{09}

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Eu e Carol levamos Ayla para a aula de natação que por algum motivo mudaram a aula dela de ontem, para hoje. Quando chegamos em casa fizemos o almoço e ficamos sentadas assistindo televisão.

- Vai me contar o pesadelo ou terei que chamar o Deusriso?

- Ele não funciona comigo. - Carol falou fingindo estar irritada.

- Aé?

- É! - Comecei a fazer cócegas nela e ela ria descontroladamente e DO NADA a bichinha comeca a fazer cócegas em mim, filha da mãe.

- Paraaaaa. - Gritei e ela continuou.

- Não vou parar não. - Ela falou e eu segurei as mãos dela, como estava por cima dela no sofá, estávamos com os rostos muito perto um do outro.

- Tudo bem, não precisa me contar o que aconteceu.

- Sonhei que perdia vocês, igual perdi João e CaDu. Eu sei se a gente se conhece a pouco tempo, mas vocês já são importantes para mim. É estranho, nunca me senti assim antes.

- Pequena. - Puxei ela e ela deitou no em cima de mim, ela começou a chorar em meus braços. - Não vai acontecer tá? Eu to aqui e a Ayla também, quer dizer, ela tá na aula de natação, mas tá aqui.

- Boba. - Ela deu um sorriso, limpando as lágrimas.

- Seu sorriso é lindo sabia?

- Sabia. - Ela se gabou e cheirou meu pescoço, eu me arrepiei. Filha da mãe é meu ponto fraco. - Descobri.

- O que?

- Teu ponto fraco. - Ela deu outro cheiro, depois um beijinho e eu automaticamente levei minhas mãos até seu cabelo e os segurei com certa força. - Não puxa o cabelo, que eu gosto.

- Safada. - Eu ri e soltei o cabelo dela.

- De santa eu só tenho a cara, baby.

- Percebi. - Dei um beijo na testa dela.

- Até quando vai fingir que não sente nada? Por que assim, tô doida pra beijar essa tua boquinha linda. - Ela falou encarando minha boca e depois passando o polegar sobre meus lábios.

- Sentir o que menina? Eu sou uma pedra.

- Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura. Você é a pedra e eu sou a água. Vou furar os sete cadeados do teu coração.

- Boa sorte Pequena Sereia.

- Obrigada Baby. - Ela sorriu e deu mais um beijo em meu pescoço.

- Jesus para de beijar meu pescoço, eu imploro. - Ela tá me deixando doida e exitada. - Carol! - Dei um gemido baixo e segurei o cabelo dela.

- Quer mesmo que eu pare? Ou quer mais? - Ela deu outro beijo. Virei e deitei por cima dela.

- Não sei, tu quer um beijo meu? - Ela fez "sim" com a cabeça, eu segurei as duas mãos dela e comecei a beijar o pescoço dela. Eu tentava fazer movimentos lentos, um pouco sexy, só para provocar ela. Quando me afastei vi ela com os olhos fechados e mordendo os lábios. - Então venha buscar. - Comecei a correr pela casa e ela ficou correndo atrás de mim, até que ela caiu.

- Torci meu pé Day. - Abaixei até ela e ela me roubou um selinho.

- Mentiu pra mim? Eu fiquei preocupada sabia?

- Desculpa. Eu já estava cansada de correr. - Ela se jogou no chão e eu sentei ao lado dela.

- Eu também. - Começamos a rir. - Já que torceu o pé... - Levantei do chão, ergui um pouco ela  e peguei ela no colo, levando ela até o sofá.

- Cê sabe que não torci o pé de verdade né?

- Sei. Só queria te carregar no colo. Tu é magrinha. Pra onde vai toda a comida que você come? Porque assim, tu é um saco sem fundo.

- Pra bunda. Eu tenho mó bundão ó.

Ela deitou de barriga para baixo e que bunda. Alguém me tira daqui antes que eu agarre essa mulher aqui mesmo. Por favor.

- Baba não, Day. - Ela virou como estava antes.

- Você é linda e não estou falando só da sua bunda, que também é maravilhosa.

- Obrigada pelos elogios. - Pisquei pra ela.

- Vamos buscar Ayla na natação?

- Bora.

A escolinha que Ayla fazia natação era a 2 quarteirões da minha casa, então fomos a pé. No caminho ficamos conversando sobre CaDu.

- E se a gente contar pra Ayla?

- Carol ela tem 5 anos, óbvio que ela quer o pai dela vivo. Eu também quero, mas não sei se ele vai acordar. E se ele não acordar?

- Hey. - Ela parou de andar e me puxou pela mão. - Vamos pensar positivo tá? Vamos juntas pro hospital, vamos decidir lá ta bom?

- Tá. Obrigada. - Fomos para a escolinha de mãos dadas. Quando chegamos conseguimos ver o finalzinho da Ayla. Eu criei uma peixinha. Quando ela saiu da piscina viu eu e Carol conversando.

- Vocês me viram nadando? - A pequena perguntou animada.

- Vimos sim. Cê nada bem hein menina. - Carol falou e logo pegou a bolsa de Ayla.

- Vamos você toma banho em casa.

Peguei ela no colo e fomos para casa, quando chegamos Ayla tomou um banho e Carol esquentou a comida. Quando Ayla saiu do banho almoçamos, logo depois lavei a louça e Carol secou e então sentamos no sofá e ficamos vendo os desenhos de Ayla. Quando olhei para Carol ela dormia sentada, puxei ela para deitar em meu colo.

- Tá apaixonada, tá apaixonada, tá apaixonada. - Ela ficou repetindo e quase me irritou, mas não tem como se irritar com essa criaturazinha.

- Hey, fala baixo, vai acordar a Carol e não estou apaixonada.

- Tá sim, você tá com cara de boba. Igual o Cristofer olha pra Anna. Eles também demoraram para perceber que se amavam, mas não se preocupe mamãe, eu gosto de abraços quentinhos e posso ser o Olaf de vocês.

- Ah entendi.

Carol me abraçou forte e começou a ficar com a respiração acelerada, ela suava frio. Estava tentando acordar ela mas ela não acordava. Depois de balançar muito ela ...

- NÃO! - Carol gritou ao acordar.

- Hey. Tá bem Pequena? - Ela olhou para Ayla como se tivesse confirmando que estava tudo bem.

- Tá sim. Vou tomar água.

- Deixa que eu pego. - Levantei do sofá e fui pegar uma garrafa de água pra ela. - Toma. - Falei entregando a garrafa na mão dela.

- Obrigada Baby. - Ela tomou a garrafa toda de água.

- Outro pesadelo?

- Uhun.

- Cê sabe que a gente tá aqui contigo né?

- Sei. Obrigada.

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