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- Aqui é a Rosana, do hospital onde o paciente Carlos Eduardo Braga está internado. Precisamos que você compareça aqui o mais rápido possível.

- Aconteceu alguma coisa?

- Desculpe, mas não podemos dar informações por telefone.

- Okay, obrigada.

Desliguei o telefone e Carol me olhou preocupada.

- Vou pegar a Ayla, vai pedindo um Uber pro hospital. Falaram para ir o mais depressa possível.

- O que aconteceu?

- Eu não sei. Mas acho que é sério.

Nem acordei a Ayla, peguei ela no colo, coloquei uma blusa sobre ela e como Carol já tinha pedido o Uber, só entramos nele e fomos direto para o hospital.

Chegando lá falamos com a recepcionista e fomos para o quarto do CaDu, quando chegamos no quarto percebi que ele não estava ali.

- Cadê ele? - Carol perguntou aflita.

- Com licença vocês não podem entrar aqui. - A enfermeira que cuida do CaDu falou.

- Onde está o paciente Carlos Eduardo? Ele estava aqui ontem.

- Senhora, ele foi transferido para outro quarto a poucas horas.

- E em que quarto ele está?

- Eu acompanho vocês.

A enfermeira nos levou até o quarto que ele estava, não entendi porque transferiram ele de quarto, mas fomos com ela. Quando chegamos lá ele estava do mesmo jeito que das outras vezes.

- Vou chamar o doutor.

A enfermeira saiu e ficamos ali paradas observando CaDu.

- Queria entender o que é tão urgente? Por que trocaram ele de quarto?

, Amor, calma.

- Não é calma, baby. Eu estou preocupada.

Ayla já tinha acordado e agora estava sentada na cama do CaDu fazendo carinho nele.

- Se acalma, Day.

Eu a abracei, dei um selinho demorado nela e escutei uma voz rouca e baixa. Eu estou ficando doida!

- Deu certo!

Carol e eu olhamos para o CaDu e ele sorria.

- O que deu certo? - Carol falou com lágrimas nos olhos.

- Meu plano e do João era juntar vocês duas, assim que a gente chegasse. Deu certo. O destino queria vocês juntas.

- Me diz que isso não é um sonho. - Fui correndo até onde ele estava e beijei a testa dele.

- Não é, Day.

- Você fez tanta falta!

- Primo!

- Ferrugem.

- Eu fiquei tão preocupada. - Vi que Carol chorava e eu não aguentei, comecei a chorar junto.

Mas sabe aquele choro de alívio? De felicidade. Então, era ele. Eu estou tão feliz que ele acordou. Meu bebezão.

- Papis eu sonhei que você acordava, aí você acordou.

- É meu amor?

- Sim! Eu sempre sonhava com você. Com você e com o papito. Eu queria que ele voltasse.

- Como assim voltasse?

Droga!

- Ayla vem aqui comigo? Rapidinho?

Rebuild Me - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora