“Já me convenci sobre o que eu quero, do meu passado só fica lição. E o meu futuro está em tuas mãos”✍
Arizona Robbins
Não dá para segurar o amor, quando ele vem é assim. Arrebatador.
Eu me encontrava em êxtase diante de Callie. Mais cedo, estava vindo para o meu apartamento, no rádio tocava uma música brasileira, naquele momento fiquei agradecida por saber um pouco do idioma, pois foi impossível não pensar na morena, quando escutei a canção.
Assim que cheguei no meu apartamento, não resisti e mandei trechos da música para Callie, e como uma completa apaixonada, não controlei meus impulsos e expressei o quanto senti saudade dela, em poucas horas longe dela.
O que posso fazer, ficamos muito tempo longe uma da outra, reprimindo e tentando passar por cima desse sentimento. Desde o momento, que a vi no hospital, tão próxima, meu maior desejo se realizando, eu sabia. Eu a amava, como nunca havia amado nenhuma outra mulher.
Foram apenas paixões. E eu esperava não ser apenas uma paixão para Calliope.
Já faz quase uma hora, que enviei a mensagem para a morena, ela não respondeu, a pizza tinha chegado, e nada dela. Será que a assustei?
Fui tirada dos meus pensamentos, pelo barulho de batidas na porta. Olhei pelo olho mágico, é ela.
Abri a porta e sorri ao vê-la ali — Ei, que bom que chegou - dei passagem para a mesma entrar e assim ela fez. — A pizza já chegou... achei que não viria, não respondeu minhas mensagens - eu estava um pouco decepcionada por isso.
Fechei a porta e ela parou na minha frente. Ela estava inquieta, pálida e me deixando cada vez mais tensa com seu silêncio.
— Callie, você está bem? - perguntei preocupada — Você está páli...- fui interrompida
— Eu te amo! - falou de uma vez, me deixando um pouco surpresa.
Ela me ama, o que eu sinto é reciproco. Acho que fiquei muito tempo inerte em meus que esqueci de responder, deixando a morena tensa.
— Arizona, eu...- interrompi sua fala.
— Eu também te amo, Calliope - declarei e percebi que ela soltou o ar que estava preso em seus pulmões.
Seus olhos brilharam e seus lábios, curvaram-se no sorriso pelo qual sou tão apaixonada, fazendo-me sorrir também. A latina se aproximou ainda mais, selando nossos lábios. Em um beijo repleto de sentimento.
Colei nossas testas, assim que desfizemos o osculo, meu olhar encontrando o seu. Segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos.
— Isso é real? Você me ama mesmo? De verdade? Não é um sonho? - perguntei, meio incrédula e com medo de ser um sonho.
— Sim, Robbins! Não é um sonho, é verdade. - sorriu docemente — Eu te amo, Ari.
É possível, que um sorriso, rasgue a face? Eu posso acreditar que mais um pouco e isso aconteceria comigo.
— Eu te amo!
Foi a última coisa que eu disse, antes de tirarmos as roupas uma da outra e parar no quarto, nuas e completamente loucas para fazer amor.
E foi assim, incansáveis horas, desfrutando dos beijos, dos toques, dos suspiros, do clamar uma pela outra, das marcas deixadas pelos corpos como garantia de que não apenas pertencemos, mas harmonizamos uma com a outra.
— Vai ter que esconder essa marquinha aqui - ela riu tocando meu pescoço.
Estávamos sentadas na minha cama, comendo a pizza que já estava fria. Nós corpos cobertos pelo fino lençol.
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A Latina
FanfictionSeattle | Washington | USA Arizona Robbins: Cirurgiã pediátrica, especialista em cirurgia fetal. Criada para ser um bom homem na tempestade. Sucesso na profissão, já no amor... Relacionamento fracassado e um coração metaforicamente, partido. Mazatlá...