Pov Autora.
Em uma noite calma que daria tudo para ser perfeita, apenas as casas e os postes a cada ponta de esquina iluminavam o bairro de classe alta, a noite estava pronta para ser declarada como a noite perfeita a não ser as nuvens carregadas que diziam sobre a tempestade que estava chegando. As casas estavam todas decoradas com o tema natalino, afinal, o natal seria logo logo, em seus jardins esbanjavam as suas decorações de renas e papéis noéis, boneco de neve e algumas luzes piscantes, o típico bairro de gente rica e mesquinha onde a única importância era sua casa muito bem decorada na época do ano.
Entre tantas casas coloridas e enfeitadas para o dia tão esperado do ano, havia uma branca que estava enfeitada simplesmente, apenas o necessário para dizer que os donos se importavam com o evento. Afinal apenas dois alphas moravam ali e ambos não tinham o bom senso para uma bela de uma decoração, eles também não estavam se importando muito com os seus vizinhos falando sobre a casa que quebra padrões.
No meio do bairro de classe alta havia uma pracinha decorada também, havia várias crianças ali, elas corriam de um lado para o outro, o lugar é preenchido por risadas das crianças que mal sabiam o que seriam ao serem maiores, crianças que sonhavam com arco-íris, unicórnios e jogar bola o máximo que pudesse, crianças inocentes que mal sabiam o que as esperava no futuro. Não importava se era tarde da noite ou não, os pais levavam seus filhos para conhecerem novos amiguinhos e se divertirem o suficiente.
Até um relâmpago passar pelas nuvens carregadas, logo uma chuva fraca caía e os pais levavam rapidamente seus filhos para casa. Na casa branca os dois alphas não se importaram com a chuva que caía, afinal estavam sentados na parte coberta do seu jardim, apreciavam a fina chuva ganhar força a cada minuto que se passava, ambos não se importavam com os sons dos trovões ou os clarões que davam no céu devido os relâmpagos, afinal, alphas não haviam dor com esse tipo de barulho, por alguma sorte tinham sorte de seus ouvidos não serem sensíveis demais, felizmente.
Os dois conversavam sobre como fariam para ver as suas famílias, ambos são casados há cinco anos e no começou foi tudo muito difícil,as famílias não aceitavam muito bem, afinal dois alphas lupus juntos não era algo tão normal na sociedade. Mas não é como se Liam e Zayn se importassem com opiniões alheias, o casamento era de ambos e não de outras pessoas, ninguém tinha haver com seus problemas e gostos.
Malik estava entre as pernas de seu marido e recebia carinho em seu cabelo, onde mais amava, o alpha poderia ter o estereótipo da sociedade alphista mas entre ele e Liam, é o mais sensível e contém insegurança, mas nada que um pouco de carinho e atenção não resolva. Claro que Payne ama mimar o moreno, se precisasse o encher de beijinhos e abraços em meio ao supermercado, faria isso sem problemas algum, pois amava o jeitinho que Zayn ficava, principalmente o sorrisinho bobo e adorável. Ambos nunca sentiram vontade de ter um ômega, eles estavam bem com o casamento desta forma mas sabiam que poderiam sentir uma necessidade de ter, talvez isso seja um probleminha.
Ambos estavam trocando carinhos com muito amor e mãos bobas envolvidas, mas a campainha tocou, Zayn murmurou triste por estar sendo interrompido mas sabia que deveria ser alguma criança que se perdeu do pai, a semana mal se iniciou e já teve três crianças desesperadas batendo em sua porta.
— Quem vai? -Perguntou distraído.
— Eu, você está com muita preguiça e com cara de quem está triste, a criança vai ficar mais chateada ainda.
— Ainda bem que me conhece, sinceramente? Deveríamos por um mapa na nossa porta onde cada criança mora, já vai ser a quarta vez Liam!
Liam gargalhou e deixou um beijo no labio do marido para então ir atender mais uma criança, como os pais eram tão irresponsáveis de deixarem suas crianças sozinhas? O alpha nunca entendeu isso e isso que mora há anos na mesma casa. Foi cantarolando até a porta, nem se deu o trabalho de olhar pelo olho mágico quem era, apenas foi abrindo, um perigo talvez.
Ao abrir a porta, um corpo pequeno caiu em seus braços, parecia estar cansado e logo estava desmaiado, ele gritou o nome do marido que logo apareceu em seu encalço. O alpha moreno estava confuso e olhava totalmente perdido para o marido levando outro homem para o sofá, tudo bem que não é hora de ciúmes, mas bem, Liam estava levando um estranho para dentro de sua casa.
— Zee, pegue uma toalha,roupas secas e cobertores,ele está muito frio.
— Você vai trocá-lo? -Perguntou arregalando os olhos.
— Não podemos deixá-lo em estás roupas molhadas. Ande logo meu amor!
O moreno logo saiu em direção ao quarto a procura de uma toalha e roupas não usadas enquanto resmungava sozinho, quando voltou para a sala, viu Liam despindo o tal ômega pálido e desmaiado, o ciúmes estava gritando alto na cabeça de Zayn, mas o moreno apenas ajudou a trocar as roupas molhadas pelas secas e se calou. Mas então Liam teve a brilhante ideia de o levar para um quarto de hóspedes e ir preparar um lanche para caso o rapaz acordasse, Zayn ficou como o guarda e não estava gostando disso, apenas o cobriu com o cobertor e se sentou em um canto do quarto.
Ômegas costumam ser mais sensíveis aos barulhos e as vezes podem sentir tanta dor a ponto de desmaiar, mas este, este não, parecia estar faminto e até mesmo podia estar com algum problema sério, pálido e magrinho? Podia ser uma anemia, talvez.
Sem esquecer da barriga que denunciava a gravidez, oh, claro, por isso que Liam o colocou para dentro de casa!
— O que vamos fazer com ele? Ele é um estranho! E se for um ladrão e esta fingindo que está desmaiado?
— Zayn, olhe para ele e veja o quão frágil é, sem dizer que está grávido.
— Vamos deixá-lo aqui e não fazer nada?!
— Vamos esperar que ele acorde.
Claro que sim, senhor Liam.
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My Alphas • Reescrita •
FanfictionEm uma noite de tempestade, a alma de três homens é enlaçada, pois Horan estava a procura de um local seguro para ele e seu filhote que estava para nascer, já Malik e Payne estavam em seu quintal, comentando sobre coisas da vida e inclusive, sobre ô...