Estou caminhando pela madrugada, a procura de um lugar com o pico mais alto. Estranhamente, não sinto medo. Sei que, em breve terei companhia. Quando encontro um lugar bem alto, paro e espero. Não demora muito, o sol nasce, reluzente, me dando uma visão majestosa! Fico ali, parada e em pé, apreciando a vista! Até que, sinto que estou sendo observada. Quando me viro, ele está lá, me observando. Sorrio em convite, para que se aproxime. E, me viro novamente para apreciar a vista! Até que ele me alcance. Quando o sinto tocar meus ombros, e dizer meu nome. Não é quem eu esperava! Não é o Peter! Mas, a voz, me é familiar, ao contrário de seu toque, que é indesejado. Quando me viro para ver quem era, é o Daniel, está sorrindo. Mas, não era esse sorriso que esperava ver. Então, em conflito, acordo!Me sento na cama, zonza, devido ao sonho estranho. Acabei acordando, segundos antes do meu despertador tocar. Enquanto estou tentando assimilar as coisas, ele toca na mesinha ao lado da minha cama, fazendo minha cabeça dar uma pontada em protesto.
Me estico na cama, para alcança-lo e o desativo. Levanto, tomo um banho rápido, e me arrumo, um pouco mais do que o necessário, admito. Mas, me lembro dos acontecimentos do dia anterior, e me sinto estimulada, a me produzir, mesmo sabendo, que esse pensamento é idiota!
Quando desço para tomar café, estou extremamente sorridente, e minha mãe é claro, não deixa passar despercebido!
_Nossa, parece que alguém viu um passarinho essa manhã! Posso saber, a causa desse sorriso? Ou melhor, a razão do sorriso, porque o causador, eu creio já saber o nome. Estou certa? – ela despeja em mim, enquanto me sento a mesa.
_Mãe! – eu choramingo, para ela. E coloco meu café, ignorando a pergunta.
_Então, eu estou certa! – ela me encara sorrindo.
_Eu não posso acordar feliz? Eu hein! – desconverso.
_Poder, você pode. Mas, sou sua mãe, e sei que você, por mais que não seja desagradável pela manhã, não acorda com esse bom humor todo! Então, desembucha! Oque aconteceu? Ele pediu você em namoro? – engasgo com meu café, devido a pergunta dela. Oque só a faz abrir um sorriso, ainda maior, pensando ter acertado.
_Mãe! Não! Quer deixar isso quieto?! – digo constrangida.
Não é que, eu não queira compartilhar as coisas com minha mãe. É só, que me sinto sem graça, de dizer a ela, que o Peter me beijou. Ela ia me encher de perguntas do tipo "E, aí, você gostou?", "ele beija bem?", querendo saber todos os detalhes, e isso é embaraçoso, afinal ela é minha mãe!
_ Querida, sabe que pode me dizer tudo! Eu me empolgo com sua vida! Mas, se não quer falar a respeito, tudo bem. Sabe que sempre pode falar comigo. Então, quando quiser estarei aqui! – ela diz meio chateada.
Me sinto mal, pela a cara triste dela. Então, suspiro frustrada e a conto oque aconteceu, grata pelo o Rô ainda não ter descido para o café. Só posso lidar com um de cada vez. Esses dois são muito curiosos!
Minha mãe nos deixa no colégio, então novamente chego mais cedo do que de costume. Hoje tive tempo de saborear meu café, quando minha mãe ficou quieta depois que o Rô se sentou a mesa.
Então, ao invés de tomar meu café como sempre, acompanho o Rô até a sua sala, e ele me apresenta seus amigos. Depois de cumprimentar todos lhe dou um aceno discreto, ao invés do rotineiro abraço de urso, para não o constranger na frente dos amigos, sei que ele ficaria sem graça se eu o abraçasse ali. E como confirmação, dos meus pensamentos, recebo um sorriso grato e um aceno simples, de volta.
Volto para meu lugar de rotina, nos bancos da cantina. Aguardando o sinal, ou um certo alguém. Que quase que, de costume, me encontra ali.
Mas, ao contrario de quem eu esperava, vejo uma cabeleira azul entrando calmamente, pelo portão. É a Luci! Chocada, vou até ela.
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Uma possível história de amor
Roman pour AdolescentsCompleto! (Em Revisão) Que a adolescência é turbilhão de emoções todo mundo sabe! Mas oque essa turminha não imaginava é que ao invés de narradores a vida os colocaria como personagem delas! Luna é uma garota centrada e inteligente, que apesar de s...