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- Minha mãe adora vocês. A gente só escuta os covers e as músicas de vocês, né mãe?

- É. - Falei envergonhada.

- Tal mãe, tal filha. - Carol falou rindo, pois eu e Ayla combinamos em tudo.

- E tal namorada da mamãe.

- A gente não namora Ayla. - Falei olhando para ela, que já estava no chão.

- Porque ela não quer. - Carol "sussurrou" para Ayla e eu dei um tapa no ombro dela.

- Seriam um casal tão lindo. - Falou sorrindo.

- Lindo seria um feat de vocês com a Dayane. - Eu a olhei com uma cara feia.

- Você canta? - Dreicon perguntou.

- Não tão bem quanto a Carol. - Falei e joguei ela na minha frente.

- Canta um pouquinho ai.

- Gente, estamos em um hospital. - Falei e todos "se lembraram"

- Ih rapaz, é verdade! - Dreicon falou e rimos.

- Vocês querem ir em uma sorveteria? - Vitão perguntou.

- Pode ser. Mas vocês estão esperando ou visitando alguém? - Falei e fiquei com medo de ser muito intrometida.

- Não. Só exames de rotina do filhote. Né Felipe?

- É pai!

Quando os exames do Felipe, filho de Vitão, ficaram prontos saimos do hospital e fomos para a sorveteria. Eu estou com medo de ir lá e encontrar aquele cara de novo. Quando chegamos na sorveteria um frio invadiu meu estômago e por um segundo o mundo parou. Aquela risada. Eu conheço aquela risada. MÁRCIA. Sinto minhas pernas bambearem e em um milésimo de segundo eu estava no chão. Droga! Odeio os efeitos que ela causa em mim. Um misto de ódio e medo tomou conta do meu corpo.

- Day? - Carol me levantou assustada. - Você tá bem?

Me sentei na cadeira. Eu não conseguia dizer nada. Eu estava em choque. Fiquei ainda mais em choque quando vi Márcia vindo em minha direção.

- Dayane? Quanto tempo! - Ela falou com aquela voz cínica dela.

- O-oi. - Gaguegei e tirei forças de onde eu não tinha e fui pro banheiro o mais rápido possível.

Flashback on

- Eu te amo! Por favor fica!

- Não tem como. Aquela faculdade é o meu sonho. E vamos combinar que você não é nada na minha vida. Entre ser torturada e ficar com você prefiro ser torturada. - Cada palavra era uma facada em meu coração. Como pode? Em um dia ela diz que me ama e em outro faz isso. - Tchau Dayane! Quem sabe um dia eu sinta pena de você e volto. Só não se esqueça de mim, amorzinho.

Flashback off.

- Maldita! - Falei e soquei a porta do banheiro.

- Day? O que aconteceu? Abre a porta. - Carol falou dando três toques na porta. Droga ela estava preocupada. Sai do banheiro e olhei pra ela. - Ela é o seu trauma né?

- É.

- Quer ir embora? - Ela perguntou e fez carinho em meu rosto.

- Não! Precisamos mostrar seu talento para o Vitão e o Dreicon.

- Sua saúde mental em primeiro lugar, baby. - Ela fazia carícias em meu rosto.

- Que casal lindo! - Márcia falou assim que entrou no banheiro.

Rebuild Me - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora