O Mistério De Calisto [ parte um]

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Línguas na pista de dança.

Frank agarrou os cabelos de Gerard, e este afundou os dedos em sua cintura. Sentiu toda a dureza de Way contra si, fazendo o que de mais sagrado havia no seu corpo latejar.

-Hm. Você beija muito bem... – Gemeu contra a boca dele, enquanto se roçava sensualmente nele.

- É eu sei.

Se ele é bom beijando imagine ele... Oh minha nossa ele está completamente...”

Continuaram a se beijar.

Música eletrônica. Na pista de dança.

O suor começava a brotar da pele. O calor incendiava as estranhas.

Em determinado momento, a mão de Way pousou em seu bumbum e Frank sentiu que já poderia morrer feliz e saltitante.

Mas a magia foi desfalecendo aos poucos. Gerard se afastou e o encarou meio perdido.

- O que foi? – Frank perguntou.

Ele não respondeu e deu meia volta.

***

No dia seguinte...

Gerard estava de cócoras na cadeira. Sim de cócoras. Ele estava usando, também, um Rayban para diminuir sua cara de desgraça-pós-álcool.  Frank por sua vez, estava tão encostado na cadeira que poderia escorrer à qualquer momento. Estava com uma bolsa de gelo na cabeça, um óculos aviador de 20Flamingos e um cigarro na boca.

- Qual foi Frankielyne? Tá mais escorrido que catarro... – Pegou o cigarro da sua boca e começou a tragar.

- Fala baixo, Gerard Way. Eu estou com dor de cabeça... – Frank implorou.

- Minha bola esquerda também tá doendo, ô caralha. Nem por isso eu tô sendo um saco escrotal contigo, desgraça.

- Talvez elas estejam doendo porque você não liberou o que tem dentro delas ontem à noite... E, é melhor você apagar o cigarro antes do Feells chegar.

- Que Feels chegar o que, rapaz?! Se eu quiser eu faço ele empinar e enfio esse cigarro bem no furico dele. Aqui não tem esse negócio de autoridade não.

- Ah. Você que sabe então... – Frank falou sem muito ânimo.

- Pois é Gerard. Você que sabe. – Feels entrou na sala, nitidamente mal humorado. Deu a volta na mesa e se sentou. – O que você disse que iria fazer com esse cigarro, mesmo?

- Eu disse que ia enfiar ele no seu cu.

Frank arregalou os olhos na direção de Gerard.

-Cara, cê ainda está bêbado? – Iero perguntou, meio aéreo.

Em tese, Way ainda estava sim. A Tequila Burn Bright não saía tão fácil assim do organismo.

- Claro que não né. Tu acha que um homão da porra que eu sou, vou ficar baqueado por causa de tequila?! Oxi.

- Mas que cheiro é esse?!?!?! – Feels perguntou, tapando o nariz com uma parte de seu terno azul. – Vocês tomaram banho por acaso?!

-Feels, a gente acordou em cima dos sacos de lixo de um beco. – “Estávamos agarradinhos, igual chorume e bactéria” mas claro que ele não daria os detalhes sórdidos como “minha mão dentro da calça dele” – Não lembro como fomos parar lá... – Frank procurou as respostas na superfície da mesa. Até ele ainda estava bêbado.

- É, e eu acordei todo melado. – Way falou, atraindo a atenção de Feels e Frank ao mesmo tempo. – Que foi? Tu nunca acordou com a cueca toda melada, Frank? – Perguntou.

Conventional Weapons || Frerard ||Onde histórias criam vida. Descubra agora