Capitulo 31

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     Pov Bella

    Foi uma felicidade enorme ver a minha filha de novo depois de 7 anos sem nenhuma notícia.

    O exército dela vinha diariamente para cá há mais de um mês e sempre que podia ela vinha junto, porém como acreditavam ter alguém dos Volturi vigiando ela tinha que aparecer nas rondas ocasionalmente.

   Quando o grupo chegou hoje a noite fiquei muito feliz quando vi que a Ness veio junto.

    --Oi! Mãe. — ela me deu um abraço.- Está tudo bem?

    --Agora está melhor ainda. — eu respondi.- Um pouco cansada, não durmo a uns três dias.

    --Por quê? — eu quis saber.

    --Clay viu a Jane anteontem em uma das rondas dela e tivemos que matar algumas pessoas que estavam matando humanos dos recém-criados, para que os Volturi vissem que estamos cumprindo as ordens.

    --Entendi por que não vieram ontem.
Então paramos na entrada de casa e eu fiquei admirando ela de cima até embaixo.

    --Tem algo errada mãe? — ela perguntou.

    --Não. — eu disse.- Só percebi o quanto você cresceu agora. Se tornou uma linda mulher.

    --Obrigada. — ela respondeu ficando vermelha.- E olha que eu só tenho 14 anos.

    --Você tem apenas 14 anos? — perguntou a Jay atrás de mim.- Você é tão nova.

    --Eu sei. — Ness disse para a amiga.- Mas agora só envelheço em idade mesmo.

    --É tão estranho pensar que você nasceu vampira. — Jay disse.

    --Leva um tempo para se acostumar mesmo. — Ness disse.- Mas, depois de um tempo se torna normal. Mas vamos treinar logo.

    Elas saíram para o fundo da casa e antes que eu pudesse dizer algo eles já estavam treinando. E de longe vi que a minha filha era ótima no que fazia. Dava para entender porque Aros escolheu ela como líder daquele grupo.

    Quando faltava uma hora para o sol se pôr e eles precisaram ir embora, porém a Ness ficou, ela disse que iria um pouco mais tarde.

    Então sentamos todos na sala, com o Edward piano.

    --Esqueci o quanto você tocava bem, pai. — ela falou se sentando do lado dele.

    --Você também não é ruim, filha. — Edward disse.- Na verdade, você não é ruim em quase nada.

     Então sem que ninguém esperasse ela abraçou o pai dela e caiu no choro.

    --Senti tanta falta de vocês. — ela disse entre soluços de choro.

    --E nós de você. — eu disse indo abraça-la também.- Que tal se você nos contar tudo o que passou nas mãos dos Volturi.

    E foi o que ela fez e enquanto ela contava meu coração se apertava ao perceber o quanto ela sofreu, mas fiquei orgulhosa, pois esse sofrimento a tornou mais forte.

    --Sinto muito filha, por não ter te salvado. — Edward falou todo triste.

    --Pai não fique assim.- ela falou.- Não estou brava ou triste, mas tudo o que passei teve lados ruins e bons. Sofri, mas ganhei uma nova família e faço tudo para salva-los.

    --Esse é o espirito dos Cullens. — Carlile falou abraçando a neta.
Quando percebi estávamos todos em um só abraço. Estávamos felizes, tão felizes que não percebemos Felix e Jane nos observando do lado de fora.

   --Eles parecem uma família de contos de fada humana. — falou o Felix olhando os Cullens.- E o que fazemos?

    --Deixa eles pensarem que estão nos enganando. — Jane falou.- Por que quando menos esperarem vamos acabar com todos eles de uma só vez.

   --Mas, precisamos mandar uma mensagem para eles saberem que estamos observando. — Felix disse.

    --Pelo jeito que eles estão operando eles sabem que estamos aqui e isso é bom. — Jane respondeu.- Vamos sair daqui a pouco, essa cidade está me deixando enjoada.

    E foi o que eles fizeram. Foram embora, mas sabiam que logo estariam de volta.

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