Gerard quer espadas

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Notas:  só pq pediram. N estranhem eu n estar respondendo a comentários. É pq ainda to sem internet e to no Wifi da minha prima kkkkkk
Bem espero que estejam gostando, amo vcs haha



Gerard andava de um jeito malandrão pelos corredores. Todos que cruzavam com ele desviavam como se ele fosse uma espécie de trambolho empatando o caminho. Frank observou muito bem esse detalhe. Também observou os olhares de piedade sobre si, quando notavam que ele era seu novo parceiro.

Estavam se encaminhando para o necrotério, para analisar o corpo e pegar o relatório do médico legista. Entraram no elevador.

-Suas piadas são péssimas. – Frank falou pela primeira vez.

Gerard se virou para olhá-lo, como uma cara de quem não quer nada e disse:

-Minhas piadas sendo péssimas ou não, você continua sendo um anão.

E isso foi o suficiente para fazer Iero ficar calado até passarem pela porta do necrotério.

A sala era fria. Haviam quatro macas de alumínio lado a lado. Uma pia com vários utensílios e uma mesa com vários objetos que mais pareciam ferramentas de oficina mecânica. Um armário de parede, sua cor era azul, ficava acima da pia. Um homem, comia um hambúrguer ao que escutava um rock qualquer na caixa de som. Frank observou uma caixinha de batatas fritas sobre uma das macas. Seu estômago revirou.

-Eae Torão! – Gerard falou impulsionando o corpo para sentar sobre uma das macas.

-Eae Gerd.

-Torão? – Frank balbuciou meio perdido.
O tal limpou a mão no jaleco e sorriu se aproximando ao que estendia a mão:

-Prazer, sou Raymond Toro. Mas pode me chamar de Ray.

Ray era um cara alto. Estava com os cabelos em um rabo de cavalo discreto. Seus lábios eram volumosos, mas seu sorriso de dentes alinhados o davam um ar de boa pessoa.

-Então, o que tem para nós? – Gerard perguntou balançando as pernas divertidamente.

Ray caminhou até a primeira maca, onde havia um corpo coberto por um lençol.

-Isto... – Afastou o lençol até o quadril da vítima com a destra, e com a esquerda segurava o seu hambúrguer.

-Uou! – Frank falou surpreendido. Não era a primeira vez que via um defunto, a questão era o estado daquilo.

Ray deu de ombros e deu uma generosa mordida no sanduíche enquanto olhava para o corpo dilacerado.

Era uma jovem. Corpo bonito, porém, seu rosto estava machucado por cortes profundos e avermelhados, assim como a região de sua jugular – o que provavelmente foi determinante para sua morte, e em toda região da barriga, exceto os seios.

Gerard pulou para fora da maca e se aproximou com um biquinho de admiração.

-Belos peitos. Posso pegar? – Perguntou para Ray.

-Óbvio que não né Gerard. Eu contei o número de facadas: vinte e uma. Ou seja, quem fez isso estava com muita raiva.

-E que raiva... O que mais me chama a atenção é que o corpo foi achado debaixo das arquibancadas, sendo que o circo viaja o país inteiro e provavelmente quando fossem desmontar a estrutura iriam achar o corpo. Isso se o fedor da decomposição não denunciasse de cara algo errado. – Frank comentou.

-Exatamente. – Gerard concordou, tomando um ar sério. – Talvez estivesse esperando o momento certo para fazer a desova do corpo. Mas alguém chegou antes e denunciou.

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