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Algumas semanas se passaram e eu já tinha pago o aluguel, a escolinha da Ayla, o curso de natação dela e as contas de luz e água, óbvio que com a ajuda de Carol.

Falando nela, estamos indo cada vez melhor, nossa relação está indo para frente e estamos cada dia mais feliz. O problema é que tanto eu, quanto Carol queremos dar um passo a frente, se é que me entendem, mas sempre que rola um clima a Ayla aparece.

Era de manhã e estávamos discutindo onde iríamos passar as férias com a Ayla. Já que conseguimos tirar férias juntas e no mesmo mês em que Ayla estaria de férias da escola.

- Tô te falando Day. A Ayla vai amar a praia.

- Mas ela quer conhecer seus irmãos e seus pais, já que eles não conseguiram vir.

- Eles podem vir aqui qualquer dia. Mas ir pra praia não.

- Vocês estão brigando? - Ayla perguntou choramingando.

- Não filha. A gente te acordou?

- Não. Eu tive um sonho.

- Como foi?

- O papis acordava.

- Oh minha filha. Vem aqui. - Ela veio até o meu colo e começou a chorar.

- Mamãe.

- Oi princesa.

- Eu tô com saudade deles.

- Eu também meu amor. - Abracei ela forte e algumas lágrimas teimosas insistiram em cair.

Carol respirou fundo e vi ela entrando no quarto. O que me pareceu estranho, foi que ela entrou no quarto dela e trancou a porta. Mas ela estava dormindo só no meu quarto.

Culpada.

Era assim que ela estava se sentindo.

- Hey meu amor. A Tia Carol ainda acha que ela é culpada. Vamos fazer algo para ela parar de se sentir assim?

Ayla balançou a cabeça para cima e para baixo, confirmando a minha pergunta.

- O que podemos fazer?

- Boliche.

- Pode ser.

- Mamãe, a culpa não é da tia Carol. - Ayla falou triste.

- Eu sei meu amor.

- Vai falar com ela mamãe.

- Eu vou minha princesa.

- Posso brincar na casa do Gu? - Ela perguntou animada e eu ri.

- Pode. Vou te levar lá.

- Não precisa mamãe.

- Atapon vai achando.

Fui levar ela na casa do Gu e logo voltei para casa. Assim que cheguei vi que Carol ainda estava trancada no quarto. Bati na porta e esperei que ela abrisse.

- Oi.

- Vem aqui.

Segurei em sua mão e a guiei até a cama dela, me deitei e ela deitou ao meu lado, apoiando a cabeça em meu peito.

- Não se sinta culpada.

- É difícil Day.

- Eu sei. Mas, tenta pensar positivo. Logo, logo o CaDu sai dessa.

- Você está certa.

- Você quer ir jogar boliche mais tarde?

- Pode ser. Cadê a Ayla?

- Advinha.

- Cada do Gu. - Ela falou e riu.

- Acertou.

Depois de muito tentar finalmente consegui distrair Carol. Estávamos assistindo um filme na sala. Especificamente 50 Tons de Cinza. Eu e Carol nos olhamos toda hora, mas sempre desviamos o olhar.

- Você quer trocar de filme?

- Pergunta errada.

- Han?

- A pergunta deveria ser: "Você quer me beijar?"

- Quer?

Ela saiu do sofá que estava, caminhou até onde eu estou lentamente, sentou no meu colo e me beijou. Um beijo lento, mas intenso. Eu segurava em sua cintura e ela arranhava minha nuca e puxava alguns fios do meu cabelo. Em um movimento rápido, eu a deitei no sofá e fiquei por cima dela.

- Tá calor né?

- Demais. - Olhei para a blusa dela e olhei pra Carol, que pareceu entender o meu pedido. Pois no segundo seguinte já estava tirando sua própria blusa e a minha também.

- Você ainda me mata mulher. - Falei mordendo seu queixo.

- Por que?

- Você é perfeita.

- Para de falar e me beija logo.

- Vem aqui. - Puxei a mão dela e a levei para o quarto.

- Você quer isso? - Ela perguntou cautelosa.

- Quero. Você quer?

- Muito.

Eu fechei a porta do meu quarto, Carol já estava deitada na cama, não sei se ela está nervosa, mas eu estou. E muito.

- Você também ta sentindo uns coiso na barriga?

- Estou. - Rimos. - Estou me sentindo uma adolescente com seu primeiro amor e sua primeira vez.

- Achei que só eu tava assim. - Ela confessou.

- Quer esperar mais?

- Não, eu vou sentir isso toda vez.

Eu deitei em cima dela e comecei a beijar seu pescoço e ela segurou um gemido. Apertei forte sua cintura e a beijei, enquanto eu pressionava meu joelho em sua região mais sensível.

Carol gemia abafado entre o beijo, enquanto arranhava minha nuca. Ela afastou nossas bocas e começou a passar a mão por todo o meu corpo, enquanto eu me arrepiava aos toques dela.

- Não da para ser rápido não, baby?

- Pressa pra que Carol? - Falei fazendo uma trilha de beijos desde seus lábios até o pescoço da menor, que gemeu alto quando comecei a chupar, beijar e morder aquela região.

- Se a Ayla chegar eu te mato.

- Baby ela não vai voltar tão cedo, nada vai atrapalhar.

- Baby. - Ela gemeu manhosa quando minha mão começou a massagear seu seio.

- Gostosa.

Eu estava totalmente errada sobre que nada iria atrapalhar, pois no minuto seguinte a campainha tocou.

- Eu te odeio Dayane. - Ela levantou da cama e eu a segui, puxei sua cintura, fazendo nossos corpos colar, eu apertei sua bunda e sussurrei em seu ouvido.

- Não odeia não. Você me ama e acredite, Biazin, quando eu te pegar, você vai pedir para que eu pare.

- Duvido, se eu sento nem um guindaste me tira. - Ela mordeu minha boca e foi abrir a porta, acho que ela pegou a blusa dela no chão da sala.

Ruiva linda da porra!

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Vocês já leram "Call Me, Limns"?

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Rebuild Me - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora