19. Labios Compartidos

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"A dor de te imaginar com alguém, fere do meu coração até a minha alma."

Arizona Robbins

— Não suporto a ideia de outra pessoa te tocando, Arizona...- não consegui me segurar e beijei-a.

Como eu sentia falta desses lábios. Lábios que me pertencem.

Eu já conhecia o lado ciumento de Calliope, mas a forma como ela me defendeu daquele cara e me chamou de "minha namorada".

Me inundou de lembranças e de uma enorme excitação.

Como ela pode ter um efeito tão grande sobre mim?!

— Uau... não esperava por isso - ela sussurrou, quando quebramos o ósculo.

— Eu também não suporto a ideia de você com outra, Calliope Iphegenia Torres. -  apertei os lados de suas bochechas com meus dedos, fazendo ela formar um biquinho.

— Ari.. você tá me... machucando... - soltei suas bochechas, e ela começou massageá-las, me olhando assustada.

— Você é minha, Torres! - falei decidida, puxando-a pela nuca e a beijando.

Suas mãos em minha cintura, arranhando o local e colando nossos corpos. Enviando uma forte corrente elétrica que percorreu todo o meu corpo.

— Vamos para... o meu apartamento? - a latina disse ofegante, beijando meu pescoço.

— Droga - murmurei ao me dar conta do que estava acontecendo.

Todos merecem uma segunda chance, Arizona.

Minha mente gritava.

"Nós não estamos imunes à dor, minha filha. Tão pouco estão imunes de ferir, aqueles que nos amam. Nós erramos, as pessoas erram. Isso é humano. Você merece uma segunda chance, todos merecem uma segunda chance, Arizona"

Palavras trocadas com a minha mãe há anos atrás, ecoavam em minha mente.

— Ari.. - escutei Calliope me chamar, me trazendo para a realidade.

"Uma segunda chance.."

— Lidere o caminho, Calliope... - entrelacei nossos dedos.

E com um sorriso no rosto, Calliope nos tirou do banheiro do Joe's e nos levou para o seu apartamento.

Uma segunda chance.

Callie Torres

Depois de pegarmos um táxi, e chegarmos ao meu prédio, entramos no meu apartamento aos tropeços. Motivo?

Não queríamos nos desgrudar.

Peças de roupas pelo chão, evidenciavam a nossa passagem, da entrada do meu apartamento até o meu quarto.

Peças de roupas pelo chão, evidenciavam a nossa passagem, da entrada do meu apartamento até o meu quarto

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Nossos corpos foram desgrudados no momento que paramos próximas a minha cama. Arizona me virou e me empurrou na cama. Analisei seu corpo coberto apenas pelo sutiã e uma fina calcinha.

Porra!

Como pode ser tão gostosa.

— Gostosa... - sussurrei e ela deu um sorriso de canto.

A loira levou as mãos até suas costas e retirou o seu sutiã, me privilegiando com a visão de seus seios redondinhos e seus mamilos rosados. Perfeitos.

— Deixa que eu tiro..- falei ao vê-la fazer menção de tirar a calcinha.

Me ajoelhei em sua frente, ficando frente a frente com sua intimidade, dei um beijo no local por cima do tecido e olhei em seus olhos, enegrecidos. Deslizei sua calcinha por suas pernas.

Quando tentei me aproximar de sua intimidade novamente, a loira me puxou, nossos rostos próximos, um beijo arrebatador então ela me deu.

Suas mãos arranhando minhas costas, até chegarem ao fecho do meu sutiã, fazendo a peça deslizar por meus braços.

— Ah..- um gemido contido escapou dos meus lábios, quando senti a loira abocanhar meu mamilo enquanto sua mão apalpava meu outro seio.

Excitada, puxo-a pelos cabelos, e choco nossas bocas em um beijo voraz e urgente.

Sou empurrada para a cama, e vejo a loira se aproximar como uma felina, ficando entre minhas pernas. Jogo minha cabeça para trás no momento em que sinto uma mordida em minha virilha. E logo sinto minha calcinha ser tirada do meu corpo.

Estou totalmente à mercê dessa mulher.

Suas mãos acariciando minhas coxas, seu hálito quente acertando meu sexo. E então...

— Aaa-aah - sua língua em meu íntimo.

— Não feche as pernas, amor - a loira pediu, e então começou devorar minha intimidade com sua boca quente. Sua língua trabalhando de uma forma divina.

— Mais... - supliquei.

Senti os dedos de Arizona me penetrando profundamente, me arrepiei ao reconhecer os tremores que vinham do meu ventre e incendiava todo o meu corpo.

— Não para, Ari. Por faa-aah - Arfei. Quando a língua dela tocou em meu nervo sensível.

Então o mundo explodiu em minha volta.

A loira prolongou meu prazer, sorvendo cada gota do meu prazer.

— Porra, Calliope, como eu estava com saudade de sentir o seu sabor. - deu um último beijo em minha intimidade, e subiu dando beijos pelo meu corpo até chegar em meu lábios.

— Gostosa - sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo. Sua língua deslizou pelo meu pescoço e a loira chupou meu ponto de pulso.

Gemi de dor.

— Eu vou lhe marcar, Calliope até você saber que pertence a mim. - segurou meu rosto e olhou em meus olhos — E espero que a sem sal da sua ex, também saiba disso, Torres.

Porra!

Sim! Eu pertencia totalmente a essa mulher. E ela à mim.

— E você pertence a mim, Robbins - viro meu corpo, invertendo nossas posições e ficando em cima da loira. — Agora abra essas belas pernas, pois quero lhe devorar.

— Me faça sua.

Eu faria.

E nada e nem ninguém poderá nos separar novamente.

“Outra vez minha boca insensata
Volta a cair na sua pele de mel
Volta a mim a sua boca, dói
Volto a cair dos seus peitos ao seu par de pés
····
Lábios compartilhados
Lábios divididos, meu amor
Eu não posso compartilhar os seus lábios
Que compartilho o engano
E compartilho meus dias e a dor
Já não posso compartilhar os seus lábios
Que me parta um raio
Que me enterre o esquecimento, meu amor
Mas eu não posso mais compartilhar os seus lábios
Compartilhar os seus beijos
Lábios compartilhados”

Xxxx
Voltei.
Mais um cap.
Nosso Calzona está de volta...
Mas ainda tem muita água pra rolar.
Até logo.
P.S. Votem e comentem, please
Xoxo

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