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Leia as notas finais!!

Quando eu estava indo pro meu quarto ouvi a porta abrindo.

- Me empresta o teclado? Juro que não quebro ele.

- Pode pegar.

Fui para a cozinha e fiquei lá olhando pra parede. Comecei a refletir o que eu estava fazendo com a Carol, ela tem razão. Eu to gostando dela, mas preciso decidir se é isso mesmo que eu quero, para não magoar ela, na verdade não magoar mais. Eu estava indo pro meu quarto, quando ouvi ela tocar uma música da Marília Mendonça no teclado.

Deixa eu perguntar uma coisa
Não tá dando certo entre a gente?
Quem cala consente

Eu acho que deu pra entender
A minha mão já não tá mais na sua
A gente anda pela rua separados
Nem parecemos namorados

Aliança virou enfeite do dedo
A nossa cama agora é só pra dormir mesmo
E no carro parece que eu tô levando um simples passageiro

Estranho
Você me beija e minha boca estranha
O seu carinho parece que arranha
O seu abraço é tão solto, não consegue me prender

Estranho
Você me beija e minha boca estranha
O seu carinho parece que arranha
O seu abraço é tão solto, não consegue me prender

Onde eu desconheci você?

A minha mão já não tá mais na sua
A gente anda pela rua separados
Nem parecemos namorados

Aliança virou enfeite do dedo
A nossa cama agora é só pra dormir mesmo
E no carro parece que eu tô levando um simples passageiro

Estranho
Você me beija e minha boca estranha
O seu carinho parece que arranha
O seu abraço é tão solto, não consegue me prender

Estranho
Você me beija e minha boca estranha
O seu carinho parece que arranha
O seu abraço é tão solto, não consegue me prender

Onde eu desconheci você?
Onde eu desconheci você?
Estranho

Meu Deus ela canta muito. Abri a porta do quarto e ela respirou fundo, acho que não percebeu minha presença.

- Ainda tá ruim Ana. - Ela falou.

- Ruim é teu cu Caroline. Isso tá lindo. Por que não posta? Você ia fazer tanto sucesso se cantasse. - A tal da Ana falou.

- Concordo! - Falei ainda da porta do quarto.

- Porra que susto Dayane! - Caroline colocou a mão no peito. - Vem. - Ela me chamou e eu fiquei do lado dela.

- Sei que sou feia mas não é pra tanto.

- Teu cu que você é feia Dayane. - A amiga dela falou. - Aliás, me chamo Ana.

- Oi Ana.

- A cada 5 frases que ela fala, 10 são "teu cu".

- Não fala assim de mim, não. Tu me ama Caroline.

- Não me lembra das minhas vergonhas do passado Ana.

- Nossa Caroline eu nem sou tão feia.

- Tu é minha melhor amiga cara.

- Típico de sapatão. - Eu falei baixo mas acho que elas ouviram.

- Por que?

- O que? - Assim que perguntei ela arqueou a sobrancelha. - Se tu é sapatão e nunca se apaixonou pela sua melhor amiga cê tá sendo sapatão errado.

- Já se apaixonou por alguma melhor amiga? - Ela perguntou interessada.

- Ainda não. - Falei e encarei ela, que desviou o olhar. Ela fala de mim, mas também tá fugindo.

- Ih gente até de longe eu sou vela? Credo. - A morena reclamou. Carol voltou a me encarar. - Aê namoral? Se beijem. Porque uma tá quase comendo a outra com os olhos.

- Eu tentei mas alguém só me deu um beijo na bochecha

- Tu fez uma serenata, é diferente. - Carol retrucou.

- É um pedido de beijo a moda antiga, ué! - Eu falei e ela riu.

- Então me beija.

- Tadinha da Ana, não quero deixá-la constrangida.

- Desligando em 3, 2 e 1. - Ela falou e desligou a chamada.

- Vem cá ruiva. Quero conversar sério contigo.

Sentamos na cama dela e começamos a nos encarar.

- Se eu puder eu fico uma vida te encarando. Mas preciso falar. Eu refleti sobre o que tu me disse. Eu gosto de você e vai ser foda de esconder, até porque a gente trabalha junta e mora na mesma casa. Eu tô real gostando de você. Por favor coloca uma blusa menos decotada, não estou me concentrando.

- Desculpe. - Ela tentou puxar a blusa mais pra cima mas subiu a blusa demais. Ela puxou a blusa desesperadamente para baixo e abaixou demais. Acho que não sou a única desajeitada, amém.

- Caroline. - Eu levantei e fiquei de costas pra ela. - Se arruma.

- Essa blusa é curta e decotada. Ou eu fico com ela ou eu fico sem, não tem nem como.

- Ficar sem não seria uma péssima ideia. - Ela me virou.

- Tu quer me ver nua né Dayane?

- Sinceramente?

- Sim.

Puxei ela pela cintura, fazendo nossos corpos se colarem.

- Sabe o que eu quero?

Passei meus lábios sobre os dela.

- O que você quer? - Segurei o rosto dela e dei um beijinho no nariz, nas bochechas, na testa, no queixo, em todo o rostinho dela. - Para de enrolar e fala logo.

- Quero te deixar curiosa. (E os leitores também)

- Ah entendi.

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