Nota: antes de começar, eu fiz uma piada com The Jetset Life Gonna Kill You em um trecho desse capítulo, e mudei algumas palavras do pedaço da música pra se encaixar com a minha piada grotesca. Espero não causar vômitos.
Joaquina e suas canelas de sibite baleado caminhavam enfiando os saltos na terra da floresta. Por ser muito magra, Francisca Joaquina tinha dificuldade de arrastar aquele homem mata à dentro.
Ela tinha aquela mania de lamber os lábios e dizer delícia a cada dez segundos, como se tivesse acabado de lamber um cu com cobertura de chocolate. Olhou um pouco para baixo e percebeu que a bochecha daquele indivíduo sangrava. Ela pensou em limpar mas a única coisa que queria fazer realmente era abrir o seu zíper e espiar o que havia dentro.
Porque seria muito bom ver um pau a olho nu sem o auxílio de um microscópio, como acontecia com seus ex-namorados. Teve o Horácio Pinto de Amoeba, o Leôncio Bolas de Caxumba, o Otávio Pênis de Mamilo e o Mauricinho Foice de Interrogação, com uma envergadura contorcida para a direita. Se aquilo fosse de metal e amolado, daria um ótimo aparador de grama.
Então Francisquinha pensou: porque não, né?
Ela parou no meio da escuridão e se agachou, seu uniforme de garçonete atrapalhando um pouco. Ela ouviu o cacarejar de uma coruja e o latir de uma cigarra, mas deu de ombros. Ela também pôde escutar os passos de uma cobra se aproximando. Mas deu de ombros de novo.
Arrastou cuidadosamente o ziper, que fez aquele barulho de peido agudo, e depois abriu o botão. Afastou o tecido da cueca de uma vez, e então uma grande luz dourada exalou daquele pênis, iluminando seu rosto. Um coro de vozes ecoava ao seu redor, e um violão cello tocava de forma (é)pica.
Aquela era a maior coisa que ela já tinha visto!
Como era possível ser tão brilhoso e reluzente?
Então Francisca Joaquina se inclinou para observar mais de perto.
-Hm. Delícia.
***
Impaciente, Frank olhou pela janela e viu que Gerard não estava no pátio. Como estava extremamente inseguro, saiu como um furacão, jurando que se aquele pauzudo estivesse com outra pessoa, ele arrancaria suas bolas e guardaria dentro de uma embalagem de Kinder Joy.
Ele foi até a parte da frente do motel e não encontrou nada além do seu carro estacionado. Preocupado ele deu a volta e foi direto para parte dos fundos que parecia ser mais fedorenta do que as demais. Uma sensação ruim o tomou quando ele se deu conta que Gerard não estava em lugar algum.
Instantaneamente se lembrou que mais cedo haviam ido a lanchonete. De repente ele entrou em desespero por suspeitar que Gerard poderia ser a próxima vítima.
Tomara que seu pau vire espada, pensou, já que a arma ele deixou lá no quarto do lado das quinze camisinhas Olla que vão vencer em 2021, ou seja, ele teria que aparecer para que não houvesse desperdício, né.
Mas ele sentiu um fio de esperança quando avistou no meio da terra molhada e fétida uma bituca de cigarro. Se abaixou e tocou. Era da marca Ambulance (Porque o fabricante não queria botar a foto do pau murcho atrás, então pra economizar papel ele deu duas roladas em um buraco só: o aviso também era o rótulo do produto) mas não estava sequer quente. Levantou a cabeça e encarou a mata densa e profunda. Havia um rastro, como se algo muito pesado tivesse sido arrastado. Puxou o celular do bolso e acendeu a lanterna.
Não pensem que Frank estava todo corajoso para salvar sua donzela seja lá onde quer que estivesse. Depois daquela noite iria comprar fraudas geriátricas e estocar.
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Conventional Weapons || Frerard ||
FanfictionDois policiais são obrigados a trabalharem juntos depois de migrarem para o departamento de homicídios. Frank, um homem que não respeita as leis Anti-homossexuais empregadas pelo Governo e Way um cara com sérios problemas de compulsão por palavrões...