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- Isso Ayla! - Carol falou e ela bateram as mãos.

- Vou deixar vocês em casa e tenho que ir encontrar meu pai. - Fabiana falou.

- Você vai encontrar ele toda sapatão assim? - Falei e lembrei que ela usava uma blusa escrito "I'm gay bitch!" e um boné preto com uma bandeira LGBT.

- Day eu não aguento mais me esconder, porque meu pai não me aceita. Ele me ama e eu amo ele, mas não vou mudar só porque ele é homofóbico! Sou lésbica mesmo e não vou me esconder. O armário é chato e sem cor!

- Aí que orgulho da minha mulher! - Falei e bati palma.

- Você deveria fazer o mesmo viu dona Dayane!

- Da última vez que tentei falar com a minha mãe ela falou que eu não era filha dela, só porque sou lésbica!

Falei e veio uma dorzinha no peito. Eu sinto tanta saudade da minha mãe, do meu pai e do meu irmão. Faz quatro anos que não tenho nenhum contato com eles.

- Faz quanto tempo isso? - Perguntou me olhando.

- Quatro anos.

- É muito tempo! - Ela arregalou os olhos.

- Pois é! Ela nunca mais me mandou nenhuma mensagem, me ligou nem nada do tipo. Eu literalmente perdi qualquer tipo de contato com ela.

- Sinto muito! - Ela abaixou a cabeça.

- Como foi contar pros seus pais que era lésbica?

- Ah foi super de boa! Meus pais são muito mente aberta. Eu me assumi junto com o Pedro.

- Ele é gay?

- Sim! Meu viado preferido ele!

- Vamos apresentar ele pro Thur? - Fabi sugeriu animada.

- Meu anjo ele mora em Porto Alegre e o Arthur é galinha!

- Mais que eu impossível! - Ela falou dando risada.

- Ninguém é mais galinha que você Fabi!

- Obrigada! - Falou se gabando. - Day nem te contei. Pega meu celular e procura por Ma Gata no Whatsapp. A gente se pegou. MEU DEUS QUE PEGADA! - Ela berrou a última frase.

- Tem criança no carro tia! - Ayla falou tampando os ouvidos.

- É tia! - Falei e quando vi a tal da "Ma Gata" eu quis matar a Fabiana. - Fabiana! Sabe aquela mulher que fudeu com toda a minha vida?

- Sei sim!

- Você está pegando ela!

- QUE? - Por um segundo ela perdeu a direção do carro mas logo tudo se estabilizou. - Eu não acredito nisso! - Ela bateu a mão no volante. - Porra só porque ela é gostosa e beija bem!

- Ela nem beija tão bem.

- Ah Day! Nisso você tem que concordar. - Fiz uma cara feia.

- Tá ela beija bem! Mas é uma desgraçada!

- Quem mamãe?

- Ninguém Ayla! Assiste o desenho aí! - Briguei com ela, que deu os ombros e voltou sua atenção no desenho.

- Chegamos! - Ela parou o carro na frente de nossa casa.

Despedimos de Fabi e entramos em casa.

- Por que você está estranha? - Falei para Carol, assim que Ayla foi pro quarto dela.

- Eu não estou estranha.

- Carol, não mente.

- Você gosta dessa Fabi? Por isso não quer ficar comigo? - Eu ri.

- Está com ciúmes?

- Estou, Dayane! - Ela falou brava.

- Por que?

- Porque você nunca disse que gostava de mim e hoje essa garota faltava te beijar!

- Carol, pra ela eu sou homem e vise-versa.

- Mesmo? - Ela fez uma carinha triste e eu a puxei pela cintura.

- Mesmo Pequena Sereia. - Dei um beijo na testa dela. - Eu gosto de você bobona.

Sussurrei no ouvido dela e vi que ela se arrepiou. Dei um beijo em seu pescoço e novamente ela se arrepiou.

- Day! - Ela gemeu baixinho. - Não faz isso!

- Por que?

- Porque eu estou louca pra te beijar e se eu te beijar não vai prestar. - Ela me encarou.

- Adoro coisas que não prestam.

- A Ayla está em casa.

- E você acha que quando o João e o CaDu queriam fazer alguma coisa eles saiam de casa? João era sedentário.

- Day! Eu não queria imaginar eles transando. - Ela fez uma cara de nojo.

- Desculpa pequena. Faço esquecer disso rapidinho. - A última frase eu sussurrei em seu ouvido.

- Dayane não brinca com o fogo!

- E se eu quiser brincar com o fogo?

Ela sorriu e saiu dali. Filha da mãe! Ótimo agora eu preciso de um banho gelado! Peguei minha toalha e fui para o banheiro. Eu estava completamente nua quando Carol entrou no banheiro.

- Desculpa! - Ela ficou nervosa e bateu a cabeça no batente da porta, quando saiu. Eu ri, tomei meu banho e fui pro quarto dela.

- Gostou? - Falei parada na porta do quarto dela.

- Do que?

- Não se faça de desentendida! Você sabe muito bem do que eu estou falando. - Falei indo em direção a cama dela. Eu subi na cama engatinhando ficando por cima dela.

- Meu Deus Dayane! Que fogo!

- Eu nem comecei a fazer nada ainda Baby!

- Esse apelido é meu! - Ela fez cara de brava, mas logo sorriu.

- Teu sorriso é tão lindo.

- O seu é mais! - Ela falou e mordeu meu lábio inferior.

- Não provoca Caroline!

- Ah você pode e eu não?

- Exato! - Falei e beijei o pescoço dela, logo depois dei um chupão, não muito forte para não ficar marca. Vi que ela segurou no lençol.

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Rebuild Me - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora