10 km

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Notas: Bem. Antes de mais nada, quero dizer que isso aqui é reflexo das porcarias idiotas que eu penso. N sou engraçada, mas uma das tags daqui é "comédia". Sim, Gerard fala palavrões compulsivamente nesta historia(o q eu amo) e sim, Frank é "casado" aqui, mas é um fdp. O primeiro parágrafo foi uma coisa que eu pensei antes de dormir [p vcs verem como minha mente merda funciona] mas toda essa "compulsão" do Gerard tem um pq e é bem triste. A história se passa em um país fictício chamado Florença. A cidade que eles moram é a Capital. Em breve teremos mais histórias dentro deste universo (q inicialmente n pensei para Frerards e sim projetos originais q eu pretendia p o próximo ano) eles vivem uma espécie de "regime moral" onde os homossexuais qdo descobertos são obrigados a serem internados e intitulados de Internos [por isso a frase na capa: "ignore o interno para não ser um Interno"] vcs sabem q minha praia é romance policial [ou não(?)] então ao longo da história, eles terão vários casos para resolver. Isso só vai parar quando o Frank for internado. Haha. Amo .(desculpa eu sou doida) so, mais uma história para vcs q eu ainda n sei onde isso vai dar.






-Então seus vagabundos? – Nenhuma resposta. – Eu sei que vocês estão me achando muito lindo – Destravou a arma, que fez um clique. – E que estão doidos pra chupar meu pau. Mas eu tenho trabalho, sabe? Se eu for tirar ele da calça, vai sair rolando por uns dez quilômetros e eu não sei se vocês vão conseguir alcançar a cabeça antes da meia noite. Então, peguem o bagulho, me deem e ponham essa porra que vocês chamam de mão na bundinha e empinem bem gostoso para que eu possa algemar vocês, ok? – Gerard falou com um cigarro na boca com um jeitão despreocupado.

Os dois jovens o encaravam boquiabertos, sem acreditar que ouviram aquele monte de porcaria sair da boca de um policial. Ele deveria ter algum problema. Talvez fosse retardado.

-Então seus puxa-prepúcio?! É pra hoje ou não?

Um deles, ainda atordoado, entregou a mochila. Ambos não passavam dos dezenove anos, o que facilitaria as coisas para Gerard, que estava longe de ser um policial considerado normal.

Enfiou os dois garotos dentro do carro, e seguiu para a delegacia. Por todo o caminho, dava batucadas no volante no ritmo da música que cantava:

- Escravos de Jó la ra la ra la rá, tira, bota, deixa o meu pau entrar, guerreiros com guerreiros fazem la la ra la rá...

Os dois garotos se entreolharam no banco de trás achando tudo aquilo surreal.

Mas não. Não se deve enganar pelo suposto bom humor de Gerard Way. Por dentro... Ah por dentro...

Não que ele fosse alguém ruim. As melhores pessoas são as mais estranhas. Mas é que... Enfim.

Do outro lado da Capital, estava Frank Iero sentado no banco de uma praça, perto do lago mais famoso daquela região. Estava ficando muito tarde, e ele tinha plena consciência disso. Algumas nuvens estavam se formando ao norte e claro que ele iria querer pegar chuva pois adorava quando as coisas soavam dramáticas na sua vida.

Ao seu lado estava alguém.

-Então é isso? Você realmente vai negar quem você é? – O outro o indagou indignado.

Seu nome era Jason. Jason alguma coisa, Frank não sabia direito.

-Sim, eu vou. – Permaneceu olhando o céu parcialmente nublado.

Jason suspirou derrotado.

-Sabe que uma hora sua realidade vai voltar, quem você realmente é. E não vai ter álcool que resolva isso.

-Me deixe com os meus problemas Jason. Eu sei me resolver. – Se mexeu desconfortável no banco de madeira. Não havia quase ninguém àquela hora no parque.

Conventional Weapons || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora