Quando deu 19:00, CaDu e Jô saíram para a viagem, com muito aperto no coração, já que Ayla não parava de chorar.
- Dá tchau pra eles! - Day estava com Ayla em seu colo.
- Não, quero eles aqui. - Ayla falou chorando, abraçada em Day.
- Já já eles estão de volta tá?
- Tá bom. Promete que vai passar rapidinho? - Deu o mindinho para Day.
- Prometo! - Cruzou seu mindinho com o mindinho de Ayla, fazendo um juramento.
Elas entraram na casa e só então Day percebeu a falta que eles faziam, então, decidiu animar Ayla.
- Quer brincar do que? - Perguntou para a menina que estava jogada no sofá.
- Pega-pega? - Ayla pulou do sofá animada.
- Eu sou preguiçosa, vou morrer de tanto cansar. - A menina riu.
- Então vamos assistir Monstros S.A.?
- VAMOS! - Bateu palmas.
Enquanto Ayla assistia o filme, Day aproveitou para fazer a janta. Assim que terminou elas comeram e fora para o quarto de Ayla, ficaram brincando, assistindo filmes e quando finalmente Ayla cansou e dormiu, Day foi para seu quarto e começou a cantar e tocar violão. Já que era a única coisa que relaxava ela.
~ Flashback on ~
- Você não presta Dayane. Você é um lixo. Acha mesmo que alguém como eu iria ter olhos pra você? - Deu ênfase no 'eu'. - Se toca né! Se olha no espelho, mas toma cuidado para não entrar em depressão com o que vê, Ah esqueci, você já é depressiva, então cuidado para não se matar. Se bem que não ia fazer muita diferença, só ia ter menos um lixo no mundo. - Riu sarcasticamente.
~ Flashback off~
Lágrimas começaram a rolar dos olhos de Day. Ela pegou o celular e ligou para Jô.
- Está tudo bem? - Perguntou assustado e preocupado.
- Não. Eu comecei a pensar naquilo que aconteceu e ... - Disse tentando controlar o choro.
- Oh meu amor, não fica assim. Você sabe que ela não presta. Ela não merece alguém como você. Você é inteligente, bonita, talentosa pra caralho, um mulherão da porra. Mano ela é muito otária. Ela não merece tuas lágrimas Day. Você não merece sofrer por ela. Você ainda vai encontrar alguém que te dê 0 conforto e segurança. Que te ame de verdade e que te apoie em tudo. - Um sorriso tímido surgiu nos lábios de Day.
- Obrigada. Eu precisava ouvir isso de você. - Disse secando as lágrimas.
- Relaxa meu amor. Estou sempre aqui com você. Tá?
- Tá bom. Te amo. Se cuida e cuida do CaDu por mim.
- Pode deixar meu anjo. Fica bem.
Assim que desligou a ligação Day foi tomar banho e logo após dormir.
Quatro dias se passaram, Ayla estava na escolinha e Day estava agoniada andando de um lado para o outro, ela nem tinha ido trabalhar pois estava passando mal, um aperto surgiu no peito de Day, ela não soube explicar o que estava acontecendo, até que recebe uma ligação.
- Alô? É a Dayane? - Uma voz doce soou do outro lado da linha, porém um pouco desesperada e triste.
- Sim quem está falando?
- É a Caroline, prima do CaDu. Não se desespera, mas ...
- Okay eu já estou desesperada. O que aconteceu?
- Sofremos um acidente quando estávamos chegando ai. Estamos no hospital.
- Eles estão bem? - Ela pegou sua bolsa, já chamando um Uber.
- Não sei. O médico ainda não me deu notícia. Quer anotar o endereço?
Day anotou o endereço e pediu para o motorista ir o mais depressa possível para o hospital. Quando chegou lá foi para a recepção.
○ Point Of View Day ○
- Bom dia. Gostaria de saber onde estão Carlos Eduardo Braga e João Figueiredo.
- Day? - Uma voz me chamou.
Olhei para tras e vi uma mulher, acho que era a tal da Carolzinha que o CaDu fala. Ela é muito bonita, é baixinha, tem os cabelos ruivos e cacheados. Ela é bem branquinha. Acho que tem sardas. Meu Deus ela é muito linda.
- Carol?
- Isso! Eles estão aqui. - Ela fez um gesto para eu acompanhá-la.
- Senhora precisa colocar isso. - A recepcionista me entregou um adesivo escrito "visitante", colei em minha blusa e fui seguindo a Carol.
- Como aconteceu? - Perguntei aflita.
- Foi muito rápido, o Jô estava dirigindo em uma velocidade média, na velocidade certa, ele não foi imprudente nem nada. Um caminhão invadiu a contramão e bateu no nosso carro. Mas ao contrário de mim, os meninos estavam sem cinto de segurança. A situação dos dois é grave.
Ela começou a chorar e meu coração apertou. Abracei ela e o choro ficou mais intenso.
- Vai dar tudo certo tá? - Tentei tranquilizar ela e vai que funciona comigo.
- Não vai Day. O Jô estava quase sem pulso, segundo os bombeiros. E o CaDu está em estado grave, a culpa disso tudo é minha.
- Não é culpa sua. Você não estava dirigindo o caminhão. Carol, olha aqui. - Ela me olhou. - Se eles morrerem, me promete que não vai pensar isso, porque a culpa realmente não é sua.
- É sim. Eu pedi para eles me buscarem, eu poderia ter vindo sozinha e ... - Eu a cortei.
- Carol, por favor. Não fala isso.
- Desculpa. - Ela abaixou a cabeça e eu a ergui.
- Não tem porque pedir desculpa.
- Obrigada.
- Você não tinha que fazer exames?
- Eu fiz, me liberaram logo.
- Está bem?
- É. Mais ou menos.
Ela me abraçou e ficamos assim até o médico chamar.
- Acompanhantes de Carlos Eduardo e João.
- Aqui. - Falamos ao mesmo tempo, indo em direção ao médico.
- Me chamo Frederico. Podemos conversar em minha sala? - Confirmamos com a cabeça e seguimos ele. - Sentem-se por favor. O que eu tenho para dizer não é muito agradável, mas é necessário falar.
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Rebuild Me - DayRol - Concluída
Fanfiction[ Status: Concluída. ] João e Carlos Eduardo tinham um sonho e com ajuda de Day realizaram ele e a doce Ayla nasceu. Day era madrinha de Ayla junto de Lucas, primo de Carlos. Carlos tem uma prima de 2°, Carol que é irmã de Lucas. Ela passa por algum...