Uma possível história de amor

Why stay?!

Daniel

Depois que Raquel saiu da sala da direção, e de termos comemorado uma possível vitória, cada um foi pra sua sala e combinamos de nos encontrar no intervalo. Mas, ela não apareceu. Eu pelo sorriso que vi no rosto da Lu ao os observar de longe, vi que algo deve ter dado errado.

Liguei no celular da Raquel varias e vezes e em todas elas, chamou até cair na caixa postal. Resolvi ir até a roda onde costuma ficar pra vê se a encontrava, mas como já suspeitava ela não estava. Perguntei a uma de suas amigas onde ela estava, ela me disse que sua mãe a veio buscar depois que ela foi chamada na adireçao.

Bem, se a Luna está feliz e despreocupada, e a mãe da Raquel a veio buscar após ter sido convocada pela diretora, só pode significar que a culpa recaiu sobre ela. Mas, se foi isso, por que ela não me dedurou?

Tento mais uma vez seu celular e nada. Então acabo voltando pra sala sem saber oque de fato aconteceu.

As aulas seguem tediosas como sempre. Mas, antes de acabar a última aula, recebo um sms dela em resposta.

"Você pode passar aqui depois da aula?"

Respondo um ok

Quando estaciono na porta de sua casa, ela já me espera do lado de fora e percebo que seu rosto está vermelho ao mesmo tempo em que lágrimas insistente caem de seus olhos, enquanto ela entra no carro .

_O que aconteceu?- pergunto talvez já sabendo a resposta pela marca em seu rosto.
_ Só dirigi, por favor, pra qualquer lugar, só me tira daqui!- ela pede com desespero e atendo ao seu pedido.

Fico rodando com o carro por um tempo, enquanto ela permanece imóvel com os olhos fixo a frente, e as lágrimas escorrem em um choro mudo. Quando estou entrando em um outro bairro ela rompe o silêncio repentinamente.

_ Aqui, vire aqui e na próxima a direita!- ela diz decidida.

Faço oque ela diz e quando paramos em frente a um prédio que parece abonado ela enxuga as lágrimas e sai do carro parecendo animada.

Enquanto travo o carro atrás de mim ela empurra a porta que já foi a entrada principal e a atravessa.

_ Ei, o que está fazendo?- pergunto já olhando ao redor pra ver se temos testemunhas.
_Relaxa, eu já fiz isso um milhão de vezes! Vem você vai ver!- ela diz já desaparecendo porta adentro.

A sigo e o cheiro da poeira rapidamente domina o ambiente, a sala que deveria ter sido de recepção está sem nenhuma mobília a não ser por um balcão de mármore.

Obviamente da pra se notar que era um prédio empresarial. Raquel termina de atravessar a sala, e se aproxima do elevador que supreendentemente responde quando ela toca o botão do painel ao lado.

Ela sorri pra mim animada quando exclama.
_Ainda funciona!- e quando a porta se abre ela entra e me encara.
_ Eu não estou certo disso. Essa coisa pode desabar com a gente!- digo realmente preocupado.

Ela revira os olhos pra mim é diz impaciente.
_ Entra logo!

Relutante faço oque ela diz, então ela aperta o último andar e a porta se fecha atrás de mim, sem me dar tempo de mudar de ideia, e começamos a subir.

Nenhum dos dois diz nada durante a subida, mas a observo ela parece ter uma ansiedade incapaz de conter. Então, a porta em fim se abre, e nos paramos de frente uma enorme sala de vidro, ela logo tratar de adentra-lá. Eu a sigo e tenho de admitir que a visão que se tem da cidade aqui é incrível. Ela se senta no chão olhando a vista e eu a acompanho.