Ayla voltou para casa porque queria ir ao boliche. Eu e Carol preparamos o almoço e assim que Ayla terminou de comer, ela tomou banho e se arrumou e eu juro que ela parece uma "Mine Carol". Quando Ayla terminou de se vestir eu fui tomar banho e me arrumar também, Carol foi logo depois.
- Estão prontas? - Perguntei para elas, que chegaram na sala rindo.
- Sim mamãe. Eu estou linda!
- Está muito linda, meu bebê.
- A tia Carol também está super bonita! Olha! - Ela apontou para Carol, eu ainda não tinha reparado nela. Mas ela usava uma camisa colorida e um shot jeans curtinho. Essa mulher é o significado de perfeição.
- Está nuito linda também!
- Mamãe limpa a baba que escorregou e pede o Uber logo. - Ayla falou animada.
- Abusada.
- Vamos logo.
Pedi um Uber e fomos para o shopping preferido da Ayla, lá tem boliche e uma loja gigante de brinquedos. A primeira vez que fomos lá eu, CaDu e João gastamos aproximadamente R$ 500,00 em brinquedos para a Ayla.
As vezes a saudade bate e me pega de jeito. Me sinto massacrada. Apesar de eu estar conseguindo levar, as vezes sinto que não vou aguentar mais um dia sem eles do meu lado. Eles sempre foram minha maior fortaleza e agora eu estou sem eles. Se a Carol não tivesse aqui acho que eu não aguentaria a saudade deles.
- Você está bem? - Carol perguntou e só então eu percebi que estava chorando.
- Eu estava pensando neles.
- Vem aqui. - Eu encostei minha cabeça no ombro de Carol e ficamos assim até chegar no shopping.
Paguei o motorista e fomos para o boliche. Quando chegamos lá pegamos aqueles sapatos, que na minha opinião são bem confortáveis, e escolhemos uma das "pistas".
Carol foi a primeira a jogar uma bola e ela fez strike, quando ela virou ela mandou um beijinho para mim, como se estivesse me desafiando.
Eu ajudei Ayla a jogar uma bola e logo era a minha vez. Assim como Carol consegui fazer um strike, a ruiva ficou irritada.
- Você é muito competitiva, credo.
- Eu nasci com dois garotos esfomeados, sou criada para ser competitiva, ganhar tudo, sentar na mesa do jantar antes, é a vida.
- Sinto lhe informar, mas eu sou a melhor jogadora de boliche que esse mundo já viu.
- Veremos, baby, veremos.
No fim do jogo eu e Carol empatamos e Ayla ganhou. Sim a Ayla ganhou. Ela deu um baile em nós duas.
- Eu sou a melhor. - A menina comemorava enquanto dançava.
- Não acredito que eu perdi para uma criança. - Carol cruzou os braços.
Perdeu para uma criança mas você é a própria criança quando perde.
Pensei, mas como eu amo meus dedos, evitei de falar isso para ela.
- Baby, não fica triste. Vem aqui. - Puxei ela pelo braço e dei um selinho demorado nela.
- Se eu falar que ainda estou triste eu ganho um beijo? - Ela perguntou e sorriu de canto.
- Eu acho que a tia Carol merece um montão.
- Obrigada meu amor. - Ela falou e mandou um beijinho pra Ayla que retribuiu.
- Merece um montão de beijos, meu amor. - Falei e a puxei pela cintura e logo iniciamos um beijo lento e cheio de amor.
- Vamos jantar? - Carol pergunrou assim que encerramos o beijo.
- VAMOS! - Ayla começou a pular animada, as vezes acho que minha filha é uma pulga.
Passamos a tarde toda no boliche e acho que a fome bateu novamente para Ayla e Carol. então fomos ao McDonald's porque segundo a Carol a "Ayla" gosta, mas não porque a ruivinha queria.
- Amor, eu quero um brinquedo. - Ela falou fazendo bico.
Ok, eu tenho uma filha que é uma pulga e uma namorada que tem a idade mental de uma criança.
Eu comprei os lanches e os brinquedos da Ayla e da Carol. Comemos em pura harmonia, Ayla e Carol brincavam com os brinquedinhos enquanto eu organizava as coisas da viagem. Sim, a Carol conseguiu me convencer a fazer a viagem para praia.
- Vamos embora?
- Vamos. Mamãe eu tô com sono.
- Quer ir no colo? - Ayla fez um "sim" com a cabeça e eu a peguei no colo. Chamei um Uber para irmos para casa e Ayla foi dormindo durante todo o percurso.
Quando chegamos em casa convenci Ayala a tomar um banho e logo ela estava dormindo em sua cama.
- Cansada? - Perguntei vendo que Carol estava com os olhos fechados, deitada no sofá.
- Muito! Sair com criança cansa demais.
- Isso porque você pegou a fase comportada dela. E quando ela fazia birra para tudo? Queria tudo? E se ninguém dava ela começava a gritar.
- Meu Deus!
- Até que um dia, quando ela fez isso, eu deixei ela no shopping sozinha. Na verdade eu estava escondida. Depois disso ela nunca mais fez birra.
- Coitada Day!
- Coitada nada! Ela aprendeu na marra.
Ela deu risada, quando eu ia me aproximar para dar um beijo nela, o toque do meu telefone preencheu a casa e eu fui atender. Quem me ligaria às nove horas da noite de um sábado?
Peguei meu telefone que estava em cima da mesa de centro e atendi.
- Boa noite. Gostaria de falar com Dayane Lima.
- Está falando com ela. Quem está falando?
- Aqui é a Rosana, do hospital onde o paciente Carlos Eduardo Braga está internado. Precisamos que você compareça aqui o mais rápido possível.
Estão gostando?
Então não sei quando vou voltar a atualizar de novo, comecei com os medicamentos contra a depressão sexta-feira e demora um pouco até acostumar, eu não estou muito boa para escrever ainda, mas assim que eu ficar melhor eu volto a postar okay?
Desculpe pelos erros ortográficos, se tiver algum aí, me avisa e eu arrumo depois.
Obrigada a todos.
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Rebuild Me - DayRol - Concluída
Fanfiction[ Status: Concluída. ] João e Carlos Eduardo tinham um sonho e com ajuda de Day realizaram ele e a doce Ayla nasceu. Day era madrinha de Ayla junto de Lucas, primo de Carlos. Carlos tem uma prima de 2°, Carol que é irmã de Lucas. Ela passa por algum...