|Capítulo Larry|

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Pov Autora.

Louis é um do melhores médicos alphas da cidade, o respeito que ele tinha por ômegas era o que mais chamava atenção e sem dizer que isso fazia com que eles tivessem confiança para se tratar com o doutor, ele era o tipo de alpha que não precisava de um companheiro, sabia se virar sozinho em todos os aspectos, ele vivia cozinhando nas horas vagas e levava as crianças para a escola apesar dele não ter nenhuma, sua mãe o chamava para levar as irmãs.

Por mais que o alpha não gostasse de manter relações com outras pessoas, ele sentia falta de alguém quando chegava em casa e não tinha o cheiro de seu amado ou as noites frias que não tinha com quem dormir, tomava remédios para dormir em seus ruts, ele não queria um ômega para apenas transar, Louis nunca foi disso.

Louis sempre ouvia seu melhor amigo  dizendo para ele procurar um ômega antes que ninguém o quisesse, o que seria bem difícil de acontecer pois o alpha herdou uma beleza exuberante e seus olhos azuis faziam qualquer um cair em seus pés.

Em um dia normal no hospital ele foi chamado para uma sala urgentemente, havia um ômega que não permitia que ninguém tocasse nele e sempre gritava ou chorava chamando sua mamãe. No começo ele havia achado que era uma criança mas se surpreendeu ao entrar no quarto e ver um ser extremamente fofo e que fez seu lobo interior rosnar para todos que tocavam no ômega, nunca havia visto um ômega com um cheiro tão bom, com os cachinhos perfeitamente enrolados e para enfeitar uma coroa de flores, seus olhinhos verdes demonstravam o medo e sua pele pálida o quanto o ômega estava mal.

— Não estão ouvindo ele? Larguem ele! -Louis rosnou.

— Doutor.. -Uma enfermeira tentou.

— Sumam daqui, andem logo.

Os enfermeiros saíram rapidamente do quarto $eixando apenas o ômega e o alpha, o garoto chorava chamando por sua mamãe e a cena fez o coração do doutor doer como se estivessem o quebrando.

— Olá pequeno ômega. -O alpha foi se aproximando aos poucos.

— Hazzy quer mamãe...

— Eu sei que você quer mas a mamãe não pode vir agora.. Eu posso lhe fazer companhia.

— Machucar Hazzy?

— Não, eu não seria louco de machucar uma preciosidade como você.

— Hazzy quer ir para casa, por favor.

— Eu preciso te examinar primeiro, okay?

— Me tocar? - Perguntou confuso.

- Sim. Não irei machuca-lo, pode ficar tranquilo.

O doutor Louis fez alguns exames em Harry e o deixou dormir enquanto os resultados não ficavam prontos, ele precisava saber como o ômega chegou e se estava sozinho, acabou descobrindo que Harry estava em um carro com a mãe e o padrasto mas os corpos dos dois haviam sumido e ficado apenas Harry sangrando, o alpha não se contentou com o que ouviu e mando uma enfermeira ligar para a polícia.

Foi para a sala de eletroencefalograma para saber se o resultado já havia saído e se o ômega havia sofrido alguma coisa em sua cabeça, o doutor que cuidava desta parte, Luke explicou que o ômega por sorte não tinha sofrido nada mas que ele tinha algo que pelo exame não dava para saber, que talvez a ala psicológica do hospital pudesse saber corretamente o que o paciente tinha, mas que Tomlinson poderia fazer algumas perguntas para saber se estava tudo bem e se Harry estivesse com fortes dores poderia ser da pancada, nada que uma noite sendo monitorado não resolvesse.

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