Beco dos travestidos [Parte um]

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Nota:é aquele negócio; se vc tiver com seus pais por perto/primos/irmãos.
N leiam.
Eu esqueci de avisar isso. Pq se vc começar a se mijar de rir, e alguém, assim, pegar seu celular e vê a doidera q é isso aqui
Yeah a culpa n é minha heueheue u.u




Frank estava tranquilamente em casa, tomando seu café da manhã com uma Jamia bronzeada do outro lado da mesa. O clima estava ameno, mas pensava que teria que arranjar um lugar muito escondido para guardar o presente de Gerard.

Era cor de rosa.

E tinha um "WAY" escrito em glitter.

Pensou se realmente usaria aquilo ou não. Mas se bem que não parecia ser algo tão ruim assim...

Era vinte e três centímetros de puro e grosso Gerard...

E...

Se levantou e foi ao banheiro.

***

-Você deve segurá-lo direito. Não... Assim... - A mulher ajustou o boneco em seus braços, mergulhou a mão na água e jogou sobre a barriguinha de plástico.

-Mas porque que eu tenho que ter tanto cuidado com essa pitomba aqui? Olha só, é só enfiar na água e pronto, limpou. - Gerard disse, pegando o boneco despreocupadamente e o colocando de cabeça para baixo.

-NÃO! - Com uma feição de puro horror, a mulher tomou o boneco de suas mãos. - Olhe só, você acabou de afogar o seu filho!

-Mas é só um boneco. - Ergueu as mãos no ar, como quem não está entendendo nada.

As outras mães, distribuídas em fileiras, olhavam aturdidas para Gerard. O seu nível de tédio era tão grande, que decidiu fazer um curso de cuidados maternos para ocupar o seu tempo, haja vista que seu passatempo preferido era atazanar Frank, e estava de folga.

-Mas tem que tratá-lo como se fosse seu filho. - A mulher respirou fundo, como se paciência brotasse dos pulmões e abriu um sorriso condizente, a fim de parecer gentil e mais nenhuma porcaria sair da boca de Way. - Vamos recomeçar. Este é seu filho, e ele acabou de nascer. Qual a primeira coisa que vai fazer?

-Ham... - Colocou o indicador no queixo, pendendo o corpo em uma só perna, deixando o quadril evidente e sua figura um tanto afeminado. - Sei lá? Pego o primeiro ônibus para o exterior e faço um vasectomia?

Todas esperavam uma reposta correta de Gerard. Mas nada saía correto daquela boquinha.

A mulher revira os olhos.

-Não, Gerard Way. Você põe um nome no seu filho.

-Ahhhhhhhhhhh táááááá... Entendiiiiiiiiii. - Arqueou as sobrancelhas, balançando o corpo para frente e para trás em euforia.

Ao invés de sair um "Julia" "Gabriele" ou até mesmo "João" ou "Carlos", Way soltou um:

-Aberta Demais de Oliveira.

-O que? - O que a mulher ouviu foi tão absurdo que achou que tinha ouvido errado.

-Isso mesmo que ouviu. - Aprumou o casaco na altura do peito, com um ar orgulhoso. Fitou o rosto da mulher que não parecia nada feliz. - Ué, tchutchuca, não gostou? Sabia que tu parece a minha vó? Até as pelanca são igual. A mesma cara de erosão de solo. Nossa ela usava Renew mas as rachaduras na cara dela nunca melhoraram. - Negou dramaticamente com a cabeça, cruzando os braço. - Deus a tenha, tadinha.

-Sua avó morreu foi? - A mulher fingiu que não se ofendeu. Mas seu ar era presunçoso. - E você acha que ela foi pro céu?! PORQUE VOCÊ NÃO VAI SEU CAIPIRIA DESALMADO! - Começou a tacar a boneca na cabeça de Gerard. - TOMARA QUE QUANDO MORRER! - Deu um pancada forte, agora em suas costas. - O DIABO VENHA PESSOALMENTE TE BUSCAR!

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