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- Bom dia Bela Adormecida. - Carol fala enquanto me dá diversos beijos no rosto.

- Bom dia. - Segurei o rosto dela e dei um selinho.

- Eu fiz o café da manhã pra você. - Ela sorriu tímida, levanta indo até a escrivaninha e pega uma bandeja com três copos de suco de laranja, três mistos quentes e três maçãs.

- Ayla já acordou?

- Já sim mamãe. Tomei banho e já estou pronta. Só falta o café da manhã. - Ayla entrou e sentou na cama.

Tivemos um café da manhã muito agradável, até percebemos que eu estava atrasada.

-  Day, já são 5:45.

- Porra! - Levantei correndo e acabei tropeçando no cobertor, caindo de cara no chão. Carol levantou da cama e foi me ajudar.

- Você tá bem? - Ela perguntou assustada.

- Estou, porque?

- Tem sangue na sua boca. - Fui para o banheiro, não era um corte muito grande, mas estava saindo um pouco de sangue. Tomei um banho rápido e me troquei. Quando deu 6:00 em ponto Ayla já tinha pegado a van, enquanto eu e Carol esperávamos o ônibus.

Algumas horas mais tarde.

- Gente. Vou precisar da ajuda de vocês. - Fabi nos olha fazendo uma cara séria.

- Com o que? - Perguntei apreensiva.

- Vou sair com uma garota. Eu vou mais arrumadinha ou mais despojada?

- Como se sente melhor? - Carol perguntou.

- Despojada.

- A resposta está aí. - Carol falou e deu uma piscadinha para ela.

- Obrigada, anjo.

- De nada, anjo. - Fabi estava indo para a sala dela, mas voltou.

- É impressão minha ou vocês estão sorrindo mais hoje?

- Acho que impressão. - Carol falou dando os ombros.

- Vocês transaram?

- Fabiana! - A repreendi.

- O que? Foi só uma pergunta.

- Não, não transamos, Fabi. Quando isso acontecer vai ser a primeira a saber, ok? - Carol perguntou.

- Obrigada, Carol. Porque a Dayane não me conta nada. Falsa! - A última palavra foi dita diretamente para mim. Mostrei a língua pra ela e ela riu.

- Acabei a ficha. - Uma mulher, alta, de cabelos ondulados e escuros, com uma pele bem clarinha e os olhos verdes, fala entregando para Fabi a ficha, tipo um currículo diretamente para a nossa empresa.

- Obrigada. - Fabi leu algo na ficha. - Lorena.

- Eu que agradeço ...

- Fabiana!

- Obrigada, Fabiana. - Ela sorri de canto, me entrega a caneta que usou e saiu.

- Eu tô apaixonada. - Fabi fala assim que a mulher sai.

- Você fala isso pra todas as mulheres que passam aqui. - Carol falou e riu.

- Que absurdo! Eu não falo isso das tiazinhas.

- Isso aí é preconceito.

- Dayane, me erra. Tenho entrevistas a fazer.

- Vai lá Sapa.

Nós rimos e voltamos a atenção em nossos deveres. Quando deu 12:00 saimos para o almoço. Carol estava indo para o refeitório, quando a puxei indo na direção da saída.

- Não vamos comer?

- Aqui não. Vamos comer na praça de alimentação do shopping?

- Pode ser.

Levei ela pra comer comida japonesa. Quando estava dando o horário de voltarmos para o trabalho descemos, escovamos os nossos dentes e voltamos para nossa mesinha. O restante do dia passou rápido, na verdade, a semana toda passou rápido.

Sexta-Feira.

Eu e Carol estávamos no hospital, conversamos com Raquel e ela aceitou passar algumas horas com Ayla. No momento nós estávamos esperando o doutor chamar para falar sobre o CaDu, eu estava ansiosa, queria saber se meu irmãozinho tinha melhorado ou se ainda estava do mesmo jeito. Sai de meus pensamentos quando o Doutor nos chamou.

- Dayane e Caroline. Boa tarde. Podem me acompanhar?

Acompanhamos ele até sua sala, eu acho, ele estava fazendo um caminho diferente. Será que o CaDu acordou?

- Ele acordou? - Perguntei, eu queria saber logo a resposta.

- Ele teve uma grande melhora, às vezes se meche, dá sinal que vai acordar, mas até agora nada, estamos muito esperançosos com a melhora dele. Ele está bem melhor desde que chegou aqui. Eu achei que se vocês viessem aqui e conversassem com ele seria uma boa. Vocês concordam com isso?

-Claro que sim! - Carol falou por nós duas.

- Quero ver meu parceirinho.

- Saudades das piada idiotas dele. - Percebi que ela já começava a ficar triste, abracei ela de lado e dei um beijo no topo da cabeça dela.

- Vamos ver ele?

- Ele está nesse quarto. Eu vou entrar com vocês, para ver se tem alguma melhora.

- Okay.

Entramos na sala onde ele estava, ver aqueles fios conectados nele me deu um aperto no coração, ele estava um pouco pálido, os batimentos pareciam estar abaixo do normal, já que ele era sempre ligado no 220. Pensa numa pessoa que nunca para pra nada. É o CaDu, ele é a melhor pessoa que eu conheço, eu o amo tanto que nem sei o que está sendo de mim sem ele. Graças a ele que eu estou com uma casa, um emprego e viva. Eu agradeço por ter cruzado o caminho dele. Agradeço por eles terem me dado a sensação de ter um serzinho dentro de mim, hoje ela é o meu maior orgulho. Graças ao CaDu eu sou uma pessoa melhor. Detesto vê-lo assim, eu trocaria de lugar com ele facilmente.

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