delas! Luna é uma garota centrada e inteligente, que apesar de s...