12. Lo mejor de mi vida eres tu.

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“Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto.”

Arizona Robbins

É engraçado como o passado, pode voltar ao nosso presente com tanta facilidade.

Meu coração apertou ao saber o que a ex da Callie fez com ela, como alguém pode ser tão canalha?!

— Me desculpe, por estragar os planos da nossa noite - Calliope disse triste.

— É... você pode compensar, comprando pizza e me dando uma massagem. - eu disse sorrindo.

— Tudo o que você quiser.

— Você não devia ter dito isso - dei um sorriso diabólico com sua resposta.

— Não devia? - questionou me puxando pela cintura.

— Não, mesmo - dei beijos no seu pescoço — Agora fará o que eu quiser.

— E o que você quer? - perguntou.

— Quero que você dance uma música latina - falei em seu ouvido.

— Quer que eu faça isso? - sorriu maliciosa e eu assenti — Droga. Ok. Me espera no quarto. Vou pedir nossa pizza.

Corri para o quarto e comecei me despir, ficando apenas de calcinha e sutiã. Esperando Calliope aparecer.

Eu tremia de ansiedade.

Alguns minutos depois e Calliope apareceu no quarto com uma caixa de pizza nas mãos e a colocou em cima do criado-mudo.

— Ok… - ela falou — Sério que quer que dance? - questionou e eu assenti. — Ok... - pegou o celular e colocou uma música, logo as primeiras batidas da música foram escutadas.

Callie ficou de costas para a cama - onde eu estava sentada - passou as mãos pelas laterais do corpo, até os cabelos, levantando os exibindo seu pescoço e soltando, se entregando a música.

Seu quadril mexendo de acordo com a batidas do refrão cantado por Shakira e Maluma.


Clan-clan-clandestino, oh
Así mismo lo quiso el destino
No busques problemas donde no los hay, los hay, los hay
Clan-clan-clandestino, oh
No te olvides que somos amigos
Yo busco problemas donde no los hay, los hay, los hay
Oh, yeah, oh
Yo busco problemas donde no los hay, los hay, los hay

Todo aquele momento era extremamente sexy, a música, a dança, mas principalmente Calliope.

A maneira como seu corpo se movia, seus movimentos calculados e bem executados, o balançar dos quadris, as ondas feitas pela sua barriga, provocavam ondas em meu íntimo

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A maneira como seu corpo se movia, seus movimentos calculados e bem executados, o balançar dos quadris, as ondas feitas pela sua barriga, provocavam ondas em meu íntimo.

O olhar. Decifrando as suas ações: prazer, sedução, desejo, entrega.

E cada uma refletia em mim.

A música foi chegando ao fim, Calliope foi parando seus movimentos lentamente, e quando ela estava prestes a parar totalmente, a surpreendi. Tomando-a para os meus braços, suas costas batendo na parede e seus lábios se juntando aos meus.

— Gostou? - ela perguntou assim que nos separamos.

Peguei sua mão e guiei para dentro da minha calcinha.

— O que você acha?

— Acho que você amou - respondeu.

— Sim, eu a.. Aaah - interrompi minha fala com um grito assim que ela me pegou no colo e me jogou na cama.

······

Acordei sentindo olhos em cima de mim.

— Bom dia, minha loirinha - Calliope disse.

— Bom dia, minha latina - respondi e ela me deu um selinho. — Você tem que parar com essa mania de me olhar dormir. - cobri meu rosto com as mãos e ela as retirou.

— Não posso evitar, você parece um anjo dormindo - acariciou meu rosto — Vamos, temos que trabalhar.

— Não, você me quebrou - fiz bico.

— Você não pareceu achar ruim ontem - revirei os olhos — Te faço relaxar no banho, vem - não precisou de mais nada para me convencer.

Minutos depois...

Depois de trocarmos algumas carícias no banho e tomarmos nosso café da manhã, fomos para o hospital, para mais um dia de trabalho.

— Tenho plantão hoje, arg - Callie resmungou ao meu lado depois de vestir o jaleco.

— Eu estava na esperança de dormirmos agarradinha hoje de novo - sussurrei em seu ouvido, enquanto íamos em direção ao balcão.

— Não me provoca, Robbins - beliscou meu quadril — É muita tenta...

— Drª. Torres? - uma voz a interrompeu. Viramos em direção e demos de cara com a ex-agua-de-salsicha-de-callie.

— Penélope? O que faz aqui? - a latina disse com a  voz já irritada.

— Serei sua residente hoje, Calliope - ela deu um sorriso malicioso.

Que porra é essa?

Callie Torres

Não
Isso só pode ser uma pegadinha, onde estão as câmeras?!

— O QUÊ? - gritei incrédula.

— Sou a nova residente do Seattle Grace - respondeu simplesmente.

— Claro que é - Arizona resmungou ao meu lado, virou para o balcão pegou o prontuário se saiu.

Olhei para Penny que tinha um sorriso debochado no rosto e me virei para ir atrás de Arizona.

— Ei, amor - chamei — Arizona! - ela parou de repente, fazendo meu corpo se chocar com o seu. Consegui manter meu equilíbrio e segurá-la também.

— Por que ela está aqui, Calliope? - perguntou assim que virou pra mim e pude notar seus olhos banhados por lágrimas.

— Eu... Eu não sei - sussurrei.

— Por que o destino é tão injusto? - olhei confusa para ela — Me fez te amar, e trouxe sua ex de volta para tirá-la de mim.

— Ei, ei, ninguém vai me tirar de você - segurei-a pelos ombros — De onde tirou isso?

— É sempre assim, quando as coisas começam dar certo pra mim, vem algo e destrói. - um soluço rasgou de sua garganta.

Segurei sua mão e a puxei para uma sala de descanso.

— Olha para mim - levantei seu rosto pelo queixo — Nada e nem ninguém irá me tirar de você, nada, me entendeu? - seus olhos eram apreensivos. — Eu amo você, Arizona Robbins. Você é a melhor coisa da minha vida. - dei-lhe um beijo suave e apaixonado, afirmando meu amor.

— Você promete?

— Sim, eu prometo. - beijei sua testa — Ninguém irá nos separar.

Nada.

“No fim das contas me sinto feliz
A tristeza não é para mim
E que me importa o que eu vivi
Se me dão o futuro eu não o quero sem ti
···
Ah não me diga não
Se esconde algo dá-me
Porque chegou a hora de estar comigo
Pois o destino assim escreveu
···
Se é amor, me abraça com vontade
Se não é, talvez seja amanhã
Estando juntos o meu mundo se enche de luz
O melhor da minha vida é você”

Xxxx
Voltamos com a programação normal, até o próximo cap.
Xoxo.

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