CAPÍTULO 18

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CHRISTOPHE ABRIU OS olhos no outro dia, com o corpo suado devido às imagens de seu sonho escaldante, em que permanecia com o corpo entrelaçado ao de Eulalia, enquanto faziam amor freneticamente. Ele sentou-se na cama e passou as mãos sobre o rosto. Até quando aquela situação duraria?

Ele levantou-se e foi em direção ao banheiro, onde pegou uma toalha felpuda e pendurou em um suporte. Embaixo dos jatos de água morna, ele pensava consigo mesmo como Eulalia era capaz de se negar dos prazeres do sexo, como ela era capaz de se negar a dormir com ele, sendo que Christophe sabia que ela também o desejava, a julgar pelas suas reações.

Ela era como um enigma e agora, ele não conseguia tirá-la da cabeça. Eulalia o desafiava como nenhuma outra mulher, com sua língua ferina e impedindo cada uma de suas investidas em conquistá-la. Mesmo assim, ele sabia que teria de pensar em alternativas, caso quisesse alcançar seus objetivos. Christophe terminou de tomar seu banho, enrolou a toalha na cintura e procurou por uma roupa para trabalhar.

Escolheu um terno azul marinho, de fabricação da Lagomarsìno Fashion, uma camisa de seda e sapatos de couro italiano. Vestiu-se e passou um perfume, apanhando seu celular e deixando o quarto em seguida. Indo até a cozinha tomar um café, ele viu Eulalia de costas preparando algo na pia e Noelle em uma cadeirinha de bebê.

- Bom dia, Eulalia. – Cumprimentou ele, sentando-se à mesa.

Ela parecia ter levado um susto e virou-se com brusquidão em direção e ele.

- Bom dia. Vai tomar café aqui? – Pediu ela, olhando para ele, mas concentrada preparando a mamadeira do bebê.

- Sim. Não queria me ver, é isso? – Ele colocou a mão sobre o queixo e passou a observá-la, seus gestos nervosos quando ele estava por perto.

- Não é isso. – Ela deu uma pausa. – Eu pensei que iria direto para o trabalho.

- Não, não. Tomo café todos os dias aqui. Sente-se e eu preparo algo, enquanto preparar a mamadeira de Noelle.

- Obrigada. – Ela sentou-se. – Eu tomei liberdade e comprei algumas baguetes e croissants na padaria aqui perto.

Ele sorriu.

- Não há problema. Eu agradeço muito. Estou com vontade de comer um pão quentinho.

Christophe levantou-se, pegou a toalha de mesa e esticou-se sobre a superfície. Em seguida, pegou algumas geleias, queijos, manteiga e colocou-os na mesa. Depois, terminou de arrumar tudo com o pratinhos, xícaras e colheres para que eles pudessem comer.

- Obrigada, eu ia tomar café depois de dar comida à Noelle. Mas, infelizmente, também tive que trocá-la e dar um banho nela.

- Como eu disse, não há problema. E como está a nossa garotinha hoje? – Ele olhou para a menina, que deu uma risadinha infantil.

- Ela está crescendo rápido. – Ela ficou com a expressão preocupada. – Posso pedir-lhe algo?

- Claro. O que quiser.

- Seria possível levá-la a um pediatra? Gostaria de fazer exames para ver se ela está crescendo bem. – Perguntou Eulalia.

- Claro que sim. Conheço um ótimo médico que poderá nos atender. Ele trabalha em um hospital particular aqui em Paris e também tem uma clínica.

- Eu acredito que esteja tudo bem com ela, mas nunca se sabe.

- Sim, está certa. Vou falar com ele hoje mesmo e marcaremos uma consulta para o mais rápido possível. – Ele tomou um gole de café e preparou um croissant com geleia para Eulalia. – E em relação ao casamento, eu creio que podemos começar a organizá-lo a partir dessa semana. Tenho vários contatos que podem nos ajudar a tornar isso mais fácil.

O Direito de Amar - Série Apaixonados e Poderosos - Livro 5 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora