Capítulo 13

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     Pov Bela

  --Não consigo acreditar que meu pai tratou a Ness daquele jeito. — falei para o Edward.

     Estávamos no quarto da Ness vendo ela dormir, era uma mania que tínhamos e depois do tanto que ela chorou, foi o mínimo que pudemos fazer.

    --Ele estava perturbado. Assustado no mínimo. — Edward tentou defende-lo.

    --Isso não importa. — falei me levantando e saindo do quarto.- Ele pode falar comigo do jeito que quiser, mas com a minha filha não.

   --Bela. — Edward me segurou pelo braço.- Você não pode ir falar com ele. De tempo ao tempo, se não vai me escutar, escute o Jake.

   --Desculpe meu amor. — disse me soltando do braço dele.- Mas eu não sei esperar.

  Peguei a chave do carro e fui para a garagem. Edward não tentou me impedir e nem conseguiria ainda sou mais forte que ele. Liguei o carro e cai na estrada.

   Cheguei na casa de meu pai, onde a janela da sala estavam fechadas. Sabia que se batesse na porta ele não ia abrir então entrei.

   --Pai. — gritei no pé da escada.

   --Você não tem direito de me chamar o pai. — ele disse surgindo na sala.- Perdeu esse direito quando mentiu para mim, me enganou e...

   --E o quê? — disse quase gritando.- que eu sou um monstro. Bom realmente eu sou, vou fazer o que, escolhi essa vida e você pode me dizer o que quiser, me fazer ficar triste, mas não deixarei que faça isso com a Ness.

   --Não ouse falar assim comigo. — ele disse também aumentando o tom na voz.- Sou seu pai.

    --Agora você é meu pai. Então na hora de me chamar de monstro eu não sou sua filha, mas na hora que eu falo o que você não quer ouvir, aí você é meu pai.

   --Não te dou o direito de falar assim comigo Isabela. — ele colocou o dedo na minha cara.

   --Então nunca mais faça o que fez com a minha filha ou voltaremos a ter essa conversa. — falei também colocando o dedo na cara dele.

   --Ela é um monstro assim como você. 

   --Não. Ela é tudo menos um monstro. Ela te defendeu e cuidou de você. Ela te ama e te adora. Então não chama ela de monstro.

   --Saia daqui Bela. E nunca mais volte. — ele disse passando por mim.- Some da minha casa.

   --Sim, eu vou. — olhei bem nos olhos dele.- Mas se um dia você não ver mais nós somo por que nunca mais verá.

   Sai pela porta, liguei o carro e dirigi até bem longe de Forks. Precisava pensar e chorar. Mas de uma coisa eu sabia, precisávamos deixar a cidade.

   Eu me sentia tão perdida, eu sabia que meu pai reagiria mal ao descobrir a verdade, mas nunca imaginei isso.

    Eu estava irritada com meu pai, mas eu entendia os motivos dele, porém jamais iria deixar que ninguém, muito menos meu pai, ofendessem minha filha.

    Quem tentasse fazer mal a minha menina ia se arrepender pelo resto da vida? E isso eu jurava.

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