Ela roubou meu caminhão

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Nota:  mais um capítulo com coisas idiotas. Escrito por uma pessoa idiota.


- A vida, é uma rola grossa e cruel. – Levou o cigarro até a boca. – Entrando pela sua bunda. – Gerard filosofou sentado. – Ela entra e saí, te rasgando. – Fumou o cigarro. – E depois goza bem na sua cara, pra te mostrar quem tem o poder.

-Você ainda não me disse porque está em cima da minha mesa. – Feels falou sério e de braços cruzados.

Talvez, só talvez, o maluco tenha passado dos limites. Quando chegou em sua sala, Gerard estava encolhido de lado, em posição fetal, fazendo algumas pastas de travesseiro e agarrado à própria jaqueta. Fechou a porta com força para acordar o folgado e a primeira coisa que ele disse foi "A vida é uma rola grossa e cruel entrando pela sua bunda". Mas não saiu de cima da sua mesa. Ficou sentado como uma bailarina fazendo "borboleta" na aula de Ballet.

-A vida, Feels, é uma xoxota desalmada e com dentes. – Apagou o cigarro no retrato caído da ex-mulher do delegado.

Sim ele tinha um retrato da ex-mulher na mesa.

"xoxota desalmada"

-Já entendi que você não acordou legal hoje. Agora me explique porque dormiu em cima da minha mesa. – Permaneceu com os braços cruzado e os olhos azuis sérios. – Onde está Frank, que ainda não chegou?

-Deve estar no quinto dos infernos fazendo um boquete no rabo do capeta. – Deu de ombros.

-Tá bom, me diz logo o que aconteceu. – Contornou a mesa e se sentou, colocando sua mala pasta no colo.

Gerard ponderou. Lembrou que disse para o delegado e amigo que tudo estava ótimo entre ele e Frank. Se contasse que ele tinha o beijado – e o pior, tinha correspondido, não saberia qual seria a reação de Feels. Nunca perguntou o que ele achava do sistema de Reeducação, até porque nunca foi algo de seu interesse. E na real, não sabendo qual seria a reação de Feels, algo dentro de si lutava para evitar o medo de mandar Frank para aquele lugar. Já que Gerard ouviu rumores de choques elétricos e sessões de 72Hrs de pornô gay também com choques até a pessoa desmaiar.

-Nada. É só uma bad qualquer. – Pulou da mesa e saiu da sala do delegado.

Feels fitou o retrato da ex-mulher, no qual a marca do tubo do cigarro ficou bem no meio da sua testa.

Caminhando pelo corredor, Gerard puxou o isqueiro e começou com sua mania de acender e apagar. Pensava no quanto não queria dar de cara com Frank e do quanto o cheiro do perfume de supermercado dele não havia saído de sua roupa. E de como Iero era quente e... Enfim voltou à defensiva e repetiu diversas vezes o quanto ele era um viadinho encapetado, que tentou o seduzir da pior maneira possível.

Respirou fundo antes de entrar na sala. Alguma coisa dentro de si queria muito xingar até a cor do seu fígado, mas outra coisa queria ser mais calmo e manter a calma. Mas até parece que ele iria ceder ao outro lado. Ele não era o vilão, mas também não era o bonzinho.

Como ele próprio se denominou.

Era o homem do falo de aço.

E nada o abalaria.

Nem Frank Iero.

-Mas olha só se o Francisco Antônio Cumshot não se cansou. – Entrou na sala, falando alto.

Frank, que estava pacientemente terminando os relatórios que era para GERARD fazer, apenas revirou os olhos.

-Sem brincadeira hoje, Way. Estou acabado.

Ele caminhou até sua mesa e procurou sua xícara suja da Marge Simpson. Sentou-se despreocupadamente em sua cadeira, observando os cacos na lixeira.

Conventional Weapons || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora